Os cinco irmãos González: Lorenzo, Murilo, Alejandro, Pablo e Juan não imaginavam que seu destino fossem se cruzar ao de cinco mulheres tão diferentes deles, mas que lhes deram uma coisa que eles pensaram que nunca poderiam ter: amor verdadeiro.
...
Pablo segurou a nuca de Serena e passou os polegares carinhosamente em seu rosto aproximando-se para um beijo. Um beijo que foi rapidamente correspondido. Uma mistura de angústia com a possibilidade de terem se perdido com a certeza de que se amariam para sempre. A intensidade daquele beijo os levou a fazerem um amor sedentos um do outro. Os dois chegaram ao clímax do prazer cheio de amor, saudade, cumplicidade e certezas.
- Eu te amo. – ele disse ao puxá-la para deitar em seu peito.
- Me perdoa por não ter acreditado em você. – Pablo segurou o queixo de Serena para que ela o encarasse.
- Não é questão de te perdoar, meu doce. Eu sei que já te dei muitos motivos suficientes pra você ter pensado que o que Martina falou era verdade. Só me prometa, por favor, que você vai sempre acreditar no meu amor por você. – seus olhos transmitiam total sinceridade. – Eu sei que não começamos da melhor maneira possível, mas eu te amo como nunca amei mulher nenhuma, nem vou amar. – os olhos de Serena marejaram. – Prometa que sempre confiará em meu amor por você.
- Eu prometo. Eu te amo, Pablo.
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Pablo beijou tão levemente os lábios dela que parecia mais uma carícia. Depois ele a abraçou e os dois puderam se render a exaustão que tinha sido ficar longe um do outro e caíram num sono profundo.
Ficaram o dia inteiro na cama, se amando, conversando sobre o futuro e fazendo declarações de amor. No outro dia Leonel foi até o apartamento dos dois. Pablo tinha ido trabalhar e Serena ficara em casa, estava cansada.
- Leonel, que surpresa. – disse Serena ao abrir a porta.
- Vim falar de negócios. – ele deu o seu sorriso que já era tão familiar à Serena.
Ela o convidou a sentar.
- Vejo que você está feliz, não é? – ela deu um largo sorriso.
- Muito feliz.
- Que bom. Fico feliz por você. – ele lhe deu um sorriso resignado. - Eu nunca conheci ninguém como você, Serena. Uma pessoa tão transparente e autêntica. Alguém que transforma tudo que toca pra melhor. Você é tão pura e doce, mas quando preciso se transforma numa leoa. Você é linda por dentro e por fora.
- Que isso, Leonel? Também não exagera. – ela sorriu, mas ele permanecia sério.
- Pablo teve muita sorte em te encontrar e mais sorte ainda por você amá-lo.
- Eu não sou essa pessoa que você pintou agora, Leonel. Às vezes nem eu me aguento. – riu.
- Nada de modéstia comigo. – enfim ele sorriu. – Às vezes me pergunto se terei a mesma sorte que meu amigo e encontrarei uma mulher maravilhosa assim pra trilharmos juntos pelos caminhos dessa vida.
- Tenho certeza que você encontrará uma mulher maravilhosa e perfeita, Leonel. Você é um homem excepcional e um amigo extraordinário.
- Agora é você que não precisa exagerar. – riu. – Bem, vamos aos negócios. – ela assentiu. – a principal indústria de cinema daqui da Espanha me ligou hoje. – Serena franziu o cenho com interesse. – Eles querem transformar em filme o seu livro. – Serena pôs as mãos na boca. – É isso mesmo. – E ao saberem que existe a trilogia o interesse se intensificou.
