CAPÍTULO ONZE

16.8K 1.4K 111
                                    

Posso ter todos os homens que eu quiser na palma da minha mão, mas não, eu tenho que querer Oliver Mitchell, um Mitchell só para variar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Posso ter todos os homens que eu quiser na palma da minha mão, mas não, eu tenho que querer Oliver Mitchell, um Mitchell só para variar.

Eu sempre digo para mim, que quando eu não consigo alcançar o que eu não posso, irei desistir, mas creio eu, que não irei me escutar de novo. É como se o que eu quisesse vai além do que eu posso ter. Fazem menos de dois meses que estou aqui, e já desejo loucamente um homem que está fora do meu limite.

Somos mais parecidos do que imaginamos e isso me dá muito medo. Duas pessoas que procuram a mesma coisa, duas pessoas que desejam as mesmas coisas.

Sou uma praticante de BDSM desde dos meus dezenove anos. Quando fui pela primeira vez em uma casa de BDSM, eu tinha dezoito anos, porém não podia praticar nada. Diziam que eu não tinha a idade adequada para assinar uma cláusula, e bom, com dezenove consegui o que tanto eu queria.

Eu tinha uma vontade louca de assistir dominação, sadomasoquismo, mas a vontade era bem maior de praticar com um homem que era professor no BDSM, então foi o que aconteceu.

O mestre me explicou as regras, primeiro de tudo é: se a pessoa dominada não quiser sentir dor ela não irá sentir. Segunda regra: não precisa sentir vergonha, o dominador sabe seus limites. Terceira regra:  tudo dependente do seu consentimento, se você quer ele faz, nada será levado a obrigação e nada será como estupro, como diz a segunda regra ele sabe os seus limites. Quarta e última regra: o dominador sempre tem que prestar atenção até onde sua escrava pode aguentar, então nisso você não precisa se preocupar.

E com essas regras você e seu dominador terão dor e prazer, ou só prazer. Muitas pessoas me perguntam como são os famosos brinquedos do BDSM. Quando fui até a boate de BDSM, o dominador só usou três brinquedos em mim e, creio eu, que são os mais famosos e pedidos de lá.

Algemas para pés e mãos, nesta eu ficaria de quatro sem poder me mexer; mordaça, bastão com fivela, chicote com franja, e por último cinta-liga com algemas. Algumas vezes o dominador usa um plug com bolinhas.

E, naquele tempo eu amava ser dominada, mas quando eu tive minha vez de ser "a dominatrix", eu amei mais ainda e desde esse dia, prefiro dominar do que ser dominada. Aprender BDSM, para mim, foi a melhor coisa.

Porém, faz muito tempo que não dou uma de dominatrix profissional. Domino, às vezes, mas não como eu sei fazer, pois até hoje não encontrei alguém para dominar, que goste de ser dominado de verdade.

Propor jogar o jogo de sedução para o Oliver foi por pura vontade, eu sei muito bem como se brinca, mesmo nunca ter brincado. E o jogo de sedução requer um pouco de BDSM, na parte de abordagem e dominação.

ARDENTE DESEJO » LIVRO ÚNICOOnde histórias criam vida. Descubra agora