Ele matava por dinheiro.
Ela vendia seu corpo por dinheiro.
Ambos não tinham ninguém, apenas amigos.
Ele foi ser divertir.
Ela estava trabalhando.
Então, uma vida é gerada.
Stiles Stilinski era um assassino de aluguel, matava apenas para supri...
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Há alguns anos
Esfregou seus braços em prol de se aquecer, sentia um frio imenso diante do tempo gelado daquela noite sem lua cheia, o seu estômago roncava de maneira insana, sentia até uma dor incômoda, a vontade de estar em algum lugar quente com um belo prato de comida era tão desejável. Contudo, havia perdido tudo o que trouxe desde que fugiu da sua antiga casa.
Quatro meses.
E tudo o que tinha era apenas a roupa do corpo, tudo o que tinha juntado, toda a grana que tinha roubado, tudo, absolutamente tudo havia perdido. Então, o que lhe restava era deitar sobre aquele papelão daquele beco junto, se encolher por causa do inverno que deu início e escutar os ruídos de ratos nas latas de lixo que havia por ali.
Não sabia que a vida poderia ser tão difícil, imaginar, desejar, sonhar, porém, com ele sempre foi ao contrário, ele só pensava em fugir, ele não tinha ninguém, então, por que sonhava com algo se não tinha estruturas para nada?
Stiles só não queria morrer como um indigente.
Seus olhos se abriram quando observou duas figuras pararem em frente do beco, fazendo um barulho intenso. Se levantou rapidamente, se deslocou para trás de uma lata de lixo, pela primeira vez agradeceu por ali não ter nenhuma luz, não poderia ser visto.
Eles sussurravam.
Observou o mais alto empurrar o mais baixo contra a parede.
— Ele deve está chamando a polícia, seu merda!
— Você entrou em pânico!
— VOCÊ ATIROU EM UM GAROTO, PORRA! - Gritou o mais alto, irritado.- Se eu for preso, te mato.
— Não vamos…
Contudo, eles se assustaram assim como Stiles que arregalou os olhos, nenhum deles tinha visto o homem surgir tão de repente, principalmente, ambos que estavam mais à frente do beco.
O homem estava de braços cruzaram.
— Qual de vocês atirou no meu filho?
Stiles tremeu, a voz dele era tão intensa e grave, apenas não lhe deu uma boa sensação.
— Foi ele…- O mais baixo disse, apontando para o mais alto que rosnou.- Foi ele, foi ele…
Stiles estava concentrado, a luz que provinha das lâmpadas da rua lhe dava um visão muito boa, então, sem problemas conseguiu observar o homem que sacou uma faca e num movimento ágil cravar no pescoço do mais baixo, o corpo dele bateu com força contra a parede.
