Ela é ousada, conhecida por ser uma dominadora. Em vários sentidos.
Jamais pensou em se tornar uma CEO, ou até mesmo ser dona de uma empresa, mas tudo mudou quando uma carta chegou em suas mãos.
Ele está pronto para herdar a empresa do seu pai. Um...
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É só sexo. É só sexo.
Repeti isso várias e várias vezes. Eu estou entrando em um caminho sem volta. A palavra amor sempre vem em minha cabeça quando penso no que aconteceu naquela noite. Meu coração explodiu quando alcançamos nossa libertação juntos.
Me senti tão bem, tão amada.
Merda.
Isso pode ser ruim? Isso pode ser bom? Eu não tenho respostas para nenhuma pergunta que teima em aparecer na minha cabeça.
Ah droga, droga.
É isso.
Eu tenho a resposta, porém é algo que eu sempre negava para mim mesma. Eu achava que eu era imune ao amor, mas vejo que não. Me enganei. Eu estou apaixonada, porra.
Justo eu, Rosie Evans, que sempre uso os homens como bem quero, estou apaixonada. E tinha que ser justo o Oliver.
[.....]
—Está tudo bem? — Char pergunta.
— Sim — respondo.
— Faz meia hora que está olhando para o chão, sem dizer nada.
—Estou bem — insisto.
— Certo — murmura.
Eu não digo mais nada. Conversamos sobre o que ela pretende fazer com a loja, quase sempre ela tentava tirar de mim alguma resposta.
Fazia o possível para a conversa não ir para aquele caminho.
[.....]
Deixo a água quente cair pelo meu corpo. Já fazia alguns minutos que estava ali, meu corpo estava vermelho. Decido então sair, me enrolo em uma toalha.
— Eu quero muito tirar essa toalha que cobre seu suculento corpo — escuto a voz de Oliver.
— Merda — sussurro.
— Te assustei? — pergunta, chegando mais perto. —Minha intenção não era essa — ele me puxa para perto de seu corpo.
— Claro, você entra na minha casa como um fantasma — murmura.
— Eu posso entrar, sabe disso — beija meu pescoço.
— Por que está pelado? — Pergunto, meio grogue pelos beijos em meu pescoço.
—Preciso fazer uma viagem — começa. — Quero uma despedida.
— Despedida? — pergunto, sem entender. — Mas você não vai embora.
— É modo de dizer — me pega no colo, me colocando contra a parede.
— Quero você aqui agora.
Sem me deixar dizer algo, ele gruda sua boca na minha, lambendo e chupando a mesma. Tira minha toalha em uma única puxada. Me esfrego em seu pau, chupo sua língua com toda minha fome.
Merda, eu vou sentir falta....
Falta do sexo. É claro.
Ele guia seu pau na minha entrada e em um movimento ele está dentro de mim, me fazendo delirar. Seguro seu cabelo com uma de minhas mãos e ele me penetra com mais força, fazendo-me gemer como uma louca.
Ele é bruto. Esse é o Oliver que conheço.
Ele chupa meu pescoço, uma das suas mãos vai para minha bunda, a aperta com força, a outra mão ele segura minha cintura. Mordo meus lábios, seguro com as minhas duas mãos em seu cabelo, o ajudando nos movimentos.
— Isso, aperta sua boceta no meu pau — sinto ele crescer dentro de mim.
— Oh, estou.... quase lá — consigo dizer.
Com mais estocadas rápidas e prazerosas, ele goza, mas não para os movimentos, mordo seu pescoço quando gozo com toda a minha força. Ele vai parando os seus movimentos com calma.
Oh céus. Como isso é bom.
Cada dia melhor. Ele me coloca na cama, pega suas roupas no chão e vai ao banheiro. Oliver demora alguns minutos para sair, e assim que sai, está vestido.
— Estou indo — diz sem me olhar. — Quando eu chegar, se der te ligo.
E assim se foi.
Fico ali, na cama, nua.
Ele realmente me deixou aqui? E com essas merdas de meias palavras?
Como posso amar ele?
Oh merda dupla.
Eu disse amar? Não, é só paixão.
Isso. Me jogo na cama.
—Quem eu quero enganar? — sussurro para mim mesma.
[.....]
Alguns dias depois .....
Nem uma ligação ou mensagem de Oliver. Nada. Ele simplesmente sumiu. Não sou de correr atrás, e não é por ele que vou mudar. Depois de um tempo, ligo para Char à convidando para ir em alguma boate. E assim me arrumo, quem precisa de Oliver quando se tem milhares de homens pelo mundo?
[.....]
Bebo o terceiro copo de... Merda, não sei o que é isso, mas sei que é muito bom.
Charlotte encontrou uma amiga e me deixou aqui sozinha, para ir beber. Pego meu celular e não tem nenhuma mensagem. Vejo um número que me chama a atenção.
Disco e espero chamar.
— O que quer, Rosie? — ele pergunta ao atender. Não digo nada. — Estou muito ocupado, quando eu voltar conversamos — antes mesmo de desligar, escuto à voz de uma mulher.
Filha da mãe. Isso não vai ficar assim. Com ele longe, posso ter meu descanso. Quando Oliver voltar, vou mostrar que comigo não se brinca, e quem que dá a última palavra sou eu.
