Contos Modernos (Finalizado)

4.11 O tempo sempre pode mudar a favor de Pablo

Serena acordou com braços fortes envolvendo-a e sorriu feliz a ver o homem que amava ali com ela. Se aquilo fosse um sonho, ela pediu aos céus para não acordar nunca. Serena conquistara o amor da sua vida quando nem mesmo tinha pretensões pra isso. Martina fazia parte do passado e aquele momento entre Serena e Pablo confirmava isso. Pablo a amava e ela se sentia verdadeiramente amada. E com um imenso sorriso nos lábios, a doce Serena começou a reviver a noite passada. Ela estava dolorida, mas era a dor mais gostosa de sua vida.

Pablo sorriu apaixonado. Segurou a nuca de Serena com uma das mãos e com a outra a puxou pela cintura para mais perto de si.

- Eu te amo. – disse quase como uma reverência.

E a beijou de maneira intensa e apaixonada. Suas mãos passeavam pelo corpo dela e Serena sentia um arrepio por toda a pele. Ela deu um gritinho assustado quando Pablo a levantou nos braços. Serena sorriu quando cuidadosamente ele a deitou na cama.

- Eu te amo muito, meu doce. – disse ficando em cima dela, mas sem pôr peso.

- Eu também te amo, Pablo. – ele sorriu feliz.

- Você tem certeza que quer isso?

- Nunca tive tanta certeza em minha vida. – ela disse confiante.

Com isso ele a beijou mais profundamente. Ele queria tê-la possuído antes mesmo de se descobrir apaixonado por sua esposa, mas agora que ele sabia que ela também o amava seria muito melhor. Não seria apenas sexo, mas amor. Apesar da ansiedade, ele teria que ser delicado, afinal, seria a primeira vez dela.

Cuidadosamente ele foi retirando peça por peça da roupa de Serena. E a cada peça que se livrava, Pablo depositava um beijo no local e dizia que a amava.

- Você é tão linda. – disse apreciando seu corpo nu. – E é só minha. – ela sorriu.

- Só sua. – Pablo sorriu maravilhado com aquela certeza e apressadamente retirou sua roupa.

Dando pequenos beijos e mordiscando seu pescoço, ele tocou em sua intimidade e a sentiu molhada. Serena sentiu uma onda de prazer tomar conta de todo o seu corpo a cada toque, a cada beijo do seu amado. Ela só conseguia pensar o quanto sua vida estava mais feliz depois de Pablo dizer que a amava. A partir daquele momento em que ele a faria sua, ela não conseguia calcular o prazer que era ser dele, ser amada por ele.

- Vai doer um pouco, meu doce. Avise se quiser parar. – ela assentiu.

Então tentando ser delicado, ele a penetrou fazendo Serena arfar ficando de olhos fechados. Instantaneamente ele parou.

- Quer que pare? – ela o olhou e negou.

- Quero que você me ame.

- Não quero te fazer sofrer. – ele disse num sussurro. Queria demais fazer amor com ela, mas não queria que ela sentisse aquela dor. – Eu já te fiz sofrer demais.

- Shhhhh – ela tocou com o dedo indicador nos lábios dele. – Vamos esquecer o passado, meu amor. Não estou sofrendo. – ela disse emocionada com a preocupação dele. – Isso vai passar. Eu só podia compartilhar esse momento com você. – ela o confortou acariciando seu rosto. – Porque é você que eu amo.

- Você é a mulher mais incrível, mais linda e mais doce de todo o mundo. – ela riu mediante ao exagero dele. – E essa mulher é minha. Eu te amo demais, Serena. – ela sorriu satisfeita com aquelas palavras.

Pablo voltou a se movimentar dentro dela e não parava de dizer o quanto a amava. Os dois chegaram ao clímax juntos e ele desabou sobre ela.

- Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo. – ele disse quando recuperou o fôlego. – Eu te amo.