cap 53

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-merda...- digo com a mão na cabeça.

Vejo ele me... analisando ?....

- ora, ora, ora, vejo que já foi rejeitada, não é mesmo?- ele diz em tom de deboche.

- isso não é da sua conta- digo me dirigindo a saída.

- acho que nem o seu companheiro te aguentou  não é mesmo ?- ele diz e solta uma ridadinha.

Pego minha arma e encosto na sua testa.

- posso dizer a mesma coisa- digo e aperto do gatilho.

- livrem-se do corpo- digo e saio do porão.

Precisava avisar ao meu pai... ele precisava saber.

- vamos avisar ao meu pai, ele saberá o que fazer- digo.

- vamos- ela diz.

- agora é que a treta começa- diz Ju.

Eu: modelo 1 + suporte para arma da coxa

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Eu: modelo 1 + suporte para arma da coxa.

Ju: modelo 4 + suporte para arma na coxa

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Ju: modelo 4 + suporte para arma na coxa.

Ju: modelo 4 + suporte para arma na coxa

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Angi:modelo 1 + arma da bota.

(...)

Entramos no carro e fomos a caminho da alcatéia.

Só abaixo o vidro do carro e os guardas abrem o portão.

Assim que saio do carro vejo David discutindo com o meu pai, chego perto dos dois com as meninas atrás de mim, ignorando totalmente o David.

- pai...- digo o abraçando.

-filha que saudade- ele me abraça forte.

- Emy...- David se aproxima mas eu pego minha arma e aponto na sua cabeça.

- se você se aproximar mais um pouquinho, eu atiro a sua cabeça,raposa- falo com desgosto.

- Emy, não se esqueça que temos um propósito aqui- diz Angi tocando no meu ombro, e então eu baixo a arma.

David tinha ficado chocado, aposto que nem esperava isso de mim.

Chego em casa e minha mãe estava lendo um livro e acariciando sua barriga, que já estava um pouco notável.

-mãe...- sussuro e a mesma vira-se para mim com os olhos cheios de lágrimas.

- minha filha...minha bebê- ela diz me abracando.

Meus pais foram um dos que mais sentiram a minha mudança, eles chegaram a se assutar pensando que eu poderia cair em depressão ou coisa do tipo...

- pai... precisamos conversar, e é sério- falo.

- filha, lamento informar, mas David vai precisar participar dessa conversa, ele tem uma aliança conosco- papai conta.

- contanto que a raposa fique bem longe de mim, tudo bem- falo.

Entramos no escritório do meu pai, e eu conto tudo, as meninas mostram os papéis do traficante e contamos o que o Lúpus falou.

- isso é ruim... isso é péssimo !- ele fala passando a mão nos cabelos.

- pai... precisamos achar uma cura, ou eu e as meninas tentamos achar o "chefe" disso tudo e o matamos- falo.

- não, isso não vai ajudar em nada, precisamos adiantar uma cura, os bruxos da minha alcatéia podem ajudar- diz David.

Só o som da sua voz me irrita.

- des de quando raposa opina ?- escuto Ju sussurar para Angi.

- filha, passe a noite aqui... por favor, vamos resolver isso com calma- diz o meu pai.

- pai, calma é uma coisa que eu não tenho no momento ! Minha mãe está gerando o futuro supremo! A cidade pode ser tomada a qualquer momento e você pede calma ?!- digo me levantando- eu vou cuidar disso tudo sozinha ! Já que o "supremo alfa" não está dando a mínima - digo saindo da sala.

Escuto ele me chamando mas não dou a mínima.

- e agora ?!- pergunta Ju.

- e agora que eu preciso pensar !- digo e me transformo.

Vou para a ponta de um penhasco e penso em como seria fácil acabar com tudo isso, com essa angústia que não sai do meu peito, com essa amargura que se instalou em mim...

- no que foi que eu me tornei...- sussuro com as mãos no rosto.

Pego minha arma e jogo no chão.
-no que foi que nós nos tornamos, seria a pergunta certa- Sarah.

- ah Sarah... nos deixamos levar pelo ódio e pela raiva... e agora...

- não sinta-se culpada, a culpa não é 100% nossa- Sarah.

Pego a arma e aponto para a minha cabeça.

- eu não aguento mais isso...- digo com água nos olhos.

- Emily não !- escuto uma voz famíliar e então a arma é jogada para longe.

Olho para o responsável e o mesmo já se tansformava em humano novamente.

- sempre chegando na hora errada...- falo com raiva.

-hora certa ! Você ia se matar ?! Você é louca ?! O que aconteceu com a antiga Emily ?!- ele fala segurando os meus pulsos.

- você a destruiu, David- digo e sinto ele afrouxar o aperto.

Me solto e me transformo.

Corro para a alcatéia, e minha mãe avisa que meu pai foi marcar uma reunião com o conselho.

-mãe... eu nem perguntei, como anda o meu irmãozinho ?- pergunto tocando na sua barriga.

-ah... tudo indica que ele será guloso, porque eu tenho sentido tanta fome...- ela diz fazendo carinho na barriga.

Conversamos mais um pouco, depois, eu e minhas amigas fomos nos arrumar para dormir.

Angi e Ju foram dormir na casa dos pais delas, e eu fui para o meu antigo quarto.

Tomo um banho, e coloco minha roupa de dormir.

(...)

No meio da noite, acordo suada e ofegante.

O mesmo sonho me assombra...

Vejo alguém sentado na poltrona em frente a minha cama.

- já basta você assombrar os meus sonhos, o que mais você quer ?-digo cansada.

- algo mais valioso, eu quero o seu perdão...- David diz se levantando e indo em minha direção.

Procuro minha arma no criado mudo, mas não a encontro.

- procurando isso ?- ele mostra a arma nas suas mãos,  e então a joga pela janela.

-vai embora,David-digo séria.

-Não antes de conversamos-ele diz sentando na cama.



Te Amo Meu Alpha-2° volume.Onde histórias criam vida. Descubra agora