37° Capítulo - Câncer?

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Agradeçam a minha amiga

por este capítulo sair hoje.

Ela escreveu praticamente tudo.

Te amo, minha linda!

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Boa leitura!

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Mellissa Narrando:

Chegando no colégio...

- O... O que aconteceu?! - Pergunto ao ver Léo sentado no chão, todo machucado.

- Nada.

- Fala. - Digo colocando minha mão sobre um ferimento em seu rosto.

- Não foi nada. - Persiste.

- Fala, por favor...

Ele apenas abaixa a cabeça, a encaixando entre seus joelhos.

Percebo que Nicolas e Richard estavam ali também.

Olho para eles, e volto a olhar para Léo.
O sinal toca.

- Se não quiser contar, tudo bem. Mas eu estou aqui, okay? - Ele assente. - Quer ir para casa?

- Sim... - Responde.

- Vão indo - Digo para o resto do pessoal. - Eu levo ele.

- Quer que eu leve vocês até a casa? - Pergunta Logan, que tinha um carro.

- Pode ser.

Logan o leva até seu carro.

[...]

Chegamos em minha casa, e tiro a dúvida que estava desde que vi Léo todo machucado...

- O que aconteceu? - Falo fechando a porta.

- Eu não quero falar disso! - Fala em um tom alterado.

- Não precisa ficar assim, eu só quero te ajudar.

- Se eu pudesse, já teria te contado.

- Me fala, por favor!

- Me bateram! Isso já é o óbvio.

- Quem?

- Não sei.

- Tá bom... Vou lá na cozinha, fica a vontade.

Pego uma toalha de rosto.

- Você não precisa fazer isso.

- Léo, por favor...

Chego mais perto do mesmo, e começo a limpar seu rosto...

- Quer tomar banho? Você está todo sujo!

- Pode ser.

Dou uma toalha a ele, e falo aonde é o banheiro.

O mesmo entra, e vou para a cozinha para preparar algo para comermos...

Ouço a porta se abrir, e com medo de ser um ladrão, pego uma faca, e ando devagar até a porta, quando vejo, era apenas meu pai... Percebo que o mesmo está com uma cara péssima, como se alguém tivesse morrido...

- Pai? O que faz em casa? Não deveria estar no trabalho?

- Fi-filha? O que VOCÊ, está fazendo em casa? Não deveria estar na escola...?

-Eu perguntei primeiro - Falo colocando a faca em cima da mesa

- Vamos... Nos sentar?

- Pode ser.

Nos sentamos, e ele começou a falar...

- Filha, o que eu tenho pra te falar é sério.

- Fala logo, pai.

- Eu... - Faz uma longa pausa. - Estou com câncer no pulmão...

Não aguento, e começo a chorar.

Isso não pode estar acontecendo. Que merda de vida eu tenho.

- N-Não! Não pode ser verdade.

- Infelizmente é...

- Eu vejo essas desgraças acontecendo com várias pessoas... Mas não achei que iria chegar até nós.

Por que com ele?

As Pessoas MudamOnde histórias criam vida. Descubra agora