CLemence estava andando como uma barata tonta no salão, quando me viu eu só tive tempo de pegar sua mão e puxar para fora e ir embora.
_ O que aconteceu? você sumiu... Renzo estava procurando a sua prima... _ Clemence se virou para mim. _ Estava com ela?
_ Estava, mas não é da forma como você pensa, eu apenas precisava conversar sobre as praticas de violência de Renzo e pedi para ficar esperta com ele, só isso.
_ Mentira... _ Disse entre os dentes e furiosa.
A olhei e fechei a cara, não estava a fim de ser honesto e muito menos amável, toquei no ombro de Antony.
_ Vá mais rápido, a Sra. Clemence precisa descansar com urgência.
_ Por que isso agora Nigel? _ Ela ainda estava nervosa.
Me inclinei no banco e encarando-a, disse.
_ Está carregando um filho meu e não quero que perca-o pelo seu estado de nervosismo e fúria.
_ Seu desgraçado... _ Clemence jogou a bola em mim.
_ PARE O CARRO... _ Gritei, Clemence se encolheu no banco, Antony freou e parou, abri a porta do carro e saltei e fechei a porta com tanta força que o vidro se estraçalhou e saí andando e peguei um táxi que passava no exato momento.
Clemence me fazia ter os piores sentimentos por uma pessoa como eu tinha dela, eu estava sendo louco em me casar, mas como iria fugir do compromisso, foda-se, eu podia criar o filho sendo pai solteiro, Joe faz isso com dois filhos do primeiro casamento e era feliz, era até mais quando estava casado, esse meu casamento não iria dar certo, eu a mataria a qualquer momento, nosso filho seria muito mais feliz se ficássemos separado.
O taxista parou na porta do meu prédio, paguei e desci e entrei como uma bala, arrancando a gravata, puxei a porta do elevador e subi e me joguei no sofá assim que me vi lá dentro e na segurança do meu lar, puxei o ar com força e fechei os olhos, o rosto de Victória veio a minha mente, as lágrimas, a raiva, o medo também era notado, mais uma vez ela me rejeitou, eu cheguei tarde demais, como fui burro em ano ter ido a traz dela quando estava deprimida e sozinha, era a minha chance, era a nossa chance de ficarmos juntos definitivamente.
Acabei cochilando ali mesmo, a garrafa de uísque numa mão e o copo na outra, acordei com o celular vibrando e tocando no meu bolso, puxei rapidamente, era Antony, atendi.
_ É melhor o senhor correr para cá... _ Disse Antony falando baixo.
_ O que aconteceu? _ Me sentei apavorado.
_ A sua noiva não está bem.
_ Estou indo...
Desliguei o celular, o pavor se instalou, CLemence pode estar perdendo o meu bebê e isso eu não iria me perdoar, peguei a chave da moto e o capacete e desci para a garagem, liguei a moto e saí correndo, dez minutos estava entrando no apartamento e indo direto para o quarto e Clemence, a achei aos prantos, o médico lhe aplicava uma injeção, comecei a ofegar vendo aquela sena.
_ O que aconteceu? _ Perguntei olhando para o médico.
_ Infelizmente cheguei tarde, a Sra. Perdeu o bebê.
Clemence não me olhava, agarrou a coberta e voltou a chorar copiosamente, eu deixei os ombros caírem, era tudo culpa minha, me sentei na beirada da cama e dei as costas para os dois, o médico pediu para ela repousar por esses dias, receitou alguns remédios que dei para Antony comprar e voltei para junto dela depois de me despedir do médico e me deitei ao lado dela, Clemence continuava a chorar, virada de costas para mim, peguei em seu ombro e a juntei em mim.
_Me perdoa?... Perdi a cabeça...
_ Está livre para correr a traz dela Nigel... _ Disse ela com a voz rouca e seca, não me amava mais.
_ Deixa de ser boba Clemence... Estou aqui não estou?
_ Nunca esteve aqui... Só metade de você foi presente.
_ Está sendo dura... Mas eu sei que mereço isso. _ Beijei seu rosto e me deitei ao seu lado, acariciei seu braço. _ Me perdoe.
Clemence não disse nada, apenas chorou a noite inteira encolhida e dormiu na mesma posição, deixei minhas lagrimas correrem pelo tamanho egoísmo da minha parte, eu já amava aquela criança e eu a queria nos meus braços, mesmo tendo uma vontade enorme de me separar de Clemence, mas seria um pai presente e amoroso para ele; passei a noite inteira acordado, e remoendo meu remorso.
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Por Você Part 2 (completo)
Любовные романыNigel Fllin pede Clemence em casamento, mas o que ele não contava era de que o grande amor de sua vida iria ficar viúva três duas depois, assim ele perde mais uma vez a oportunidade de ficar ao lado de Victória (sua Prima) e reconquistar a mulher de...