2.7 Murilo ama Catarina

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Os dois saíram juntos do hospital e Murilo a chamou para ir até a sua casa

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Os dois saíram juntos do hospital e Murilo a chamou para ir até a sua casa. Catarina sabia o que estava implícito naquele convite, mas aceitou. A relação deles não tinha passado dos beijos. Toda vez que Catarina pensava naquele que a fez se sentir tão diminuta, ela tentava expurgar aqueles pensamentos e se dizia que Murilo era diferente.

Catarina entrou no apartamento de Murilo e achou tudo a cara dele e riu .Era uma decoração muito sóbria, onde as tonalidades pasteis prevaleciam.

- Você quer beber alguma coisa?

- Água. Estou morrendo de sede. - ele assentiu meio sem jeito e foi buscar.

Ela se sentou no enorme sofá e o esperou. Assim que Murilo chegou com o copo de água sentou ao lado de Catarina e a viu beber toda a água de uma só vez. Ela o entregou o copo e ele colocou na mesinha em frente. Os dois começaram a conversar amenidades e Murilo sempre contava algo sofre sua infância com seus irmãos a fazendo rir.

Naquele momento que via Catarina rir, ele deu-se conta que nunca experimentara aquele tipo de felicidade. Uma alegria pura e total cheia de leveza. Murilo nunca se sentira leve. Sua história de vida lhe provara que ele precisava ser forte, por isso se tornou não exigente consigo mesmo, uma pessoa que não admitia falhas. Qualquer coisa que lhe causava tal sensação foi lhe roubado ainda tão pequeno. Mas Catarina estava ali para lhe provar que a vida podia ser leve sim e ele estava adorando aquela nova descoberta. Ele estava completamente apaixonado por ela. Pela sua sereia.

Catarina parou de rir e olhou para Murilo, ela percebeu que ele lhe olhava com tanta intensidade que a fez estremecer. Então suas bocas se encontraram num beijo apaixonado e desesperado.


Os dois estavam se beijado no sofá e o beijo se tornou mais quente. Murilo tirou a camisa e Catarina pôde tocar-lhe o peitoral. Alguns poucos minutos a campainha tocava insistentemente. Os dois se separaram rapidamente e Murilo vestiu rápido a camisa e foi ver quem era. Catarina pegou o computador que estava na mesinha a frente e o ligou rapidamente, se ajeitou e colocou seus óculos. Seu coração estava acelerado, não queria ser descoberta daquela maneira.

Murilo sabia que só podia ser um dos irmãos para não ser avisado pelo porteiro que alguém subia. Abriu a porta e deu de cara com Alejandro.

- O que você está fazendo aqui? - falou Murilo sem muita paciência.

- Sempre um encanto de simpatia esse meu irmão.

Ele não esperou um convite do irmão e adentrou a sala dando de cara com Catarina.

- Catarina! Você por aqui? A essa hora? – Alejandro chegava já todo falante e sentou bem próximo a ela.

- Estávamos trabalhando, Alejandro. Muita coisa pendente. – ela tentava disfarçar mas seu coração dava saltos dentro do peito.

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