Capítulo 33

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Henry narrando

Eu estava achando essa história de Tales muito estranha, mas por incrível que pareça ele estava parecendo muito sincero, até que o inesperado aconteceu, Tales estava na nossa frente e de repente ele começou a tossir e cuspir sangue, caiu de joelhos e foi ai que vimos que a faca que Renata estava rendendo Mandy estava cravada nas costas dele, Mat correu pra perto dele.

Mat: PAI, PAI.

Renata: Isso aqui estava meloso demais, e se ele pensa que eu não escutei quando ele disse que ia tomar o meu lugar, ele estava muito enganado, só fiz o que eu tinha que fazer pra não perder meu posto.- ela não soltou Mandy, puxou uma arma da cintura e apontou pra cabeça dela

Tales: Mat, esquece isso, de uma certa forma foi eu que pedi por isso, minha sede por poder fez isso comigo. Procure Maria e pergunte sobre Rute, tenho certeza que você saberá o que fazer.- ele terminou de falar e sua cabeça tombou

Mat: Sua vagabunda, eu vou te matar...

Renata: Eu não diria isso, tudo o que está acontecendo flui para o contrário, eu matei seu pai, estou com uma arma apontada pra cabeça da sua namorada, e por mais que vocês tenham rendido os meus capangas eu ainda posso matar todos vocês.

Nat: Não tem motivo pra continuar com isso Renata, tenho certeza que conversando vocês se entendem melhor do que dessa forma, isso não é bom pra ninguém, você já matou Tales, isso não te faz nenhum mal? Não te dá nenhum peso na consciência?

Renata: Minha querida Natasha, bandidos não sentem peso na consciência, você deveria saber disso, já que seu namoradinho é um dos maiores bandidos dos Estados Unidos, por enquanto.

Henry: Eu não sou igual a você, preso muito mais pela vida de uma pessoa do que qualquer outra coisa, só mato quando minha vida está em risco, não se ajeita as coisas matando todos que não lhe agradam, desse jeito você vai se tornar igual a Hitler, que por não gostar de judeus matou seis milhões de pessoas, e qual foi o fim dele? Suicídio.

Renata: Quem decide se posso matar quem eu não me agrado sou eu, e pode relaxar porque eu não vou ser idiota igual a Hitler.

Renata estava na nossa frente e acho que ela não esperava o que Josh fez, como todos os capangas dela tinham sido rendidos ela estava sozinha, alguns capangas meus subiram para o primeiro andar pela parte de fora e estavam lá em cima da escada, Josh foi descendo com cuidado, mas acho que tinha um degrau solto e fez um barulho, Renata de desconcentrou e olhou pra Josh, avancei nela e consegui tirar a arma de sua mão, apontei na direção dela.

Henry: Renata, eu não quero te machucar, solta Mandy agora.

Renata: Eu solto ela e você dá um tiro na minha testa, você acha que eu sou tão idiota assim?

Henry: Não, você não é nenhum pouco idiota, isso eu tenho certeza, mas se você não percebeu, você não tem saída, de todo jeito você está na mira das minhas armas, suas costas estão desprotegidas e Josh está com uma arma apontada pra você de todo jeito, você não tem saída, solta Mandy agora.- ela soltou Mandy e levantou as mãos em forma de rendição- Mat, chama o departamento e a corporação, eles tem que prender Renata e levar o corpo do seu pai.

Mat: Mas se eles virem vocês aqui vão querer prender vocês também, até Nat e Mandy que não tem nada a ver.

Henry: Eu sei, você vai ficar aqui com Mandy e Renata e nós vamos embora, você tem que alegar que foi invasão de domicílio porque assim é menos perguntas, não vão estranhar o seu pai estar aqui, afinal de contas a casa é sua.

Renata: Vocês são muito engraçados, eu vou estar aqui, eu falo a verdade.

Henry: Deixe de ser burra, você acha que eles vão deixar de acreditar em um policial e vão atrás da sua conversa? Você ainda é muito bobinha, por isso sempre ficou abaixo da minha gangue, e que de agora em diante eu tomarei boa parte do seu território, depois que seus clientes souberem que você foi presa, muitos deles vão ficar com medo de serem denunciados e vão começar a ir atrás da minha gangue pra fazer os seus serviços.

Mat ligou para o departamento e eles falaram que iam entrar em contato com a corporação e em dez minutos eles estariam lá, tempo suficiente pra tirar Nat e toda a minha gangue de lá. Saímos de lá e chegamos na nossa sede em mais ou menos sete minutos.

Nat: Henry, você escutou o que Tales falou pra Mat antes de morrer?

Henry: Qual parte?

Nat: Pra ele falar com Maria e perguntar por uma tal de Rute.

Henry: Eu também achei estranho isso, vou falar isso com ele depois, mas primeiro temos que nos organizar, tratar os feridos e ver com Mat sobre o enterro do pai dele, mas acho que a corporação vai se responsabilizar por isso.

Mat narrando

Nat, Henry, Josh e todos os Allens foram embora e eu fiquei com a arma apontada pra Renata, com pouco tempo depois o departamento chegou e algemou Renata, contei tudo do mesmo jeito que Henry tinha mandado, eles acreditaram e disseram que não ia haver investigação, acho que por eu ser do departamento por tanto tempo, a corporação chegou e tomou maiores esclarecimentos, levaram o corpo do meu pai e disseram que eu não precisaria me preocupar com enterro, pois eles iam organizar tudo, quando todos foram embora fiquei sozinho com Mandy.

Mandy: Eu sinto muito pelo que aconteceu com seu pai. Sei que vocês estavam passando por um momento ruim mas mesmo assim ele era o seu pai.- ela falou me abraçando

Mat: Pra ser sincero, ainda não deu tempo de digerir que meu pai morreu, acho que mais tarde a ficha cai, agora só está vindo uma coisa na minha cabeça.

Mandy: O que?

Mat: Ele me mandando falar com Maria e perguntar por Rute.

Mandy: Você faz ideia de quem seja?

Mat: Não, mas pode ter certeza que amanhã quando Maria chegar a primeira coisa que vou fazer é perguntar a ela sobre essa Rute.

Amor ao CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora