- Você foi demitida de novo! – Davi, o amigo de Valentina falou estarrecido. – Você não se cansa disso? – ela revirou os olhos.
- Também não quero. Ser paparazzi não dá dignidade a ninguém. – disse Valentina malcriada.
- Pelo menos esse emprego fazia você pagar as suas contas. – disse Louise, a amiga de infância.
- Só pra lembrar, o aluguel vence na próxima semana. Eu e Louise podemos te ajudar esse mês, mas e os próximos? – ele disse com pesar. – Você já foi demitida de tantos empregos que eu acho que nenhum empregador vai te querer mais mediante a sua fama.
- Você tem que parar de ser tão cabeça dura, Valentina. – aconselhou Louise.
- Se vocês dois não têm nenhuma sugestão pra me ajudar, não adicionem críticas. Como eu posso me sentir bem assim?
- Ok. Ok. Vamos nos acalmar. – ponderou Davi. – Mas sinceramente, Valentina, como você conseguiu ser demitida do terceiro emprego em menos de um mês? – ele agora falou com humor. – Se você for nesse ritmo vai pro livro dos recordes. – Louise também riu e Valentina amarrou a cara.
- Há há há. Você é tão engraçadinho, Davi. Devia ser comediante e não padeiro.
- Você vai sair dessa, amiga. Sempre sai. – disse carinhosamente Louise.
Nesse instante o celular de Valentina toca. Ela olha no visor, mas não reconhece o número.
- Alô?
- Valentina Merino?
- Sim, sou eu.
- Sou Daniel Zapeda. Gerente da boate La Luna. Diana me deu seu número.
- Sim. Sim. – ela tentou não parecer tão empolgada.
- Estou precisando de garçonete pra uma festa que acontecerá hoje a noite na boate. Está interessada?
- Sim. Estou.
- Ótimo. Então te espero hoje às oito na boate.
- Certo. Estarei na hora exata na boate, senhor Zapeda.
- Aguardo-lhe.
E ao desligar o celular, Valentina fez uma dancinha da vitória.
- Louise, que boca santa. – riu.
- Arrumou outro emprego? – indagou Davi.
- Lembram da Diana?
- Sim. Aquela dançarina linda que conhecemos na festa dos seus 25 anos?
- Essa mesma, Davi. Se você não fosse tão gay pensaria que estava afim dela. – ele revirou os olhos. – Nunca vi um gay reparar tanto numa mulher bonita. – riu. – Mas, enfim, dei meu número pra ela e disse que ela me avisasse caso algo surgisse. – Davi gargalhou.
- Você não leva jeito nenhum pra dançarina.
- Eu não disse que ele está muito engraçadinho hoje. – disse Valentina franzindo o cenho. – É como garçonete.
- Ainda bem. – disse Louise e Valentina a repreendeu com o olhar. – Desculpe, amiga, mas Davi tem razão. Você é uma péssima dançarina.
Já era noite quando Juan e alguns amigos chegaram à boate La Luna. Ele tinha ido à Cidade do México a trabalho já havia três dias. Resolvera tudo o que estava relacionado a empresa e decidira ficar mais alguns dias na cidade para curtir. Conheceu esses amigos no hotel que estava hospedado. Nenhum deles era mexicano e estavam todos na cidade para farra. Os três já eram amigos e viajavam juntos pela América, todos eram chilenos. Raul, Cosmo Francisco. Cosmo que era amigo de um mexicano que estava fazendo aniversário na boate Luna, chamou os outros três.
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Contos Modernos (Finalizado)
FanfictionOs cinco irmãos González: Lorenzo, Murilo, Alejandro, Pablo e Juan não imaginavam que seu destino fossem se cruzar ao de cinco mulheres tão diferentes deles, mas que lhes deram uma coisa que eles pensaram que nunca poderiam ter: amor verdadeiro. ...