50° Capítulo - Traição?

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Mano, eu tava pensando... "O que eu posso fazer no capítulo 50?"
Depois de um total bloqueio de criatividade... Eu decidi.
Esse vai ser outro capítulo "comum"...
E tipo, já posso dizer, que estamos na reta final do livro "As Pessoas Mudam".... Talvez esse seja o penúltimo capítulo... Mas não posso afirmar.

Então... Boa leitura!

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Ela falou mais alguma coisa, e desligou.

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Dois dias se passaram. Eu só vi Logan ontem, e Jonas me evitou por esse tempo...

Aliás, hoje eu me mudei pra casa dele.

Logan em mandou mensagem, e falou que iria na festa de um amigo que ele não via a muito tempo. Ele me até me convidou, mas eu não quero ir.

Logan não era de beber muito, e eu confio nele, então, fiquei de boa com isso.

Eu ainda continuo tendo aquelas noites... Mas agora eu tenho um motivo pra continuar.
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Eu passo o dia fazendo muitos nadas, e tentando entender a reação de Jonas.

Ele realmente me evitou. Passou reto por mim várias vezes. E não fica muito tempo em casa.

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Na manhã seguinte, levanto, me arrumo, e vou a caminho da casa de Logan, pois de madrugada, ele tinha me mandado mensagem falando para eu ir na casa dele cedo.

Estava chovendo muito.

Chegando lá, percebo que a porta está aberta, então entro, e fico olhando a casa.

- Logan?!

Chamo e fico sem respostas. Então sigo até onde seria o quarto dele.

- Logan?! - Chamo, e abro a porta do quarto.

Fico espantada. Como ele pôde?

Logan estava nú em sua cama, e ao seu lado, estava Júlia, do mesmo jeito, dormindo em seu peito.

Começo a chorar, não sei se grito, ou se saio correndo.

- Logan... - São as única palavra que consigo dizer, antes de me virar, e sair correndo.

Corro sem me importar com quem passava, com a chuva, ou se podia ser atropelada por atravessar daquele jeito.

Eu importava mais.

Eu não controlava as lágrimas. Elas desciam com brutalidade. Eu já não enxergava nada a minha frente.

Entro em casa, ouço Jonas me chamar, mas não me importo. Vou para o meu quarto, e Bato a porta com força.

Como eu pude ser tão ingênua?!

Ele nunca me amou.

Se me amasse, não faria aquilo.

A raiva me consumia.

Jogo tudo que estava em minha mesa, no chão.

Eu não consigo continuar.

Pego uma caneta e um papel.

"Não tenho mais motivos"

Escrever devia me acalmar, não?
Mas não.

Vou até o banheiro, e pego minha lâmina.

Sem forças, eu acabo caindo no chão.

Encaro a porta de meu quarto, que nesse momento, alguém batia, e gritava meu nome.

Eu preciso... Acabar com a dor.

Faço um pequeno corte em meu braço, logo outro, fraco, do mesmo tamanho.

As lágrimas caiam no mesmo fazendo-o arder mais, mas eu não ligava.

Volto a encarar a porta.

- Ele... Nunca me amou... - Eu dizia para mim mesma. - Nunca... Nunca me amou.

Põe que dói tanto?

Aperto a lâmina em minha mão com força.

Não adiantava.

Levanto, ainda fraca, e pego uma caixinha de calmante. Coloco um tanto em minha mão, e coloco na boca. Tomo com a água da torneira.

Ando cambaleando até uma certa parte, onde só sinto meu corpo caindo contra o espelho.

Sem me importar, me sento no mesmo lugar, seguro a lâmina firmemente...

Mas...

As Pessoas MudamOnde histórias criam vida. Descubra agora