CAPÍTULO VINTE E DOIS

11.6K 1.1K 161
                                    

Eu posso dizer que eu era um homem que tinha tudo sob controle

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Eu posso dizer que eu era um homem que tinha tudo sob controle. Não que hoje em dia, seja o contrário.  Eu só não tenho controle, para algumas coisas. E a principal nesse caso é Rosie.

Pelo tempo em que tivemos juntos, sejam eles, na cama ou na empresa. Eu a conheço tão bem. Sei que ela, mesmo não confessando, é uma controladora, assim como eu. Gosta das coisas como elas são, sem tirar ou pôr. Sei também que gosta de um sexo selvagem e quente. E por último, sei que ela está tão sem controle quanto eu. Eu não falo de sentimentos, pois isso eu não sinto por ela, e por nenhuma outra mulher. Para mim elas só servem para me satisfazer. 

E ontem, eu perdi um pouco do meu controle.

Mas que merda foi aquela, de pensar em dormir na mesma cama que Rosie? E ainda mais, dizer a ela sobre nós termos sexo matinal. Em toda minha vida, em que sei o que é sexo, eu jamais pedi para uma mulher sexo matinal. E nem pensava em dormir na cama da mesma.

Assim que Rosie dormiu, eu saio da sua cama e da sua casa. Eu sempre fui desses que, faz sexo com uma mulher e depois vai embora sem ao menos se despedir. E eu nunca iria mudar, mesmo essa mulher sendo Rosie.

Todas sabem que homem só quer umas horas de sexo quente, selvagem e gostoso.

Então por que despedidas depois? Não vou iludir ninguém. E Rosie não vai ligar para isso. Ela sabe o que quero, então não tem que existir despedidas.

[.....]

Passo pela porta do meu escritório e sento na minha cadeira. Fecho meus olhos e descansando minha cabeça na mesma.

Dou um salto quando escuto a porta sendo batida, mas cadê a porra da secretária?

—Entra — falo, sem humor.

— Pelo tom de voz, sei que seu dia não está nada bom — escuto a voz do meu irmão e levanto minha cabeça, o fitando sério.

— Então, por que insiste em entrar?

— Só quero dividir uma coisa que está me matando — diz e abaixa a cabeça como fazia quando criança. E sempre que fazia isso, alguma coisa ele tinha aprontado.

— O que aprontou dessa vez Noah?

Ele me olha.

— Bom, eu meio que iludi uma garota....

— Isso você sempre faz.

— Mas dessa vez é diferente... Eu não sei o porquê de eu estar me sentindo um lixo — bagunça os cabelos. Coisa que nós dois fazemos quando estamos nervosos. — E você vai me matar quando souber quem foi... A garota...

ARDENTE DESEJO » LIVRO ÚNICOOnde histórias criam vida. Descubra agora