Dando adeus aos irmãos González

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Lorenzo, Olivia, Gabriel e María Flor.

Era fim de tarde, o dia estava brilhante e arejado, os cinco irmãos González estavam sentados numa mesa estrategicamente montada na praia privativa da família

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Era fim de tarde, o dia estava brilhante e arejado, os cinco irmãos González estavam sentados numa mesa estrategicamente montada na praia privativa da família. A conversa se dividia entre trabalho e família até que os cinco se voltaram a olhar admirados, cada um, a sua esposa.

– Elas parecem tão inocentes, não parecem? – disse Alejandro quase incrédulo.

Lorenzo e Murilo suspiraram. Pablo e Juan sorriram.

As cinco mulheres estavam sentadas em enormes toalhas postas sobre a areia fina e branca daquela bela praia que fora testemunha do amor dos cinco irmãos por suas espetaculares mulheres.

– Eu sei. – disse Lorenzo.

– E apesar dessa inocência, elas todas... nos dobraram – completou Murilo.

- Pois é, quem diria que um dia eu estaria completamente rendido a uma mulher. – afirmou Juan.

- Às vezes me pergunto se merecemos tamanha felicidade. – concluiu Pablo.

Era bonito de se ver a amizade genuína entre as senhoras González. De algum modo elas se completavam. Olivia era a delicadeza. Catarina era alegria. Elena era a força. Serena era doçura. Valentina era a determinação. Mas se alguém ousasse mexer com a família, elas viravam verdadeiras leoas. Naquele momento, as mulheres González se deram um olhar cúmplice. A risada alta de uma delas foi ouvida primeiro, então as cinco mulheres estavam gargalhando.

– Por que será que isso sempre me deixa nervoso? - Murilo resmungou.

- Como se elas estivessem falando... – começou Alejandro.

– ... de nós? – acrescentou Lorenzo.

– Porque elas provavelmente estão. – disse Juan tranquilo com um olhar de devoção à mulher.

– Quem diria que o Juan fosse ficar tão bobão assim por uma mulher. – disse Alejandro rindo.

Juan sorriu o olhou para o carrinho de bebê duplo ao seu lado onde se encontravam suas gêmeas Rosa e Linda adormecidas.

- Parece que minha vida enfim entrou nos eixos depois que um Furacão chamado Valentina passou e mudou tudo do lugar. – afirmou olhando novamente para a esposa.

Pablo ajeitou o pequeno Miguel que se mexeu em seu peito, se aninhando numa posição mais confortável. Sua mão segurava-o pelo bumbum, de maneira protetora. Naquele momento, uma garotinha saiu de perto das mulheres e veio na direção deles. María Flor. Correu para os braços do pai.

- Minha princesinha. – disse Lorenzo suspendendo-a e lhe dando um beijo na bochecha gordinha. – Linda como a mamãe. – disse apaixonado olhando de novo para a esposa.

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