cap 1

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Mais um dia tivera se iniciado, e como de costume, desperto com o barulho do meu "amado" despertador. Após o desligar (ou tentar), me levanto sonolenta. Eu odeio segundas feiras.
Após tomar uma ducha rápida, arrumo meus cabelos e passo uma maquiagem básica para esconder um pouco as olheiras de uma noite mal dormida. Hoje era o meu primeiro dia na nova escola, especificamente... Uma escola humana.

Que tedioso...

Após terminar de me vestir com uma calça jeans clara e uma blusa azul bem escura de mangas caídas, dou mais uma olhada para o espelho. Meu corpo tinha várias curvas e agradeço aos céus pelo tamanho dos meus peitos e da minha bunda, bendita genética!.
Pego minha mochila e saio do quarto. Enquanto desço as escadas, escuto as vozes de meus pais conversando, e o cheirinho de café fresco logo invade minhas narinas.

- bom dia - os cumprimento dando um beijo na bochecha de cada um.

Minha mãe é a mulher mais linda que eu já vi, não sei se é o fato de eu a amar tanto que faz com que eu a veja desta forma. Muitos dizem que eu herdei muitas de suas características, como minhas feições e o temperamento
embora a cor castanha do meu cabelo e o tom de azul escuro dos meus olhos eu tenha herdado da genética estupenda do meu pai, mas confesso que adoraria ter nascido com o cabelo loiro que ela tem.

Já meu pai, embora tenha um semblante sério e imponente, é um homem brincalhão e muito protetor, mas a parte do "brincalhão" se limita apenas a quem pertence ao nosso meio, já que quem o vê pela primeira vez, se deixa intimidar pelo porte físico bem definido e o olhar ríspido.
As vezes me pergunto como isso dá certo entre os dois, acho que o fato de ambos serem tão diferentes seja o motivo de ambos se completarem.

- querida, não demore muito - minha mãe fala serenamente enquanto passa geleia em um biscoito - não deve se atrasar no seu primeiro dia.

- eu sei, mãe - sorrio de leve e volto a comer minhas torradas.

- eu já vou ligando o carro - meu pai se levanta - estarei te esperando lá fora, tudo bem? - ele me olha carinhosamente.

- tudo bem - respondo. 

Após terminar de tomar café, me levanto e calço meus tênis rapidamente. Antes que eu saia, minha mãe me chama.

- Emily, espere... - minha mãe me olha preocupada - ...sei que está nervosa, mas vai dar tudo certo...- ela fala acolhedora.

- está tão na cara assim? - me refiro ao meu nervosismo.

- eu sou sua mãe, eu sempre sei de tudo  - ela se gaba.

- nunca frequentei uma escola humana. Estou meio nervosa, pelo menos na escola de lobos eu não tinha que me preocupar em esconder que eu realmente sou. E se eles não gostarem de mim? - falo aflita.

- eles vão amar você! - ela segura minhas mãos - você é uma menina maravilhosa, não há motivos para não gostarem - ela sorri.

- tudo bem - suspiro - te amo mãe.

- você sabe que eu te amo mais - ela fala brincalhona e me abraça.

O abraço dela é sem dúvida um dos meus lugares preferidos. Me despeço dela e saio da casa, indo de encontro ao carro.

(...)

- ansiosa para o primeiro dia? - meu pai pergunta batucando com os dedos no volante, de acordo com o ritmo da música.

- estou nervosa, nunca estudei em uma escola de humanos - digo pensativa observando a alcatéia ficar cada vez menor, a medida em que nos afastávamos.

- Emy, já conversamos sobre isso... - ele fala sério - é mais seguro você ficar em uma escola de humanos, se misturar sem se limitar ao nosso mundo - ele me olha de relance - Nem mesmo nossos inimigos arriscaram revelar a identidade do mundo sobrenatural.  Nunca se sabe quando nossos inimigos estarão a espreita, a escola de lobos seria o primeiro lugar que eles te procurariam. Nessa escola você estará mais segura - ele explica.

Te Amo Meu Alpha-2° volume.Onde histórias criam vida. Descubra agora