Os cinco irmãos González: Lorenzo, Murilo, Alejandro, Pablo e Juan não imaginavam que seu destino fossem se cruzar ao de cinco mulheres tão diferentes deles, mas que lhes deram uma coisa que eles pensaram que nunca poderiam ter: amor verdadeiro.
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Lorenzo, Murilo e Alejandro estavam na sala de reuniões à espera de Pablo. Por mais que dissessem ao irmão que ele fosse para casa descansar da viagem e só aparecesse na empresa no dia seguinte, foi em vão. Pablo era extremamente responsável e já que chegava cheio de boas notícias com o acordo que fora fazer no continente asiático, queria logo compartilhar com os irmãos.
- Olhem se não é a mulher mais linda do mundo. – Alejandro mostrava aos irmãos uma foto de Elena com uma barriga enorme.
- Pra mim, a mulher mais linda do mundo é Olivia. – disse Lorenzo sorrindo.
- E pra mim é Catarina. – disse Murilo.
Alejandro revirou os olhos.
- Se eu sou o filho mais bonito, claro que Elena é a nora mais bonita de nossa mãe. – Lorenzo e Murilo riram com o comentário.
Alejandro não parava de olhar todas as fotos que tinha tirado da mulher na última vez que foram à casa de praia. Elena estava com quase sete meses e para ele, estava mais linda que nunca.
- Fico tão feliz por Elena ter deixado você de quatro. Pelo menos isso fez você parar de viver na libertinagem.
Alejandro olhou indignado para Murilo depois desse comentário.
- Quem está de quatro?
- O conquistador Alejandro. Conhece? – debochou Murilo.
- Que idiotice, Murilo. Eu não estou de quatro.
- Ora, mano. Estamos todos de quatro pela mulher que amamos. Não há vergonha nenhuma nisso. – apaziguou Lorenzo.
Os três irmãos caíram na gargalhada. A verdade era que os três estavam completamente rendidos ao amor daquelas mulheres. De repente a porta da sala abra abruptamente. Os três olham.
- Isso é hora de você chegar ao trabalho? – falou Murilo irritado fazendo o irmão revirar os olhos e se esparramar numa das cadeiras.
- Cheguei tarde ontem. – explicou sem muita vontade.
- Você precisa ser mais responsável, mano. Quando você começará a agir como adulto? – repreendeu Lorenzo.
- Deixem o menino. Ele tem que aproveitar a vida. – Alejandro fala condescendente.
- Ele não é mais nenhum menino, Alejandro. – disse Murilo. – Ele tem responsabilidades aqui e deve agir como um González e não como um moleque.
- Murilo está certo. – ponderou Lorenzo.
- Quando você vai resolver criar juízo, Juan? – perguntou Murilo.
- Quando ele estiver de quatro por uma mulher como nós. – disse Alejandro rindo.
- Isso nunca. – falou Juan. – Nunca vou me prender a uma mulher como vocês. Esperem isso do Pablo.
