Capítulo 7 - Tem como piorar? (Beatriz)

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Não demorou muito para que o carro de policia estacionasse logo atrás do carro do Léo e logo vimos os policiais se aproximando.

- De quem é o carro? – perguntou um dos policiais.

- É meu. – respondeu o Léo e outro policial desligou o som do carro.

- Nome? – perguntou o policial o olhando bem sério.

- Léo Andrade. – falou o Léo e ele estava com medo, dava para ver no rosto dele.

- E os outros? – perguntou o policial sempre mantendo a pose de mau.

- Beatriz Junqueira. – falei.

- Laura Andrade. – falou a Laura.

- Os três terão que me acompanhar até a delegacia. – falou o policial depois de anotar nossos nomes em um bloco de papel.

- Desde quando jogar ovo, tinta e farinha em alguém é crime? – perguntei o encarando.

- Isso não, mas incomodar os vizinhos com som alto pode dar cadeia também. – falou o policial.

- Fala sério só colocamos uma musica e já íamos desligar. – falou a Laura. – Quem foi o ouvido de seda que não teve paciência de ouvir uma musica?

- Fui eu que liguei para a policia. – falou a mãe da Viviane saindo de dentro da casa. – Vocês arruinaram o pedido de casamento da minha filha e agora vão pagar por isso.

- Fala sério. Essa bruxa vai deixam prenderem a gente porque atrapalhamos o pedido de casamento da filha dela que é uma ladra de namorados? - perguntou o Léo encarando a mãe da moça que o olhou com cara feia e a cara dela ficou mais feia ainda quando ele continuou falando. - Ninguém mandou não ensinar a filha que é muito feio roubar o namorado das amigas.

- Arrasa migo. -falou a Beatriz. - Eu não vou ser presa por causa dessa piriguete.

- Como houve denuncia vocês terão que me acompanhar, mas percebo que a intenção aqui era só uma travessura. – falou o policial. – Então assim que os responsáveis por vocês aparecerem na delegacia vocês serão liberados.

- Ai meu pai vai ficar uma fera. E a mamãe então? Ela vai surtar. – falei e o pânico só aumentava. - Fala serio. Eu não posso ser presa. Eu não fiz nada. Você não pode fazer isso comigo.

- Eu sinto muito, mas só estou fazendo o meu trabalho. - falou o policial. - Vamos la entrem todos no carro.

- Eu não vou entrar em carro nenhum. - falei já me alterando e todos olharam surpresos para mim. - Eu não fiz nada de errado, portanto não posso ser presa. Eu sou a vitima aqui e não vou entrar no carro da policia e muito menos ir para a delegacia. A fala sério. Depois de tudo que aconteceu hoje agora só falta eu ser presa mesmo.

- Senhorita eu terei que algemar você então. - falou o policial pegando uma algema que estava em seu bolso e em seguida segurou as minhas mãos. Eu o olhei indignada. Não acredito que ele estava mesmo tentando me algemar.

- Ei tira suas mãos de mim. - gritei e comecei a tentar soltar minhas mãos das do policial, mas não tive muito sucesso. - Me solta seu brutamontes. Vai acabar me machucando assim. Se isso aqui ficar roxo eu vou processar. Isso aqui é abuso de autoridade.

- Bia não xinga o policial. - falou a Laura. - Vai piorar a nossa situação.

- Olha só a louca querendo dar uma de civilizada. – falei para a Laura. – Estamos nessa confusão toda por causa das suas ideias loucas.

- Da para vocês duas pararem de discutir? – falou o Léo chamando a atenção de todos. – O policial já esta sendo legal em deixar a gente ir embora com nossos pais.

Brincando de CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora