Ela é ousada, conhecida por ser uma dominadora. Em vários sentidos.
Jamais pensou em se tornar uma CEO, ou até mesmo ser dona de uma empresa, mas tudo mudou quando uma carta chegou em suas mãos.
Ele está pronto para herdar a empresa do seu pai. Um...
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Não sabia que era tão difícil assim ser uma CEO ainda mais mulher, pessoas desconfiam da capacidade de uma mulher em frente a negócios grandes.
O duro de ser a única filha é que não tem um irmão ou até mesmo uma irmã a seu lado, lhe dando apoio.
Tenho minha tia e minha prima que me ajudam muito, não sei o que seria de mim sem elas, agora tenho uma empresa e uma loja para cuidar e isso me acaba.
Eu achava que não iria aguentar nem dois dias, mas eu sou dura na queda, então não irei desistir.
Ser dona de uma loja de lingeries sempre foi meu grande sonho, mas apareceu a empresa na minha vida e que é o grande sonho do meu pai. Eu farei de tudo para conseguir colocar tudo nos eixos, mas jamais vou desistir da empresa, ela é realmente a única coisa que lembra meu pai, ele amava tudo isso, era sua segunda casa. Então, aqui também será minha segunda casa, e eu vou conseguir me livrar de Raphael Brown com a ajuda de todos.
Ontem, na reunião, achei estranho Oliver se pronunciar pela primeira vez. Era difícil ouvir sua voz, que era totalmente rouca e sexy. Falando nele, não, na verdade, não tem nada a dizer sobre ele, até porque até onde sei, ele é um homem fechado e sério até demais. E eu sou daquelas que amam um mistério, mas vejo que não tenho a menor chance com Oliver. Ele não liga para as minhas provocações.
Se ele se sente incomodado, sabe disfarçar bem, até porque só falta eu esfregar meus seios na sua cara e nada dele fazer ou falar alguma coisa. Isso não me incomoda, ao contrário, isso prova que terei que jogar. E eu adoro jogar. Mas não corro atrás de homem nenhum, eles que correm atrás de mim.
Não me gabo por isso, porque não gosto, eles não entendem que eu não repito um sexo, mesmo sendo ele ótimo.
Vou até minha secretária.
— Violet, você conseguiu o que eu pedi?
— O... o que a senhorita pediu? — gagueja um pouco.
Não digo nada, só saio da sua frente e vou até o andar 26°.
Odeio trabalhar com pessoas incompetentes. O elevador se abre.
— Posso ajudar, senhorita Evans? — pergunta a mulher em minha frente.
— Sim... — Olho seu crachá. — Rosa, eu quero o melhor funcionário daqui — digo a ela.
— Certo, um instante. — mexeu no computador em sua frente. — A pessoa mais eficiente, é Trevor Campbell — disse ela, olhando-me.
