Esses dias que passamos no hotel fazenda eu tenho que dizer que foram perfeitos, apesar de todas as loucuras. E também tenho de admitir que estava amando passar bastante tempo com o Gustavo.
Ele pode até ser um caipira irritante às vezes, mas também é uma pessoa incrível.
Hoje era o dia em que iríamos embora do hotel fazenda e não seria nada fácil dizer adeus para aquele lugar onde passamos tantos momentos incríveis.
Nós já tínhamos tomado o café da manhã e agora já estávamos todos em frente a fazenda com nossas malas somente esperando o ônibus chegar para podermos ir embora dali.
- Eu vou sentir falta daqui. – falei.
- Eu também vou. – falou a Laura. – Esse lugar é incrível.
- Mas quem sabe vocês não voltam. – falou o Gustavo.
- Quem sabe um dia né. – falei o olhando e meu coração estava apertado.
Deixar o Gustavo ali era outra coisa que eu não queria fazer. Agora que iria voltar para casa eu não sabia quando voltaria a vê-lo se é que algum dia eu o veria de novo. E a ideia de talvez não o ver nunca mais me incomodava muito.Quando a hora de ir embora chegou eu já estava me segurando para não chorar.
- E chegou a hora de dar tchau. – falou o Gustavo se aproximando de mim.
- Pois é. – falei o olhando com tristeza.
- Não fica assim. – falou ele e logo deu um sorrisinho divertido. – Eu sei que é difícil pensar que não vai me ver mais.
- E quem te disse que eu estou preocupada com isso? – falei tentando me fazer de forte.
- Seus olhos. – respondeu ele ficando sério e me olhando bem nos olhos. – Esta estampado na sua cara a tristeza toda vez que me olha.
- Impressão sua. – falei não querendo admitir.
- Fica calma. – falou o Gustavo e riu. – Você vai me ver mais rápido do que imagina.
- O que está querendo dizer com isso? – perguntei já me enchendo de esperanças.
- Nós vamos estudar na mesma faculdade. – falou o Gustavo. – Você não vai se livrar de mim assim tão fácil.
- Você é mesmo irritante. – falei e já ia entrar no ônibus, mas ele me segurou pelo braço. – Ei me solta.
- Você não vai me dar um abraço de despedida? – perguntou o Gustavo.
- Isso é necessário? – perguntei o encarando.
- Claro que é. – falou o Gustavo e em seguida sorriu. – Eu queria um beijo também, mas sei que isso vai ser mais difícil. Então me contento com um abraço.
- Bom se contentar porque é tudo o que vai conseguir. – falei e em seguida o abracei.
Como o abraço dele era bom. Eu poderia ficar o dia todo nesse abraço, mas é claro que eu não demorei muito no abraço para não demonstrar o que eu realmente estava pensando e sentindo em relação a ele.
A viagem no ônibus foi tranquila e eu acabei dormindo em boa parte da viagem porque fui dormir tarde e acordei super cedo.
Quando desci do ônibus, já na faculdade, eu logo avistei o meu carro em frente ao colégio e vi Peter, o motorista do meu pai, parado ao lado do meu carro. Ele tinha vindo me buscar e estava no meu carro que tinha quebrado. Com certeza meu pai tinha mandando arrumar.
- Amiga já estão me esperando. – falei e então dei um abraço na Laura. – Até logo amiga.
- Até logo amiga. – falou a Laura e assim que terminamos o abraço eu fui na direção do meu carro.
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Brincando de Cupido
Teen FictionO que você faria se levasse um pe na bunda bem no dia do seu pedido de casamento? O que você faria se pedisse alguém em casamento e essa pessoa dissesse não? Beatriz sempre foi uma moça rica e mimada, mas tudo começa a mudar quando ela leva um pé na...