Te Amo Meu Alpha-2° volume.

cap 36

- Scott... - falo surpresa.

- olá, Emy - ele sorri galanteador.

Ah não... Esse maldito sorriso de novo não!.

Bom, digamos que no auge dos meus 15 anos eu tenha tido o que toda adolescente chama de "romance". Mas no meu caso, não teve um bom final.
Lembro-me de ter ficado em êxtase quando o garoto que eu era afim desde a quinta série tivera finalmente me olhado nos olhos, logo não demorou muito para que eu estivesse caidinha por ele. Droga, que mico!.
Tento colocar na minha cabeça que tudo aquilo não passou por um delírio da minha mente, mas acontece que o "delírio" Estava agora mesmo na minha frente com o mesmo sorrisinho de sempre. Maldito Scott e seu sorriso perfeito. Não me levem a mal, no começo era bom... Até eu descobrir que ele estava bem mais interessado em status do que em mim.

"Filha do supremo Alpha". Mas que baboseira...

O primeiro coração partido a gente nunca esquece, é aquele velho amor que serve para lembrar que nada é tão ruim, que no fim não possa piorar. O que posso dizer...?. Aqueles olhos verdes, a pele morena e o maldito corpo perfeito me faziam anotar o nome dele inúmeras vezes no meu diário, com muitos corações ao lado, é claro. Droga, eu preciso achar aquele diário, e o queimar antes que eu vire um meme!.

- eu perguntaria o que anda acontecendo na sua vida, mas... - ele dá uma risadinha - eu acho que todos sabem.

- ah é mesmo? - dou de ombros - não me atento a fofocas sem fundamento.

- soube que Leon Black foi enfeitiçado pelo encanto da sereia. Não o julgo, nem eu resisti - ele mexe nos cabelos, os arrumando para trás.

Só o movimento dos braços dele já era o suficiente para notar seus músculos. Ele com certeza não sabe o que é uma pizza a muitos meses.

- fala sério - dou uma risada irônica - você vai realmente jogar esse joguinho comigo?.

- agora me diga - ele põe as mãos no bolso e me olha malicioso - gostou da minha carta?.

- na verdade eu achei a caligrafia bem ridícula - falo tentando manter a postura - estava entediado?.

- "entendiado"? - ele me olha surpreso e em seguida me da um sorriso convencido - vai se fazer de difícil agora?.

- ah, poupe-me de seu discurso de ego - reviro os olhos - tenha uma péssima noite - dou um sorriso falso e me viro para sair.

Ele anda apressadamente e se põe na minha frente.

- você gostava de jogar comigo - ele fala baixinho próximo ao meu ouvido, me causando certo arrepio.

- vê se cresce, Scott - o empurro, o afastando de mim - eu encontrei meu companheiro - começo a andar apressadamente pelo jardim, rezando para esses malditos saltos não quebrarem. Paro bruscamente e volto a olha-lo, que para minha surpresa ainda estava com um sorrisinho convencido no rosto - e para seu governo, agora eu realmente encontrei meu companheiro -  falo com ênfase e me viro novamente.

Ele sabia como me tirar do sério. Adentro novamente na festa e avisto logo Daniel, que vinha na minha direção com duas taças que presumo eu, eram de champanhe.

- você está bem? - ele fala com humor - parece... Impaciente.

- estou bem - viro o conteúdo da taça de uma vez - na verdade, eu não poderia estar melhor.

- ok, vamos sair daqui - ele fala como se entendesse o que eu estava sentindo.

Saímos do salão e caminhamos até a uma varanda que dava vista para o jardim. Daniel fecha a porta de vidro atrás de si e se apoia no parapeito da varanda junto a mim.