Capítulo seis

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O sol vai se pondo, e o clima do lugar vai ficando entristecedor, mas a companhia deixa tudo diferente, fazendo esse clima sumir e ser substituído pelo enorme aconchego que se sente quando estamos com uma pessoa que amamos, quanto mais seis.

- Gente agora é a hora perfeita pra uma selfie - exclama Sarah.
- Eu topo, adoro exalar minha beleza - Diz Beatriz - To brincando gente, todos somos lindos e lindas.

Nos amontoamos na beira do rio pra uma foto. Sarah arregala os olhos ao conferir o celular.
- Gente o quê que é isso?
- Deixa eu ver - Diz Max atropelando todos pra ver a foto - É só a Sarah que usou um daqueles aplicativos que insere um fantasma na selfie.
- Não, eu juro, não editei a foto - fala com desespero.
- Acabou seu teatro Sarah - Diz Max duramente. Todos se dispesam indo em direção as barracas. Eu vejo a foto pela primeira vez. O que tem lá me choca; Uma mulher está com o cabelo bagunçado e um vestido que imagino que era branco, mas agora está como se estivesse sujo de barro e lodo. Ela aponta pra câmera, mas sem sem nenhuma expressão facial.
- Charles eu juro, acredite em mim.

Nicollas volta.
- Eu acredito em você.
- Eu também acredito, mas o que nos resta fazer, é ficar aqui com eles e termos uma conversa séria amanhã.
Eles concordam.

- Ei! vocês três, tá na hora de brincarmos, vamos nos dividir em dois grupos e procurar frutas pela floresta - Grita Ana.
- E quem vencer, ganha o quê?
- Só vence. Para Charles, deixa de ser sem graça vai!
- Tá bom, Mas Sarah e Nicollas vem comigo.
- Tudo bem, e quem mais? Falta uma pessoa.
- Emma você vem com a gente? - digo timidamente.
- Claro - responde.
- Então tá tudo certo, se preparem pra perder amigos - diz Shopia.
- E que o jogo comece! - exclama Ana.

Nós andamos bem devagar pela floresta. Todos preocupados com o que aconteceu. De repente, escuto algo correndo e quebrando folhas pelo caminho à alguns metros de nós.

- O quê que é isso? - susurra Nicollas.

Ouço um urro muito alto; que se parece com o som que os dragões fazem nos filmes. Os passos se aproximam, mas nada aparece, deixando um silêncio desesperador. Todos nós nos agrupamos entre as árvores de costas uns para os outros. Um raio cruza o céu acima de nós, e o silêncio volta. Uma voz ecoa em toda nossa volta.
- Eu avisei, eu avisei, eu avisei - a voz fantasmagórica diz.

Sarah chora.

- Ai meu Deus, o que tá acontecendo? - Diz Emma. Estou apavorado e sem reação. A voz volta a ecoar.

- Vocês não foram embora...

Uma árvore cai atrás de nós.

- Agora sofram as consequências.

Raios comecam a atingir o chão, e uma tempestade cai, acompanhada de um tufão que nos faz cair e arrastar pela relva. Ouço gritos vindo do lado esquerdo.

- Os outros! - grito.

Sete Medos(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora