Os cinco irmãos González: Lorenzo, Murilo, Alejandro, Pablo e Juan não imaginavam que seu destino fossem se cruzar ao de cinco mulheres tão diferentes deles, mas que lhes deram uma coisa que eles pensaram que nunca poderiam ter: amor verdadeiro.
...
Acordar ao lado de Catarina o fazia sentir algo que ele nunca experimentara. Tê-la em seus braços o fez sorrir feliz e satisfeito. Ele a amava e era amado por ela. Não podia ter felicidade maior. Ela amava tudo nela, seu jeito, seu corpo, seu coração. Vê-la assim tão frágil em seus braços o fez pensar no desgraçado que a magoara. Ele seria capaz de matar o infeliz. Murilo estava decidido a ter uma conversinha com o maldito que ousara machucar sua sereia.
Murilo a sentiu se mexer e a apertou mais em seu abraço beijando a curvatura de seu pescoço. Catarina sorriu sem abrir os olhos.
- Bom dia, minha sereia. - ela abriu os olhos e se encararam.
- Bom dia, meu amor.
Murilo a beijou docemente. Depois foi ficando mais forte e urgente. O lençol que os cobria foi jogado para o alto e esquecido no chão. Seus corpos se uniram e naquela manhã os dois se amaram mais uma vez. Só gemidos de prazer e desejo eram ouvidos. Ao chegarem juntos ao clímax, Murilo se deixou cair por sobre ela.
- Eu te amo tanto, minha sereia. - ela sorriu feliz.
- Eu também te amo, meu Murilo. Nunca pensei que pudesse... - ele a interrompeu.
- Não quero que pense nunca mais no que aquele infeliz a fez acreditar. Você é a mulher mais perfeita que existe nesse mundo. - os olhos de Catarina marejaram de felicidade. - E o melhor de tudo é que essa mulher é minha.
Tomou os lábios de Catarina novamente e a surpreendeu carregando ao banheiro onde mais uma seção de amor começou.
Os dois saíram para ir ao hospital. Toda a família se encontraria lá, pois Gabriel e Olivia receberiam alta. Ao passar pelas portas do hospital de mãos dadas, Murilo a sentiu tensa. Ele a parou, segurou seu rosto.
- Não se preocupe. Ele não te fará mal nenhum. Eu estou com você. - ela sorriu ainda incomodada com a possibilidade de reencontrar quem ela não queria.
Então ele tomou seus lábios com um beijo carinhoso e apaixonado.
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- O que você está fazendo? - ela interrompeu o beijo um pouco assustada olhando para os lados.
- Te beijando. - ele riu como se tivesse respondendo o óbvio.
- Eu sei. Mas estão todos olhando.
- Não importa. Eu vou te beijar e te abraçar, andar de mãos dadas com você todas as vezes que meu coração pedir.- sorriu. - Ihhhhhh – ele ficou pensativo.
- O que foi?
- O problema é que eu vou querer fazer isso o tempo todo. - os dois riram e Murilo percebeu que ela estava mais leve.
Assim que entraram no quarto, Catarina soltou rapidamente a mão de Murilo. Todos já estavam presentes.
