Sentidos

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Minnesota

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Minnesota

Os gemidos eram estridentes, angustiados, sofridos, ela gritava pelo prazer que sentia. O que acabava irritando profundamente ele que com um impulso afundava mais fundo e forte. Colocou sua mão sobre a boca dela aumentando os ritmos de estocadas, era mais prazeroso não ter que ouvir nada alto e tão perturbador que causava uma dor de cabeça profunda depois do sexo. Afundou ainda mais em uma só estocada sentindo o líquido escorrer, saiu de dentro, jogou-se ao lado do corpo cansado. Sentiu um alívio por alguns minutos, nunca teria aquele prazer sexual como foi com aquela mulher. Daria tudo para ter uma noite com ela de novo.

Respirou fundo, levantou-se em um só pulo. Pegou seu hobby que estava jogado ao chão do quarto, amarrou na cintura. Olhou para o corpo mole sobre a cama, era uma bela mulher; não tinha dúvidas. Mas o que mais queria era ter uma satisfação enorme durante o sexo, entretanto, nunca conseguiu essa proeza, não depois daquela. Lydia.

Caminhou até a sua calça jogada ao chão, retirou um cigarro do maço acendendo com o isqueiro. Foi para a varanda, sentiu o olhar dela sobre si, mas não voltaria para a cama. Ele nunca voltava!

Inspirou, expirou, olhou para a cidade onde morava atualmemte, estava em um andar alto de um hotel luxuoso. Sentindo o vento refrescar o seu corpo suado, o início da noite estava maravilhoso. Expirou novamente, soltando a fumaça no ar, lançou à ponta do seu cigarro sabendo que poderia acertar alguém, ninguém morreria por isso. Era bem raro ter aqueles poucos momentos de paz, quando tinha apreciava todos eles com uma admiração, como se fosse um presente.

Ouviu o seu celular, toda a sua paz foi embora, esse momento tinha durado mais do que qualquer outro. Suspirou, pensou seriamente em se aposentar. Voltou para dentro do quarto observando a figura feminina dormindo tranquilamente, revirou os olhos. Nunca aguentava mais do que ele gostaria de aproveitar.

Pegou sua calça que estava jogada ao chão, o celular tocava, tocava. Leu o nome do destruidor de paz. Sua paz.

"Eu devia matá-lo."

" Realmente atrapalhei algo, né"

" Fala logo Scott!"

"Se lembra da Allison?"

Stiles pegou suas roupas espalhadas pelo quarto dela, saiu pela porta. Iria se arrumar na sala.

"Claro você continua falando com ela."

" Bom, ela me ligou. Aconteceu alguma coisa na Boate do Theo. Está tudo destruído."

Ele vestia sua calça.

"Quantos mortos?"

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