Capítulo 26 - Sério que eu vou ser presa de novo? (Beatriz)

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Esses dias que passamos no hotel fazenda eu tenho que dizer que foram perfeitos, apesar de todas as loucuras. E também tenho de admitir que estava amando passar bastante tempo com o Gustavo.

Ele pode até ser um caipira irritante às vezes, mas também é uma pessoa incrível.

Hoje era o dia em que iríamos embora do hotel fazenda e não seria nada fácil dizer adeus para aquele lugar onde passamos tantos momentos incríveis.

Nós já tínhamos tomado o café da manhã e agora já estávamos todos em frente a fazenda com nossas malas somente esperando o ônibus chegar para podermos ir embora dali.

- Eu vou sentir falta daqui. – falei.

- Eu também vou. – falou a Laura. – Esse lugar é incrível.

- Mas quem sabe vocês não voltam. – falou o Gustavo.

- Quem sabe um dia né. – falei o olhando e meu coração estava apertado.

Deixar o Gustavo ali era outra coisa que eu não queria fazer. Agora que iria voltar para casa eu não sabia quando voltaria a vê-lo se é que algum dia eu o veria de novo. E a ideia de talvez não o ver nunca mais me incomodava muito.Quando a hora de ir embora chegou  eu já estava me segurando para não chorar.

- E chegou a hora de dar tchau. – falou o Gustavo se aproximando de mim.

- Pois é. – falei o olhando com tristeza.

- Não fica assim. – falou ele e logo deu um sorrisinho divertido. – Eu sei que é difícil pensar que não vai me ver mais.

- E quem te disse que eu estou preocupada com isso? – falei tentando me fazer de forte.

- Seus olhos. – respondeu ele ficando sério e me olhando bem nos olhos. – Esta estampado na sua cara a tristeza toda vez que me olha.

- Impressão sua. – falei não querendo admitir.

- Fica calma. – falou o Gustavo e riu. – Você vai me ver mais rápido do que imagina.

- O que está querendo dizer com isso? – perguntei já me enchendo de esperanças.

- Nós vamos estudar na mesma faculdade. – falou o Gustavo. – Você não vai se livrar de mim assim tão fácil.

- Você é mesmo irritante. – falei e já ia entrar no ônibus, mas ele me segurou pelo braço. – Ei me solta.

- Você não vai me dar um abraço de despedida? – perguntou o Gustavo.

- Isso é necessário? – perguntei o encarando.

- Claro que é. – falou o Gustavo e em seguida sorriu. – Eu queria um beijo também, mas sei que isso vai ser mais difícil. Então me contento com um abraço.

- Bom se contentar porque é tudo o que vai conseguir. – falei e em seguida o abracei.

Como o abraço dele era bom. Eu poderia ficar o dia todo nesse abraço, mas é claro que eu não demorei muito no abraço para não demonstrar o que eu realmente estava pensando e sentindo em relação a ele.

A viagem no ônibus foi tranquila e eu acabei dormindo em boa parte da viagem porque fui dormir tarde e acordei super cedo.

Quando desci do ônibus, já na faculdade, eu logo avistei o meu carro em frente ao colégio e vi Peter, o motorista do meu pai, parado ao lado do meu carro. Ele tinha vindo me buscar e estava no meu carro que tinha quebrado. Com certeza meu pai tinha mandando arrumar.

- Amiga já estão me esperando. – falei e então dei um abraço na Laura. – Até logo amiga.

- Até logo amiga. – falou a Laura e assim que terminamos o abraço eu fui na direção do meu carro.

Brincando de CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora