(Genteee eu sempre costumo colocar recadinhos no final dos capítulo mas nesse foi necessário deixar um no começo. Acho que vai ficar mais engraçado ainda se souberem que todo esse capítulo foi baseado em fatos reais da minha vida. Seria cômico se não fosse trágico. Esse emprego que o Léo, a Roberta e o Will vão enfrentar realmente é um hospício como diz no titulo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Divirtam-se)
Eu e o William estávamos iniciando nosso primeiro dia de atendimento no nosso trabalho e só de ver algumas pessoas meio estressadas ali eu já comecei a pensar se foi mesmo uma boa ideia ter vindo trabalhar ali. Mas logo me lembrei que a Roberta vai estar aqui também e essa duvida passou rapidinho. É claro que vai valer a pena.
Assim que entramos no local do atendimento escolhemos nossas mesas e logo nos sentamos.
- Aí droga o que eu estou fazendo aqui? - perguntei olhando para o computador meio em pânico.
- Relaxa. - falou o William na intenção de me acalmar assim que viu minha cara de desespero. - Vai dar tudo certo. É só conversar com o cliente e ajudar ele. O que pode dar errado não é mesmo.
- Gente aqui no corredor terão algumas pessoas que serão os anjos de vocês. - falou o nosso supervisor. - Se tiverem dúvidas ou alguma dificuldade podem chamar que eles vão ajudar.
- Com certeza eu vou precisar. - falei e foi ai que vi que a Roberta era uma das pessoas que iam ficar ali para ajudar. Com certeza ela só podia ser um anjo ali. Ela sorriu para mim assim que me viu e eu sorri também, lógico.
- Aí caiu uma ligação. - gritei arregalando os olhos quando ouvi o bip que indicava uma nova ligação. - Leonam, Bom dia com quem eu falo?
- Bom dia só se for para você. - gritou o cliente do outro lado da linha. - Eu quero saber o que aconteceu com os meus créditos já que eu coloquei vinte reais ontem e hoje já não tem mais nada.
- Senhor se acalma e não grita comigo que eu não sou surdo. - falei e o William arregalou os olhos ao ouvir o que eu disse enquanto a Roberta começou a rir no meio do corredor. - Se bem que eu vou acabar ficando surdo se você não parar de gritar.
- Você é muito abusado. - falou o homem e com certeza ele deve ter ficado mais bravo ainda.
- E você é um sem educação. - falei. - Qual o número da linha que deseja atendimento?
- Você não tem a linha aí? - perguntou o homem cada vez mais estressado.
- Eu preciso confirmar. O senhor quer atendimento para essa linha mesmo que o senhor está falando comigo? - perguntei e eu estava tentando manter a calma para não xingar o cliente.
- Sim. - respondeu o homem.
- Só um momento que eu vou verificar. - falei e em seguida coloquei o telefone no mudo. - Ai que cara chato. O primeiro cliente já é um amor de pessoa. Acho que eu vou pedir as contas.
- Se acalma Léo - falou o William e quem vê pensa que ele é muito calmo né. - Calma, respira e não pira.
- Meio difícil não pirar aqui. - falei e então vi que o cliente tinha utilizado todos os seus créditos em uma ligação internacional feita do Paraguai para o Brasil. - O bonitinho quer fazer ligação internacional e não quer que os créditos sumam.
- Vai demorar muito? - perguntou o cliente impaciente.
- Detesto cliente desesperado. - falei ainda com o telefone no mudo.
- Eu já enjoei dessa música chata que colocaram para eu ouvir. - falou o homem. - Da sono. Vocês podiam colocar uns funk.
- Senhor isso aqui é uma empresa de respeito. - falei tirando o telefone do mudo.
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Brincando de Cupido
Novela JuvenilO que você faria se levasse um pe na bunda bem no dia do seu pedido de casamento? O que você faria se pedisse alguém em casamento e essa pessoa dissesse não? Beatriz sempre foi uma moça rica e mimada, mas tudo começa a mudar quando ela leva um pé na...