Capítulo 10

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Henry narrando

Tenho quase certeza que esse beijo foi um dos melhores da minha vida, depois dele muita coisa ia ser diferente.

Henry: Olha, eu não quero que você corra esse risco por mim.

Nat: Não é só por você, é por mim também. Se lembra à seis meses atrás, daquele dia no estacionamento, naquele momento eu me senti diferente, só não queria aceitar porque achei você o maior convencido, até Val que é um pouquinho anormal- rimos juntos- percebeu que algo tinha mudado em mim. Nessa semana você me fez perceber o que era que eu sentia.- ele falou ainda abraçada ao meu pescoço

Henry: Eu sei, mas quanto mais eu te amo, mais eu tenho que te proteger, por isso eu não posso me aproximar de você, eles são capazes de tudo.

Nat: Você não falou o nome "deles" até agora.

Henry: Eles são os Yukon.

Nat: Depois dou uma pesquisada sobre eles. E o nome de vocês?

Henry: Nós somos os Allens, você nunca viu o nome tatuado na minha perna?

Nat: Não, nunca prestei atenção, onde é?

Henry: Aqui.- levantei a minha bermuda e mostrei a tatuagem na minha coxa

Nat: Uau, gostei do cachorro,- no final do nome tinha um cachorro com a boca aberta como se fosse morder o nome- acho que vou começar a chamar você de cachorrão.

Henry: Eu acho que você não deveria fazer isso, vai que eu queira te morder.

Nat: Eu ia deixar.- ela falou e me deu um beijo

Henry: Não sei se vou conseguir conviver com você sem poder te abraçar, igual agora, e te beijar, e te amar e quem sabe algo mais...

Nat: Deixe de ser pervertido, mas eu tenho uma forma de nos encontrarmos, pelo menos por enquanto.

Henry: E você poderia me dizer qual seria a minha salvação?

Nat: Você já leu "A Seleção"? De Kiera Cass?

Henry: Não, nunca ouvi nem falar. Você acha que eu tenho tempo de comandar uma gangue e ler livros de romance?

Nat: Ok, esquece. Mas no livro o príncipe e a selecionada tinha uma forma secreta de dizer que queria falar com o outro, eles mexiam na orelha, se o outro correspondesse estava dizendo que poderia, eles iam pro quarto dela, mas nós poderíamos ir para a sala de materiais de limpeza, e aí o que acha?

Henry: Acho que foi Deus que iluminou essa tal de Quimera- ela me corrigiu- sim, sim Kiera seja como for, mas foi Deus que iluminou ela pra ter essa idéia perfeita, eu adorei.

Nat: E quando nós não estivermos na escola, podemos falar com Val e marcar o lugar que não é tão movimentado assim, tipo a minha casa, a sua...

Henry: Estou começando a gostar dessa história.- dei um beijo nela

Nat narrando

Empurrei ele na areia e sai correndo.

Nat: Quero ver se você consegue me pegar.

Ele se levantou e começou a correr atrás de mim, com pouco tempo ele conseguiu me pegar e me abraçou pelas costas e me levantou do chão.

Nat: ME SOLTA!- falei morrendo de rir

Ele me jogou no ombro e começou a fazer cocegas no meu pé, como ele sabia meu ponto fraco?

Amor ao CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora