3.6 Alejandro apenas não sabe que ama Elena

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"Quem não sabe cuidar, não merece ter."

- Nos divertimos muito às suas custas, Alejandro

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- Nos divertimos muito às suas custas, Alejandro. - disse Pierre. - Achar que meu Carlos era amante de Elena, me poupe. - os três gargalharam menos Alejandro.

- Mas não pense que só porque não sou amante de Elena darei trégua a você. Se você a tratar de maneira inadequada, eu te dou um belo sacode. Como eu devia ter te dado há sete anos, se não fosse por Elena, você teria levado uma boa surra. - ele o olhou franzindo o cenho.

Elena conduziu Alejandro até a mesa.

- Por que não me contou que ele era gay? - falou entredentes e ela deu de ombros. - Por que me fez pensar que ele era seu amante?

- Não o fiz pensar. Você deduziu. Como sempre faz.

- Agora pretende ligar para aquele imbecil do shopping?

- Não é da sua conta. - ela respondeu simplesmente e ele bufou.

- E quem inferno é Menelau e Páris? - ela gargalhou.

- Menelau era o marido de Elena de Troia que foi abandonado por ela para ficar com Páris.

- Aquele filho da puta tirou uma com a minha cara. Ah se eu pego aquele imbecil. - Elena riu. - Insinuou na minha cara que eu era Menelau e ele, Páris.

O jantar acabara tranquilo. Julía já estava adormecida no carro e os dois foram em silêncio até o celular dela tocar.

- Oi, Hugo. - o cara da associação, ele pensou apertando o volante com força.

Ela não ouvia o que Hugo falava só pensando naquelas mãos e em como elas a fizeram sentir-se acolhida anos atrás. Imaginou aquelas mãos passenado por seu corpo.

- Elena, você entendeu? - Hugo a fez voltar a realidade.

- Desculpa, Hugo, não entendi.

- Preciso que você vá a associação essa semana. Esmeralda está doente e não poderá fazer o seu trabalho. Você pode rendê-la?

- Claro, Hugo. Eu irei.

- Muito obrigado. Estou ansioso pra te ver mais que só um dia por semana. - ela ficou sem graça e nada respondeu. - Bem, até amanhã e desculpa por ligar tão tarde.

- Sem problema, Hugo. Até amanhã.

Desligaram.

- Você vai sair com ele amanhã?

- Não é da sua conta.

Ele bufou e se calou até chegarem em casa. Alejandro colocou a filha na cama. A semana se seguia. Elena ia com a filha para escola e Alejandro a buscava para ficarem juntos com a família toda a tarde. Elena foi para a associação todos os dias.

- Que cena mais fofa. - disse Alejandro como sempre fazendo graça.

Ele e a filha entraram na sala e presenciaram Murilo beijando Catarina com a mão em seu ventre protuberante.

Contos Modernos (Finalizado)Onde histórias criam vida. Descubra agora