Love Story

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NAO ME MATEM, NEM ME ODEIEM

meu deus, quantos anos fazem desde o último capítulo dessa história?? eu nao sei dizer lkmdkldm sério 

Eu tava na reta final da escola e apareceram alguns problemas com a minha vida pessoal com as quais eu precisei gastar um tempinho pra resolver, mas aqui estamos, voltei, e dessa vez é pra valer <3 

Então é isso 

Boa leitura larriezinhaaaaaaaaaaaas

Kisseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees 

                                                                                            ***

   Depois de mais algumas risadas, Johannah disse que precisava de um longo banho quente na banheira e dormir até o meio dia do dia seguinte e seguiu para casa, após receber um beijo na testa do filho, que a acompanhou até a porta de casa.

Louis voltou para a casa de Ruby, mas quando chegou, Ruby e os garotos do bando estavam no sofá assistindo ao jogo de basquete. Ele sorriu e procurou pelos cabelos azuis de Halsey, achando-os alguns segundos depois, fazendo waffles na cozinha.

- Olá! - ele gritou.

Halsey deixou o vidro de mel cair no chão, soltando um berro.

- Louis! - brigou ela, olhando para ele, enquanto Louis ria.

Halsey fez um movimento com os dedos, e no segundo seguinte, a garrafa de mel estava inteira novamente entre seus dedos.

- Uau - disse Louis, surpreso - isso teria sido bem útil lá em casa. Estamos sempre deixando algo cair.

Halsey riu. 

Levou uma pilha de waffles até a bancada da cozinha e se sentou ao lado de Louis.

- Fique a vontade - ela disse.

Louis sorriu.

- Pensei que os Nova iorquinos só tomassem café - observou Louis, pegando um pedaço e enfiando na boca.

Ashley arqueou as sobrancelhas e balançou os dedos de novo, fazendo com que uma xícara fumegante aparece entre seus dedos, ainda olhando para Louis com as sobrancelhas arqueadas.

Eles riram.

- Como vocês se conheceram? - perguntou Louis, de repente.

- Oh - ela disse, surpresa - Looonga história

- Eu adoro grandes histórias - disse Louis, entrelaçando os dedos em cima da mesa e fazendo uma careta doce.

Halsey o olhou e revirou os olhos, rindo.

- Tudo bem, mas nunca deixe ela saber que fui eu quem te contou! - pediu a garota.

- Juro de dedinho - disse Louis, erguendo o dedo mindinho no ar.

Halsey sorriu e entrelaçou os dedinhos.

- Bom, eu tinha cinco anos quando minha mãe morreu. Uma feiticeira muito boa, embora ela escondesse a magia de mim. Ela era conhecida no mundo da magia, sabe? Então quando ela morreu, foi enterrada com todas as honras. Mas ninguém sabia o que fazer comigo. Minha mãe não tinha ninguém além de vovô e vovó na família, que já estavam velhinhos demais para cuidar de mim na época, embora eles tenham se oferecido para o fazer.

" Acabei sendo mandada para um orfanato. Completei meus dez anos lá. Mas foi com oito que meu poderes começaram a brotar em mim como um espinhos numa rosa. Eu não conseguia espirrar sem atear fogo numa cortina. Abracei um bichinho de pelúcia uma vez, e as costuras de seu rosto mudaram, tornando-se medonhas. Curava os machucados nos joelhos dos meus amigos quando eles caiam e fazia as coisas se mexer mesmo sem toca-las. Quando comecei a tomar controle dos meus poderes, depois que os aceitei, eles começaram a dizer que eu havia sido tocada pelo Diabo. Os funcionários do orfanato, eu quero dizer.
                 Eu os odiava. E eles pareciam sentir o mesmo. Sempre me maltratavam e deixavam os piores pedaços do almoço pra mim. Fugi de lá na noite do meu aniversário de dez anos. E não foi como se alguém tivesse ido me procurar depois de sentirem a falta que mim. Aliás, nem sei se sentiram. Me lembro de ser pequenininha e passear na rua segurando na mão da minha mãe e passarmos por um velhinho que de longos e grisalhos cabelos e barba. Ele vestia fiapos, lhe faltavam vários dentes na boca e ele fedia muito. Lembro daquilo ter apertado meu coração na época, pedi para a mamãe parar e deu meu biscoito pra ele. Me lembro dele sorrir pra mim e me lembro de que ele me deu uma concha de presente. Rezei pra ele naquela noite, olhando pra concha na cabeceira da minha cama. Até que mamãe transformou a concha num cordão que perdi depois de sua morte."

- Então eu decidi tatua-lo - disse ela, mostrando a concha tatuada em seu pulso, tinha uma manchinha cor de madeira que Louis se lembrou das conchas que catava com a mãe quando ia á praia com ela, quando era criança.

"Quando eu via alguém na rua, no desalento, eu sempre me senti incomodada, triste, impotente. Eu me perguntava o que fazia uma pessoa resolver morar na rua, ficar sem dinheiro, família e tudo o mais. Mas você só entende isso de verdade, quando você se torna um deles. Só então você pensa e sente como eles. Só então você descobre que quando você fica sentado no chão, sobre um papelão embrulhada num pedaço de pano que não esquentava, só tapava você do vento, erguendo o braço para pedir algo e ficando dias com fome, muitas vezes, tudo o que você precisa é de um abraço e de uma palavra amiga dizendo que tudo vai ficar bem. Mesmo sendo mentira. Pelo menos você tem algo pra se apegar. Morei na rua até uma assistente social tentar me levar pra outro lugar. Você tem que entender que pra alguém que fugiu de um orfanato, voltar pra outro lugar do tipo é inaceitável. Eu lutei com todas as minhas forças e armas. Os caras da Assistência estavam quase me batendo, aí eu vi a morena bonita - riu ela - a garota bonita que eu já vira passando algumas vezes por ali. Ela disse que era minha prima e que ia cuidar de mim. Eles ficaram desconfiados, mas eu acho que esse pessoal me odeia, me deixaram ir com ela sem fazer nem uma pergunta, mas não antes de eu lhes enfeitiçar para esquecer de mim. A garota não viu nada.

Lembro exatamente de como Ruby era quando era mais nova. Alta, magra, sem nenhum músculo, os cabelos longos e castanhos eram lindos, lisos até chegarem nas pontas, quando eles faziam ondas. A mãe a obrigava a usar maquiagem, mas a única coisa que eu me lembro de vê-la usando era rímel. Pensei que ela só ia me levar pra longe dos Agentes, mas ela realmente me levou pra casa dela. Ela era um ano mais velha que eu, mas parecia cinco. Com aqueles olhos cansados e aquela expressão dura. Os pais dela eram religiosos, e depois, ela me disse que pela primeira vez na vida gostou aquilo, quando os obrigou a me "adotarem", pois o senhor a havia mandado fazer aquilo e Ele dissera que deveríamos amar ao próximo como a nós mesmos e tudo o mais. Ela disse que eu trouxera luz e esperança pra vida dela depois daquele dia. A relação dela com os pais era horrível. Muitas vezes eu pensei em enfeitiça-los, mas eu pensei bem, por que não há nada que se compare ao amor de uma mãe. Me dói até hoje quando ela chegou em casa com o cabelo cortado pela primeira vez. A mãe a fez usar uma peruca até que ele crescesse novamente.
Foi quando ela começou a ficar estranha. Não dormia direito à noite, comia carne quase crua feito louca, tinha acessos de raiva o tempo todo. Aí eu vi a marca da mordida na perna dela. Foi nesse momento que eu percebi que nossas vidas mudariam e estariam traçadas para sempre. No ano seguinte, quando ela fez 18 anos, se assumiu pros pais. Até hoje ela não gosta de falar sobre isso. Foi expulsa de casa. Ela passou as noites de transformações junto com a matilha, enquanto eu rezava pra ela ficar bem. Depois que ela arrumou uma casa e um emprego lá, ela me chamou pra morar com ela de novo, e eu fugi da casa dos pais dela. Quando eu cheguei lá, ela tinha posto velas em todos os lugares e tinha posto minhas músicas favoritas pra tocar. Ela admitiu sempre ter sentido algo por mim. Desde antes de ela me salvar de ser levada pra um abrigo. Ela me disse o que ela era, e eu disse que já sabia. Ela sorriu feito boba, me perguntou como e eu disse que já tinha visto a mordida. Admiti pra ela o que eu era também e ela me beijou. Foi a noite mais feliz da minha vida."

- Foi a noite que eu ganhei isso - disse ela, abaixando a camiseta, mostrando a cicatriz em seu ombro mais uma vez, corando.

Louis sorriu.

-Foi a primeira noite de vocês duas juntas, não foi? - ele perguntou, doce.

Halsey fechou os olhos, passando os dedos frios no pescoço e acenando positivamente.

- Foi quando ela disse que ia ter que vir pra Londres, por causa da matilha. Por sua causa. Eu vim com ela. Descobri que minha mãe tinha uma casa aqui e passei ela pro meu nome. Por isso a fachada é horrível. Essa casa é bem antiga.

- Veja pelo lado positivo, pelo menos nenhum ladrão vai imaginar o quando de coisas caras ele encontraria se invadisse uma casa aparentemente abandonada. - riu Louis, pousando a mão no ombro de Halsey.     

                                                                           ***

Um dos meus capítulos favoritos, AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH 

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Wolf Bites| l.s | a/b/o #Watty's2017Where stories live. Discover now