Capítulo onze

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Corremos até o fim do corredor, e entramos no quarto de Emma.
- Tá acontecendo de novo! - Sarah chora.
- Precisamos arranjar uma maneira de sair daqui - Murmura Shopia.
- Vai ter que ser pela janela - responde Max.
- Não dá, não abre! - Diz Nicollas enquanto tenta - E quando encosto nela... sinto uma sensação estranha, de tristeza, de angústia... de morte!

A porta do quarto está trancada, e algo ou alguém tenta empurra-la violentamente. Nós nos encostamos na parede do fundo, e ficamos em silêncio. Uma sombra pode ser vista passeando pelo corredor, mas nenhum passo pode ser ouvido.

- O que a gente faz? - Murmura Beatriz.
- Não tenho idéia! Diz Paul apavorado.
- Já chega! - diz Nara - Vão para os seus quartos agora!
- Mas vó! Você viu o que aconteceu.
- Eu não vi nada Emma - Nara vai em direção a porta. Tento para-la, mas é tarde de mais, Ela saiu.

Nada acontece. Então saimos do quarto ainda meio apreensivos.

- Tudo bem, estamos confinados nessa casa e dentro de um jogo em que nós não temos a opção de sair. Então vamos entrar nesse jogo - exclama Max confiante.
- No que você tá falando Max - Diz Ana chorando.
- Só façam o que eu mandar tá bom!
Ninguém gostou muito da idéia, mas estamos sem opção.

- Bom, já que Nara está em total negação, não poderemos contar com a sua ajuda. Então o Tom, vai até o telefone da casa acompanhado de Nicollas e Ana tentar ligar pra polícia; mas tenho quase certeza de que quem trancou toda essa casa deve ter interferido na linha telefônica, mas não custa tentar.
- Tudo bem - Diz Nicollas. Ana e Tom concordam em silêncio.
- Tá bom, e a gente? - pergunto.
- Você, Emma e Shopia, vão conversar com a Nara, pra convencerem ela a tomar cuidado, e nos ajudar a sair daqui.
- Entendi. E o resto?
- Eu e Sarah iremos procurar uma saída.
- Olhem no porão, pra chegar lá, é só empurrar a mesa da sala de estar e entrar no alçapão.
- Obrigado Emma. - responde Max.
- E o que eu faço? Pergunta Beatriz.
- Você e o Paul, vão procurar pelo Koll - diz Max - se conseguirem fazer o que lhes foi combinado, vá direto para o quarto de Emma... e se não conseguirem, vão pra lá também.
- Entendido, vamos gente, precisamos sair daqui! - digo.

Cada trio e dupla tomam direções diferentes. Separação; algo que nunca acaba bem em filmes. A sensação de se sentir cada vez mais sozinho, me enjoa. Sophia está apavorada por se sentir presa dentro de um lugar. Apesar da casa ter mais de um quilômetro quadrado, o cérebro ainda sabe que estamos aprisionados aqui.

Sete Medos(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora