Bruxa e Princesa

22K 2.2K 376
                                    

Oieeeeee... ansiosas?Pq eu to, super admito.. 

Espero que gostem do capitulo de hoje e se divirtam, surtem e principalmente..  criem teorias (amo teorias kkk)... E desculpe pelo cap pequeno 

Beijos lindas

_______________________________________________________

Relton mantinha o seu olhar na figura da jovem princesa a sua frente. Jamais lhe passara pela sua mente que Landivia pudesse existir e que abrigasse alguém bela como ela.

— Se o seu poder for útil para o reino, Lucien irá lhe escolher – A avisou calmo – Entretanto, se ele não o fizer, eu permanecerei ao seu lado. Ter alguém que possua poderes é sempre vantajoso.

Safira estava prestes a responder quando a voz de Lucien foi escutada.

— Pare de tolices, Relton.

Todos se voltaram para o rei que aparentava não possuir paciência naquele momento. O olhar de Lucien cravou em Safira e nos dois homens que permaneciam ao seu lado.

— Deves ser mais tola do que eu imaginei – Com força, Lucien agarrou o braço de Safira ao puxá-la para longe dos príncipes – O que pensa estar fazendo?

— Sobre o que estais falando? – Safira indagou ao seguir Lucien curiosa pelo seu comportamento.

—Alguém foi morta e apesar disso continua vagando pelo palácio como se não houvesse perigo.

Safira se viu sorrindo sem conseguir evitar.

—Ainda acredita que sou indefesa e preciso ser protegida.

— Não importa em que acredito – Falou sério ao soltar o seu braço e aproximar seus corpos – Deveria me escutar e me deixar protege-la.

Safira olhou para os olhos de Lucien vislumbrando preocupação, o que a fez ceder. Apenas aquela vez, se deixaria ser levada por ele.

— Sabes muito bem que sei me defender – Safira falou ao sentir a mão de Lucien em seu pulso. Sentiu o calor de seu corpo ficando surpresa por prestar tanta atenção em algo banal.

Em Landivia não importava quem me tocasse, jamais prestei atenção em algo assim. O que está acontecendo comigo?

— Não se aproxime de Relton – Lucien a advertiu com o semblante sério ao parar próximo a sua ala no palácio – Ele é perigoso.

— Todos são, Rei de Vantis – Sorriu ao se soltar dele – E tenho Celius para me proteger.

— E ele não está ao seu lado.

Safira desviou o olhar.

— Não havia percebido que a Princesa de Landivia ao perceber estar errada desviava o olhar como uma criança tola – Lucien sorriu levemente.

—Não sou uma criança!

— Obviamente que não – Sorriu malicioso ao olhar para o decote de seu vestido – Gostaria de ir ao meu jardim?

— Acreditas que eu seja um tola? – Sorriu ao encará-lo.

— Apenas se negar o meu pedido.

Safira se viu concordando ao segui-lo pelo corredor silencioso. O jardim do rei encontrava-se da mesma forma que ela se recordava, a única exceção era a presença do rei ao seu lado.

— A nobre deve estar ansiosa a sua espera – Safira falou ao se virar e tocar nos cabelos do rei que tanto lhe atraia – Não deveríamos estar aqui.

— Eu sou o rei. – Disse simplesmente ao abraça-la com força. Repousou a sua cabeça em seu ombro ao aspirar o seu aroma característico. Safira o acalmava. – Sempre cheira a flores – Comentou ao erguer o rosto e beijar o seu pescoço em seguida – Tudo em você me lembra liberdade. És uma bruxa, estou certo disso – Confessou ao repousar uma mão em sua cintura e outra em seus cabelos macios. Aproximou os seus lábios regorjizando-se ao senti-la tão próxima de si. – Não consigo parar de pensar em seus beijos, feiticeira de Landivia.

— Sinto o mesmo, rei de Vantis – Admitiu ao passar os braços pelo pescoço de Lucien e tocar em seus cabelos – É injusto que apenas eu seja beneficiada com esses encontros.

— Deveria encontrar com outras nobres? – Indagou curioso ao observar suas reações.

— Se assim desejar.

Lucien então sorriu ao beijá-la ardentemente.

Deveria ter ido até o escritório. Pensou frustrado ao acariciar seus seios até onde o decote permitia. A cada segundo ao seu lado perdia seu lado racional.

— Em Landivia, és prometida a alguém? – Lucien se viu perguntando ainda acariciando seus seios. E diante de sua negativa sorriu largamente. – Poderia se tornar a minha amante.

O semblante da princesa empalideceu ao escutar Lucien. Ela tentou sorrir antes de pisar em seu pé, e afastá-lo.

— Tornar-me a rainha de Landivia jamais foi o meu desejo, Rei Lucien, e por isso não pense tolices ao imaginar que eu poderia ser uma concubina para o seu reino.

— Concubina?

— Sim, uma amante é chamada desta forma. A única pessoa com quem compartilharei a cama será o homem que amo. Se pretende continuar com vida, não me faça tal proposta outra vez – A raiva era visível em seu olhar, e Lucien pôde perceber a frustração e decepção. Antes que ele pudesse falar algo, Safira se dirigiu para a saída a passos rápidos.

— Uma princesa tão orgulhosa quanto o rei – Sorriu levemente ao olhar para as flores – Uma rainha deve agir desta forma.

***
Melin permaneceu rezando pela alma de Vieli até escutar a porta ser aberta e avistar Lucien. O olhar dele se mostrava mais gentil, o que a fez suspirar aliviada.

— Meu rei, peço perdão pelo meu comportamento – Fez uma pequena reverencia antes de erguer os olhos e encará-lo – Rezei pela alma da jovem e agora posso lhe ser útil.

Lucien a olhou com frieza.

— Qual o motivo que a faz ansiar por ser rainha?

Melin o encarou confusa. Ninguém lhe ensinara a responder perguntas como aquela.

— Como, meu rei?

— É uma pergunta fácil. Responda – Ordenou.

— Estou cumprindo ordens – Disse sincera ao encará-lo – A forma de se obter poder é ser rainha, e é isso que busco. É isso que Suntre anseia.

— Todas sempre estão atrás de poder, me pergunto o motivo de lhe escolher. O que poderá fazer por Vantis que nenhuma delas possa?

— Rezarei por todas as aulas que estão agonizando em Vantis.

Lucien a olhou perplexo antes de gargalhar.

— Sabe o motivo pelo qual desprezo o povo do reino de Suntre? Todos falam sobre morte, mas nada fazem pelo seu próprio povo afim de mantê-los vivos. Saia deste quarto – Ordenou sério – Agora! – Gritou fazendo-a se assustar e sair correndo em direção a porta – O que diabos estou fazendo?

***
Relton suspirou cansado ao se ver enfim livre de Richiston, o qual não se afastara após Lucien levar Safira. Caminhou pelo jardim até vislumbrar o vulto pelo qual ansiava. Se aproximou o mais calmo possível, antes de sorrir.

— Ceslina, nobre de Trecis – A saudou assim que ela se aproximou dele – Vejo que aceitou a minha oferta.

— Sim, a poção e em troca terá  controle de Lucien – Garantiu incerta ao vê-lo lhe entregar um pequeno frasco com pó azul – O que é isso? Falou em uma poção.

— Esse pó é o melhor que conseguirá. Assim que o rei respirar esse pó azul, pensará que estará tocando e vendo outra pessoa.

— Que pessoa?

— Qualquer uma que ele deseja ver.

— Se ele não desejar ver ninguém, o que acontecerá? – Indagou aflita ao se recordar dos gritos da nobre de Vantis.

— Não se preocupe – Sorriu convencido ao olhar para ela antes de tocar em seu rosto – Quando desejar, venha se divertir comigo, prometo lhe dar prazer, Ceslina.

A nobre deixou que Relton tocasse em seu rosto sem expressar nenhuma sentimento, pois para ela o mais importante seria se tornar rainha mesmo que sua vida dependesse disso.

Não retornarei a Trecis. Serei rainha de Vantis.

Continua....

Tentação Real [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora