Nat narrando
Ahhh, surtei, COMO ASSIM BRASIL? TINHA QUE VIR PRA ESSE PAÍS ANTES.
Nat: Claro que aceito seu bobo!- dei um beijo nele
Henry: Eu estava já surtando aqui na poltrona, pensei que você fosse recusar o meu pedido.
Nat: Nunca que eu faria isso.
Começamos a comer e ele se melou.
Henry: Que merda! Nat me dá um guardanapo, por favor.
Peguei um dos guardanapos e tirei das argolinhas, quando tirei o susto foi maior ainda.
Henry: Eu acho que tinha que ter algo para marcar esse dia.
No lugar das argolinhas eram dois anéis, um meu e o outro dele (lógico), ele pegou o meu e colocou no meu dedo, fiz o mesmo com ele. Terminamos de comer o bolo e voltei pra minha rotina: colocar o fone e deitar, agora no peito de Henry.
Henry me acordou quando estávamos chegando.
Henry: É minha ruivinha, está quase na hora da nossa despedida.
Nat: Eu acho que vou voltar a dormir pra ver se assim nós voltamos para Fernando de Noronha onde você disse que me amava, me idolatrava e não saberia mas viver sem mim.
Henry: Juro que eu não lembro de ter falado isso.
Nat: Mas eu usei meu poder psíquico secreto e li sua mente.- estava me segurando pra não rir
Henry: Tomara que você não leia minha mente agora e descubra o que eu estou com vontade de fazer com você. - dei um beijo nele
Nat: Já estou ficando com saudade.
Henry: Também estou, acho que quando sair do avião já vou ter que dar um jeito de te encontrar de novo.
Nat: Ok, vamos para senão eu choro.
Descemos do avião e encontramos Val nos esperando.
Val: Pensei que vocês não fossem voltar mais.
Henry: Por mim eu ficaria lá pra sempre.
Val: Mas minha amiga aqui,- falou pegando no meu ombro- nunca ia deixar eu enfrentar aqueles meninos e meninas com hormônios a flor da pele que chamam de escola.
Nat: Uau, você teve que pensar bastante pra formular essa frase?- ironizei
Val: Ai amiga, não sei se eu iria conseguir viver sem as suas ironias.- ela ironizou também
Henry: Bem, temos alguns assuntos para conversar e eu estou morrendo de fome, que tal unir o útil ao agradável e irmos para uma lanchonete?
Val: Bom, como vi que já estou sendo excluída, e também não quero ficar de vela, então estou indo embora, tchau galerinha.
Nat: Nada disso, você também vai participar da conversa, e sei que você não ia dispensar alguém que está pagando um lanche pra você.
Val: É por isso que eu te amo, você me conhece tão bem!
Fomos para o Mc'Donalds que tinha no aeroporto mesmo. Pedimos o lanche e Henry pagou todos, ainda tinha que perguntar a ele se como chefe de gangue ele ganhava bem, se sim, comecei a pensar nessa hipótese.
Val: Vamos lá,- ela falou se dirigindo à Henry- você já pagou o meu hambúrguer então podemos começar a nossa conversa.
Nat: Eu nem sei por onde começar...- ela me interrompeu
Val: O que você acha do começo, ele é tão legal.
Henry: Acho que estou começando a me arrepender de ter pagado o lanche pra você.- nós rimos
Comecei como ela disse: do começo, ela riu litros sobre o nosso assalto, e também ficou com muita inveja dos livros que Henry me deu, contei de tudo mesmo, até que chegou a parte do "segredo" de Henry.
Henry: Você tem que me prometer que não vai falar nada pra ninguém.
Val: Não me diga que você é um dominador igual ao Christian Grey, já dominou minha amiga e agora está querendo fazer uma festinha a três, sinto muito, mas não vou assinar o seu termo de confidencialidade.
Nat: Eu te disse que você estava parecendo com ele.
Henry: Não é nada disso, mas sabendo como ele se dá bem e como todo mundo achando que eu sou igual a ele, estou pensando em ficar igual a ele mesmo.
Nat: Se você ousar em ficar igual a ele pode se considerar um homem solteiro, eu não sou mulher pra ficar levando chicotada e apanhar de cinto.
Val: Own, que lindo, primeira DR do casal.
Henry: É Val, é só a primeira de muitas, e Nat talvez só um pouquinho dele durante alguma noite dessas por ai.- nós três rimos
Val: Se você demorar mais a contar esse seu grande segredo, eu vou querer outro hambúrguer porque o meu já está acabando.
Ele contou tudo pra ela, sobre a festa de aniversário dele, sobre onde ficava a sede da gangue (que nem eu sabia ainda).
Val: Nossa, nunca imaginei isso de você. Amiga você tá podendo viu?
Nat: É Val, mas fazer o que se nós não escolhemos quem vamos amar. Mas decide se você vai poder nos ajudar ou não?
Val: Eu acho que seria muito arriscado pro meu lado...- me frustrei com a resposta dele e percebi que Henry também- mas como você sabe que as coisas que eu acho o amor a coisa mais linda desse mundo eu vou ajudar você sim.
Nat: Sabia que podia contar com você.
Val: Mas tem uma condição.
Henry: Bem que eu desconfiava que você não era tão amiga de Nat assim.- ele não devia ter falado isso, Val se levantou e colocou o dedo no rosto de Henry
Val: Escuta aqui, você nunca mais ouse falar da minha amizade com Nat, ela veio muito antes de você, já fiz muita coisa que você duvidaria por conta de nossa amizade e não vai ser você, um carinha qualquer que por acaso estuda na mesma sala que nós e nos conhece a seis meses que vai duvidar dela, entendido?- ela se sentou e continuou a comer
Henry: Ok, desculpa ter falado da amizade de vocês, essa não foi minha intenção. Qual é a sua condição?
Val: Em alguma das saídas de vocês, não as mais românticas claro, mas de vez em quando eu quero ir com vocês, não segurando vela, Henry, você me apresentaria algum amigo seu e sairíamos como dois casais.
Nat: Quem diria, você querendo um romance tão "errado" como você dizia.
Val: É, mas como você disse não escolhemos quem vamos amar.
Henry: Já sei quem vou te apresentar, acho que já podemos marcar o primeiro encontro.
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Amor ao Crime
RomanceNatasha (Nat), uma jovem de 17 anos, conhece Henrique (Henry) na escola, brigam muito, mas mesmo assim percebem que se gostam. Mas Nat não sabia que Henry escondia um segredo que talvez não fosse muito bem aceito pela sociedade, e quando ela descobr...