Os cinco irmãos González: Lorenzo, Murilo, Alejandro, Pablo e Juan não imaginavam que seu destino fossem se cruzar ao de cinco mulheres tão diferentes deles, mas que lhes deram uma coisa que eles pensaram que nunca poderiam ter: amor verdadeiro.
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Catarina saiu apreensiva do hospital. Ela sabia o quanto Jaime podia ser perigoso e temia por seu amado.
- O que está acontecendo, Catarina? - a pergunta de Alejandro a fez sair de seus pensamentos. - Vocês assumiram o namoro e estavam tão felizes. Até Murilo dizer que ficaria no hospital.
Ela o olhou angustiada.
- Estou começando a ficar nervoso, Catarina.
Alejandro parou o carro e a encarou.
- Diga-me.
Sua voz era séria, nem parecia que quem estava falando era Alejandro. Então Catarina lhe contou que um ex-namorado possessivo reaparecera em sua vida e que Murilo resolvera tomar suas dores e ir conversar com ele para que Jaime a deixasse em paz. Ela não lhe contaria os detalhes sórdidos daquele antigo relacionamento.
- E por que você está tão nervosa? Ele só terá uma conversinha com esse seu ex para que ele deixe a sua namorada em paz. Meu mano sabe cuidar do que é dele. - riu orgulhoso do irmão.
- Você não entende, Alejandro. Jaime é um mau caráter. Infelizmente eu só vi isso tarde demais. - olhou para o horizonte e Alejandro viu uma lágrima cair. - Eu temo por Murilo. Eu amo o seu irmão e não me perdoaria se algum mal lhe acontecesse.
- Ei... - ela o olhou com os olhos encharcados.
Alejandro a abraçou.
- Não fique assim. Tenha fé no meu irmão. Murilo sabe se defender.
Ela assentiu mas para satisfazer Alejandro. Mas seu peito ainda estava pesado. O celular de Alejandro tocou e ele desfez o abraço para atender.
- Oi, mano... Não, ainda não chegamos lá. ... Certo. Não se preocupe... Até. - desligou e olhou para a cunhada. - Era o Murilo. Ele pediu pra te levar pro apartamento dele.
Catarina suspirou aliviada. Assim que chegaram, Catarina correu para o elevador para ver logo o seu amor. Alejandro se apressou para acompanhá-la. Assim que Murilo abre a porta, Catarina lhe dá uma abraço tão apertado que se ele não fosse tão forte, certamente cairia. Ele a abraçou de volta e inalou seu perfume.
- Você está bem? - ela o olhou e perguntou. - Ele lhe fez algum mal?
- Não sou nenhum menino, meu amor. - ele sorriu. - Eu sei me defender. - então a beijou.
- Casalzinho! Eu estou aqui. - o beijo cessou.
- Obrigado por cuidar de Catarina, Alejandro.
- Meu Deus! Vai cair um temporal hoje, tenho certeza. - Catarina riu do seu exagero e Murilo rolou os olhos. - Meu mano sendo doce e gentil com seu irmão mais bonito.
- Não se acostume. - disse Murilo fazendo todos rirem.
- Mas sério, mano. Se você precisar de alguma ajuda com o ex fdp, não exite em me chamar. - Murilo assentiu. - Vou deixar os pombinhos se pegarem. - foi em direção a porta.
