3.8 Alejandro constata o óbvio

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"É melhor encarar a verdade com medo que ter medo de encarar a verdade."

Elena estava envergonhada e não sabia onde enfiar a cara

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Elena estava envergonhada e não sabia onde enfiar a cara. Ela queria fugir dali. Julía abraçava a mãe pela cintura e Alejandro estava bem próximo delas.

- Bom, nós já vamos. – disse e olhou para filha. – Dê tchau pro papai, Julía.

- Ahhhh. Eu queria ficar mais aqui. – falou chorosa.

- Seu pai tem que trabalhar, amor. – explicou a mãe.

- Vou chegar em casa cedo, filha. – ele se aproximou de Julía e beijou o topo da sua cabeça ficando bem próximo de Elena.

Eles se encararam e nenhum dos dois conseguia desgrudar os olhos um do outro. Até que o encanto foi quebrado quando Pablo entrou no escritório do irmão.

- Soube que a minha princesinha estava aqui de visita. – Julía abriu um largo sorriso.

- Tio Pablo. – pulou nos braços do tio.

- Ei, filha, você sabe que o papai é ciumento. – disse se fingindo chateado. – Mas eu continuo sendo o primeiro homem em seu coração, não é, princesa?

- Sempre, papai. – disse a filha sorrindo.

- Quero ver só quando Julía tiver um namorado se você vai continuar sendo o primeiro. – disse Pablo sorrindo.

- Eu não vou namorar nunca, tio. Então o papai sempre será o primeiro – explicou a menina.

- Muito bem, filha. – Elena enfim deu um sorriso.

- Nós já estávamos de saída, Pablo. – disse Elena. – Não queremos atrapalhar o trabalho de vocês.

- Vocês nunca atrapalham, Elena. – disse Alejandro seriamente e ela deu um sorriso sem graça.

Julía se despediu do pai e do tio, depois de Gostosura e voltaram pra casa.

- Senti um clima meio estranho entre você e Elena, mano. – comentou Pablo se sentando na cadeira em frente à mesa de Alejandro. O irmão assentiu pesaroso.

- Elena não quer mais casar. – Pablo arregalou os olhos.

- Por que?

- Disse que não quer entrar num casamento sem amor. – respondeu olhando pra baixo.

- Sinto muito, mano.

- Eu a amo, Pablo. Nunca pensei que pudesse amar uma mulher que não fosse nossa mãe ou Nana. Eu amo Elena, mas ela não me ama.

A voz de Alejandro transparecia uma tristeza que Pablo nunca presenciara no irmão sempre tão alegre e de bem com a vida.

A voz de Alejandro transparecia uma tristeza que Pablo nunca presenciara no irmão sempre tão alegre e de bem com a vida

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