Nat narrando
Val: Como é que é? Quem ele pensa que é pra falar com você assim? Depois de te roubar um beijo.
Nat: É amiga, eu também não entendi essa atitude dele, mas vai ver ela está com algum problema em casa.
Val: Mas mesmo assim ele não tem o direito de fazer isso com você.
Nat: Ah esquece, vamos aproveitar o intervalo pra arrumar as coisas das nossas férias.
Val: Sabe que eu já não aguentava mais esperar pra essa viagem?
Passamos todo o intervalo pesquisando preços, vendo hotéis, etc. Agora nas férias eu e Val vamos passar uma semana no Brasil, mais necessariamente em Pernambuco, estamos planejando essa viagem desde o início do ano, já falei com meus pais e Val também falou com os dela. De noite ela veio na minha casa pra comprarmos as passagens e reservar os quartos do hotel. Estava quase tudo certo quando...
Atendente: No momento nós só temos um quarto disponível, com uma cama de solteiro e uma de casal, vista para o mar.
Falei isso pra Val e ela concordou, afinal de contas lá em casa tinha dia que nós dormíamos na minha cama, bem agarradinhas pra nos esquentar, quem via dizia que nós éramos um casal. Agora estava tudo certo, daqui a dois dias vamos para o Brasil.
***2 dias depois***
Henry ainda continua ignorante comigo e nem eu nem Val conseguimos descobrir o motivo, mas hoje é o dia da nossa viagem de férias, fizemos todas as nossas malas e nos despedimos de todos, só Val que não conseguiu falar com a mãe dela (que mora em outra cidade), ela estava triste, mas disse que ia ligar pra ela depois, e agora estamos aqui no aeroporto faltando 10 minutos para o voo sair, já estamos na fila de embarque, e o telefone de Val toca.
Val: Amiga era a minha mãe, ela está logo ali me esperando pra se despedir, vai entrando me espera lá que eu já volto.
Nat: Não amiga, não vai dar tempo, já tá quase na hora do voo sair.
Val: Eu volto logo, só vou dar um abraço nela, e vou pegar um pote de doce que ela fez pra gente.- ai eu amo os doces que a mãe dela faz.
Nat: Já que tem doce pode ir, mas volta rápido.
Val: Tá certo, já volto, tchau.
Como assim tchau? Estranhei, mas entrei no avião, sentei na poltrona e fiquei esperando Val, chegou a hora do avião decolar e eu chamei a aeromoça.
Nat: Com licença, minha amiga está falando com a mãe dela e já está vindo, será que tem como esperar um pouquinho?
Aeromoça: Desculpe senhora, mas a porta do avião já foi fechada à 2 minutos porque todos os passageiros já tinham embarcado.
Nat: Não, está faltando uma pessoa do meu lado, que é a minha amiga.
Aeromoça: Desculpe perguntar, como é o seu nome?
Nat: Natasha McCalister , por que?
Aeromoça: Ah, então é você mesmo.
Nat: Eu o que? O que está acontecendo?
Aeromoça: Isso aqui é pra você.
Ela me entrega um buquê de rosas brancas (minhas preferidas).
Nat: Acho que deve estar acontecendo algum engano, eu só quero que minha amiga entre nesse avião.
Aeromoça: É pra você mesmo, Natasha McCalister é o que tem aqui no cartão.
Nat: Ah, tem cartão? Então eu quero.
Abri o cartão e era a letra de Val
Nat,
Antes de tudo peço desculpa, essa não era a minha intenção, mas ele me convenceu e disse que ia ser bom pra vocês. Tenha umas boas férias, estarei esperando pra saber de todos os detalhes. Um grande beijo.
Valéria
O que foi que aquela vaca fez? O que ela quis falar dizendo "ele me convenceu".
Alguém senta do meu lado e quando olho fico com muito raiva.
Nat: Aeromoça pede pra abrir a porta do avião que eu vou descer.
Henry: Você sabe que não pode descer mais, eu só peço que fique calma que eu vou lhe explicar uma grande parte do que aconteceu.
Nat: Não quero saber, eu só vou por que já estou aqui dentro e eu não vou perder minhas férias por sua causa, mas não ouse falar comigo.
O piloto mandou colocar o cinto porque o avião ia decolar, coloquei o cinto e o fone de ouvido também virei o rosto pra janela e fechei o olho pra dormir.
Henry narrando
Fiquei sabendo que Nat ia viajar com Val para Pernambuco, essa era a minha chance de explicar a ela o que eu podia do meu motivo de estar assim com ela. Consegui convencer Val a me deixar ir no lugar dela, combinamos de eu entrar antes delas chegarem e Val ia dizer a Nat que a mãe dela estava esperando pra se despedir e não ia entrar no avião. Essas férias iam dar o que falar.
Assim que saímos Nat colocou o fone de ouvido, já que ela não ia conversar comigo, eu coloquei o meu também e fechei o olho pra dormir. Acordei com um peso no meu ombro, quando eu olhei vi que era a cabeça de Nat, mesmo sabendo que não foi voluntário porque ela estava dormindo mas fiquei feliz.
Chegamos no Brasil em 6 horas depois e Nat ainda estava dormindo no meu ombro.
Henry: Ei. (falei mexendo no cabelo dela) Acorda, já chegamos.- ela acordou sem entender direito, mas quando viu que estava com a cabeça no meu ombro deu um pulo- Calma, eu não mordo!
Nat: É.. hum... a... me desculpa, você devia ter me acordado, não queria te incomodar.
Henry: Que contradição, você disse que não ia falar comigo.- queria irritar ela, eu acho ela linda quando está irritada
Nat: Esquece, vamos embora.
Henry: Ei, desculpa só queria te irritar mesmo, e eu não pretendia acordar você por três motivos: primeiro- você não estava incomodando, sua cabeça é oca, por isso é leve; segundo- eu estava me sentindo o homem mais feliz da vida; terceiro- você fica linda quando está dormindo.- Ela ficou muito vermelha.
Nat: É... Vamos embora senão nós ficamos aqui dentro do avião e voltamos para os Estados Unidos.- Ela é muito exagerada,
Pegamos as bolsas no compartimento e descemos do avião, pegamos um táxi e fomos para o hotel, que íamos ficar no mesmo quarto, ia aprontar muito com ela.
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Amor ao Crime
Lãng mạnNatasha (Nat), uma jovem de 17 anos, conhece Henrique (Henry) na escola, brigam muito, mas mesmo assim percebem que se gostam. Mas Nat não sabia que Henry escondia um segredo que talvez não fosse muito bem aceito pela sociedade, e quando ela descobr...