Os cinco irmãos González: Lorenzo, Murilo, Alejandro, Pablo e Juan não imaginavam que seu destino fossem se cruzar ao de cinco mulheres tão diferentes deles, mas que lhes deram uma coisa que eles pensaram que nunca poderiam ter: amor verdadeiro.
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"O pior tipo de ciúme é aquele que você sente de uma pessoa que nem é sua."
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O outro dia era sexta-feira e Elena trabalharia pela manhã na escola e a tarde ela fazia trabalho comunitário num centro dirigido a pessoas que buscavam asilo na Espanha. Ela ensinava o espanhol para que essas pessoas pudessem melhor se adaptar.
Quando deu o horário de buscar Julía, Elena o viu na porta da escola encostado em seu carro. Ele estava ainda mais bonito com o sol refletindo nele.
- Papai. - Julía correu para os braços do pai.
- Oi, princesinha. - beijou a menina.
Ele nunca poderia imaginar que ter uma filha fosse tão maravilhoso. Alejandro não cabia em si de tanta felicidade.
- Como vai, Elena? - era incrível como ele mudava ao e reportar à ela. Num momento ele estava caloroso com a filha e no outro parecia um bloco de gelo ao falar com Elena.
- Bem, obrigada. - olhou para filha. - Se divirta na casa da vovó, filha. - deu um beijo em Julía. - Nos vemos a noite.
- Mamãe, o papai pode jantar com a gente de novo? - Elena a olhou constrangida.
Ela não queria aquela aproximação toda. Tinha consciência de que a filha e o pai precisavam conviver ma não queria estar tão próxima ao homem que ainda fazia seu coração balançar. Principalmente um homem que sempre deixou claro que não sentia nada por ela além da atração física.
- A mamãe não vai ter tempo de preparar o jantar hoje, Julía. - a menina abaixou os olhinhos triste.
- Eu posso comprar o jantar. - interveio Alejandro e a menina voltou a olhar a mãe com olhos esparançosos.
- Tudo bem, então. - Elena falou vencida. - Até mais tarde. - beijou novamente a filha e se foi para o centro comunitário.
Alejandro colocou a filha no banco de trás do carro.
- Você vai adorar sua avó. Ela é bem legal, mas não faça besteira porque senão ela puxa a sua orelha.
- A mamãe disse que o nome da vovó é María Julía.
- É sim, não é legal? Julía como você.
A conversa transcorria animada. Quando chegaram todos os esperavam. Gabriel correu para abraçar a prima.
- Não é super agora sermos primos, Julía.
- Muito super, Gabriel. - todos riram.
- Julía? - chamou o pai. - Essa é a vovó. - menina sorriu para a avó.
- Mas que menina linda. - abraçou a menina e seus olhos marejaram.
- Linda como o pai.- disse Alejandro para deixar o clima mais leve.
- Ela também é modesta como o pai? - indagou Murilo.
- Totalmente. - ele respondeu. - Julía esse é o tio Murilo.
