Nat narrando
No final da tarde escutamos um carro se aproximando da casa, estou super empolgada, só que não, pra conhecer a namorada do meu marido, que estranho né? Saímos da casa e o carro estacionou, ela devia ser podre de rica, quando ela desceu do carro meu queixo caiu, era ninguém mais ninguém menos do que Mandy Clarkson, uma das maiores atrizes da cidade, mas pela aparência eu acho ela super chata e mimada. Mat foi na direção dela.
Mat: Olá meu amor, tudo bem?
Mandy: Tudo sim meu amor.- falou toda melosa e deu um beijo nele, eu disse que isso não ia demorar
Mat: Amor, essa aqui é a Natasha, ou Nat como ela gosta de ser chamada.- ela veio na minha direção com a mão estendida
Nat: Prazer em te conhecer Mandy.- falei apertando a mão dela
Mandy: Não querida, prazer só na cama com meu namorado.- virei camarão, ela falou isso e começou a rir- Desculpa, eu não podia perder a piada.- eu dei um riso forçado
Mat: Não faz isso com ela Mandy, você não percebeu como ela ficou vermelha?
Mandy: Essa foi minha intenção. Eu espero não estar te incomodando vindo aqui Nat.
Nat: Não, afinal de contas aqui é a casa do seu namorado.
Mandy: E seu marido também esqueceu?
Nat: Tinha esquecido esse triângulo amoroso que não existe.
Mat: Vamos entrar?- nós duas concordamos
Passamos muito tempo na sala conversando e eu pude perceber que Mandy não é tão fútil e mimada como eu achei que ela era, descobri que ela é atriz só porque gosta da profissão, mas ela fez faculdade de direito na mesma turma que Mat (foi assim que eles se conheceram, óbvio), ela é super esforçada pra manter as duas profissões, e a parte melhor ela tinha entendido sobre o contrato dos meus pais com o pai de Mat e também tinha me aconselhado a ficar os seis meses casada com ele, pensei que ela seria a primeira a rejeitar essa opção, mas pelo contrário, ela aprovou e disse que confiava no namorado e também confiava em mim, mesmo me conhecendo a pouco tempo. Como já era de se esperar ela foi dormir com Mat no quarto que ele estava, eu fui pro meu quarto e pela primeira vez na vida coloquei o fone de ouvido pra dormir, porque assim eu não escutaria nenhum som que pudesse sair do quarto dos dois.
Henry narrando
Estava tudo organizado, o nosso próximo alvo seria um dos muitos bancos da cidade, todos já tinham uma função delegada e já estavam cientes de todos os passos do plano, passamos um dia inteiro sem fazer mais nada além de planejar o crime, mas pelo menos estava tudo organizado e amanhã colocaríamos o nosso plano em ação.
Acordamos bem cedo e colocamos o plano em ação. Fomos para a distribuidora de dinheiro e esperamos o carro forte sair, assim que o avistamos começamos a segui-lo de longe, pra não dar na vista, assim que chegamos no banco e encontramos com os nossos espias que estavam lá, entre eles estava Josh.
Henry: E ai, como tá o esquema?
Josh: Tá lotado de gente cara, quando a gente chegou aqui já tinha um bocado de gente lá dentro esperando chegar dinheiro.
Henry: Vamos lucrar muito hoje.
Os homens começaram a descarregar os malotes de dinheiro e ficamos na espreita, quando (pelas nossas contas) eles estavam no último malote nós sabíamos que estava na hora, colocamos as nossas máscaras e fomos pra cima deles com tudo, um pequeno tiroteio começou, mas estávamos em maior número e conseguimos neutraliza-los (atirando em locais que não iriam mata-los), entramos no banco e fomos em direção ao cofre, que estava aberto. Pegamos tudo que conseguimos em menos tempo possível, assim que escutamos o barulho das sirenes da polícia vimos que não tinha como todos saírem ilesos e com o dinheiro, então colocamos em pratica o nosso plano "B", um carro pequeno ia sair com todo o dinheiro e outra parte de nós iriamos ficar no banco com os clientes e faze-los de reféns. Eu ia ser um dos que iriam ficar no banco.
Henry: Ninguém se mexe, todo mundo fique calmo, nós não queremos nada com vocês a única coisa que vocês interessam pra gente é a nossa passagem pela polícia, ou seja, se ninguém fizer nenhuma gracinha nada vai acontecer com vocês.- minha voz estava abafada pela máscara e assim não seria fácil de reconhece-la, mas quando eu olhei pro reconheci uma pessoa que iria reconhecer minha voz mesmo se eu não tivesse falado (ironia).
Nat narrando
Acordei com alguém me chamando, só era o que faltava.
Mandy: Nat querida, acorda.
Nat: Oi Mandy, me deixa dormir mais um pouquinho.
Mandy: Não, temos que conversar muita coisa.
Nat: Daqui a cinco minutos você volta aqui pra ver se eu acordei.
Mandy: Deixa de moleza.- ela puxou meu lençol, e eu tive que me render
Nat: Ok Mandy, me rendo.
Conversamos muito sobre vários assuntos, até que a minha barriga ronca e ela percebeu que eu estava com fome. Fomos comer e continuamos conversando, aproveitamos que Mat estava lá na estufa. Com a nossa conversa percebi que ela não era tão fresca como eu pensei que fosse.
Estava no hora de irmos embora, ainda bem, Mandy foi no carro dela e eu fui com Mat no carro dele, eu estava super sem graça.
Mat: E ai, o que você achou da Mandy?
Nat: De primeira vista eu achei ela super metida, mas fui percebendo que eu estava errada, ela é super legal, creio que a nossa amizade vai ser ótima.
Mat: Que legal. Você quer ir direto pra casa ou vai parar em algum lugar?
Nat: Eu acho que eu vou lá no banco pra fazer o pagamento de umas coisas da escola.
Mat: Ok, eu te deixo lá. Quer que eu te espere?
Nat: Não precisa, quando eu sair de lá vou dar uma voltinha no centro da cidade.
Mat: Ah, ok.
Queria ficar um tempo sozinha e uni o útil ao agradável, já tinha que pagar uns materiais da escola e aproveitei e decidi que ia passear, tomar um sorvete, coisas assim. Eu era a próxima da fila, mas sempre tem algo pra atrapalhar, entraram uns caras encapuzados e entendi que estavam roubando o banco, um deles fala:
XXX: Ninguém se mexe, todo mundo fique calmo, nós não queremos nada com vocês a única coisa que vocês interessam pra gente é a nossa passagem pela polícia, ou seja, se ninguém fizer nenhuma gracinha nada vai acontecer com vocês.- ele podia estar com a voz abafada pela máscara, mas eu reconhecia aquela voz em qualquer lugar. Os Allens estavam na ativa.
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Amor ao Crime
RomanceNatasha (Nat), uma jovem de 17 anos, conhece Henrique (Henry) na escola, brigam muito, mas mesmo assim percebem que se gostam. Mas Nat não sabia que Henry escondia um segredo que talvez não fosse muito bem aceito pela sociedade, e quando ela descobr...