A Bruxa Vampira

Capítulo 35

ELLEN RETIWEY NARRANDO.

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Estou na casa de meus pais no mundo humano, sei que esse seria um dos últimos lugares que iriam me procurar. Afinal faz um tempo que não venho aqui, na verdade desde que o Klaus e Derick entraram em minha vida. Tudo mudou quando eles apareceram, descobri que tenho um tio que quer me matar, sou destinada a um lobo e parece que ele não nutri sentimentos por mim, não sou uma humana como pensava, mas a a híbrida escolhida com várias responsabilidades e um destino traçado, minhas melhores amigas agora são seres sobrenaturais.

Perdi toda a minha vida, a vida a qual minha única preocupação era ser feliz e minha única indignação era não ser uma bruxa ou vampira. E hoje queria realmente ser apenas uma humana, era tão bom, tão mais fácil.

Volto a chorar, não apenas pelo que vi no Jardim, mas também pela vida que perdi e pelo que ainda há de vir nessa minha nova vida inesperada. Choro até dormir.

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DERICK COLD NARRANDO.

"Não, não, não, não e não!"

É a única coisa que falo desde que a Elly desapareceu pelo portal.

Ela não devia estar lá, ela não poderia ter visto aquilo e eu nem sei o que foi aquilo.

Ando de um lado pro outro enquanto o Dylan me pergunta a todo momento o que foi que eu fiz e eu apenas consigo ficar de cabeça baixa escutando todas as ofensas e ameaças que ele me faz sê eu tiver machucado ou magoado a irmã dele.

Mas não estou dando a mínima para ele. Estou preocupado é com a Ellen. Onde será que ela está? Eu preciso acha-la, preciso me explicar, preciso dela aqui segura e comigo. Ela está uma fera comigo e eu nem tenho culpa. Na verdade nem sei o porquê daquilo.

Flashback:

Eu tinha levado a Joice para o Jardim. Ela não estava se sentindo muito bem perto dos outros. Estava com medo de ataca-los, e começou a ficar muito nervosa e inquita.
A trouxe aqui para acalma-la, já que este lugar transmite uma energia calma e nos deixa mais tranqui-los.

- Uau! Isso aqui é... Lindo!
Fala impressionada.

- Sim, aqui é muito belo... E calmo.
Falo e a levo a para andar um pouco pelo Jardim.

Ficamos em silêncio apenas observando a beleza de tudo aquilo escutando o vento e os animais que ali andavam, até avistarmos um banco.

- Vamos nos sentar?
Pergunto.

- Am? Ah, tá. Claro.
Ela fala meio atrapalhada, começa a rir e eu acompanho.

- Desculpa. Eu estava distraída. A beleza desse lugar é estonteante e aqui é tão tranquilo. Me transmite calma e segurança..
Ela fala enquanto nos dirigimos ao banco.

- Realmente aqui é muito belo. Fiquei muito admirado a primeira vez que vim aqui...
Falo já sentado e olhando ao redor do Jardim. E apenas uma pessoa me vem em mente. Ellen!

A imagino correndo pelo Jardim, seu sorriso tão lindo, sua face transmitindo alegria e pureza.

- E a cada vez que venho aqui me admiro ainda mais.
Falo sorrindo e a olho.

De repente sinto algo, uma força me puxando em direção a Joice, como um imã. Não consigo me mover, não consigo falar nada. A olho suplicante, como se ela tivesse uma resposta para aquilo ou que fizesse parar. Mas ela estava do mesmo modo que eu; confusa, sem entender nada do que estava acontecendo.