Há vinte e sete anos
A pequena ruiva observava sua mãe cantar enquanto arrumava a cozinha, estava achando engraçado a forma alegre que ela se portava, nunca tinha visto sua progenitora naquela animação. Natalie nunca era tão animada assim, principalmente, pela manhã.
— Neowa hamkkehan gieokdeuri barame nallyeo
Jichin nae mame naeryeoanja nareul utge hae
Angae sogeul hemeideon
Jeonhaji mothan nae mami nege dagaga(As suas lembranças estão soprando com o vento
Caí em meu cansado coração, me fazendo sorrir
Eu estava sozinha na escuridão
Meu coração, que eu não poderia adivinhar, se apaixonou por você)Natalie veio rodopiando até a sala, Lydia gargalhou quando ela lhe pegou no colo, ainda cantando, rodando pela casa e fazendo a pequena rir.
— Nunca estive tão feliz, querida.- Natalie disse, beijando a testa dela.- Finalmente encontrei alguém bom para ser seu pai.
Natalie riu, beijou novamente a garota, deixou-a no sofá da sala após ouvir o som do carro de Louis estacionando, respirou fundo, sentia-se como uma adolescente. Estava arrumada em toda sua graça, assim, como a pequena que tinha se concentrado na porta da sala abrindo.
— TIO! - Gritou a menina, correu em direção de Louis que tinha fechado a porta e pegado-a em seu colo.
— Olá pequena.- Cumprimentou ele, dando um beijo em seu rosto, caminhou em direção da mulher parada na sala de estar.- Olá meu amor.- Beijo-a.
— Olá, está bem? - Perguntou Natalie.- Com fome?
Louis assentiu, o sorriso falso que ostentava em sua face não era descoberto pela mulher mais velha que acreditava fielmente que estava sendo amada. Iludida o suficiente para não perceber o monstro que lhe visitava todos os dois.
— Acho que devíamos passear.- Comentou Louis, concentrado em seus planos futuros.
Atualmente
Paz.
Fazia tanto tempo que sentia algo daquela forma, era insano que fosse naquele momento que sentisse algo do tipo, como era possível que na festa de casamento com alguém que não amasse poderia está se sentindo tranquilamente em paz? Lydia realmente não entendia mais nada.
Seus olhos esverdeados observavam as pessoas, não pareciam assassinos de aluguel quando riam, bebiam e brincavam em união, as crianças corriam, os adolescentes envolvidos em seus mistérios e os adultos concentrados em se divertir.
— O seu casamento foi algo que todos necessitavam.- Comentou Stiles, ambos estavam sentados lado à lado, Lydia lhe encarou surpresa por ele ter adivinhado seus pensamentos.
— Por que acha isso? - Perguntou ela.
— O ano foi intenso.- Explicou.- Deixaram uma criança ser morta, isso é o limite que todos possam aguentar, até mesmo eu.
Lydia lhe encarou.
— Achei que não tivesse sentimentos.- Comentou, sorriu quando o viu revirar os olhos.
— Também não é assim…- Disse, suspirou.- Só achei mais seguro não se importar.
Ela assentiu, compreende o que ele havia dito.
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Paraíso Negro
FanfictionEle matava por dinheiro. Ela vendia seu corpo por dinheiro. Ambos não tinham ninguém, apenas amigos. Ele foi ser divertir. Ela estava trabalhando. Então, uma vida é gerada. Stiles Stilinski era um assassino de aluguel, matava apenas para supri...