Maena [Concluído √]

Capítulo 44

2 meses depois.

  Estou deitada na minha cama de concha pensando nos dois meses que se passaram, os dias foram a maior tortura da minha vida, e o silêncio ultimamente esta sendo a minha melhor amiga.

  Sinto tanto falta de Duda, fico imaginando como ela esta agora, provavelmente hora dessa deve estar na escola, sorrindo, e nem lembrando que eu existo mais, o tempo deve ter apagado tudo o que já existiu, talvez ela perdeu as esperanças de um dia eu voltar, assim como Nicolas, ele provavelmente deve estar prestar a se casar com Amelia, se é que já se casou... Só sei que de alguma forma não consigo esquecer o seu sorriso, a cor de seus olhos, e seus beijos que foram poucos... Nivitanias! Eu o amo com todas as minhas forças! De alguma forma, eu pensei que esse tempo poderia me fazer esquecê-lo mas não... O tempo só alimentou o que eu sinto por ele, eu poderia fazer Seiremes me hipnotizar para esquecê-lo, mas Nicolas é a saudade que eu gosto de ter... Ele é a ultima felicidade que me resta ao lembrá-lo. Tenho medo de algum dia eu voltar e as pessoas já tiverem as vidas delas, e não haver mais espaço para mim... Ainda sonho com Nicolas me pedindo em casamento, nos nossos filhos... As vezes fecho os olhos e o imagino, imagino ele tocando em meu rosto beijando a minha boca... Imagino ele me abraçando forte como ele fez nas poucas vezes que ficamos juntos, eu tenho que voltar! Não posso deixar o meu amor viver sem mim, não posso viver sem Nicolas, tenho que matar Seiremes nem que isso seja a última coisa que eu faça!

  As coisas aqui estão bem ruins, Seiremes matou sentenas de pessoas por não querer fazer a sua vontade, Joemy disse que Lorde também matou varios tritões do seu exército, sem tirar os que ele matou tentando fugir de Zemereferin!

  - Maena? - Joemy entra no quarto sem bater
 
  - O que você quer? - pergunto me sentando na cama

  - Vim te dar um anúncio. - ele diz

  - Então diga logo! - respondo grossa

  - Queremos matar Seiremes muito em breve, e precisamos da sua ajuda!

  - Você sabe que eu sou leal a Seiremes, por que esta me dizendo isso?

  - Só estou avisando. - ele diz e isso soa muito estranho

  Suspiro alto e vou para a sala do trono contar para Seiremes

  - O que você quer? Não dei permissão para sair do seu quarto! - Seiremes diz alterando sua voz

  - Vim dar um anúncio.

  - É bom que seja importante, o meu banquete de cérebros humanos devem estar prontos.

  Ela diz e meu estomago embrulha

  - Estão preparando uma emboscada para você, então se salve. - cruzo os braços

  - O que você disse? - ela sorri

  - Zemerferin virá atrás de você.

  - O que eu disse para fazer quando se refere a mim?

  - Me perdoe vossa majestade!

  - E por que você está desacreditando de que isso aconteça?

  - Não sei, eles sempre falam que vai acaba com voc... Vossa majestade e nada acontece, por que dessa vez seria diferente?

  - Mas não é. - Seiremes se levanta - dessa vez sinto que é verdade, e nós iremos lutar... Se prepare.

  - Os soldados já estão prontos? - pergunto - você sabe que Joemy não vai querer lutar contra o seu pai.

  - Com certeza vai. - ela diz - ele esta sobre os meus comandos... Agora se retire por favor, tenho mais o que fazer.

  - Tipo o que?

  - Estou ficando sobrecarregada, escutei alguns humanos a borda alguns kilometros daqui, vou pegar suas forças e depois descansar.

  - Quero fazer uma pergunta. - cruzou os braços

  - Depressa. - ela diz

  - Por que hipnotizou Joemy e não a mim?

  Seiremes sorri sem mostrar os dentes olhando para cima, ela apóia suas duas mãos no braço enorme do trono e se levanta, ela olha para mim e seu semblante é bastante sério.

  - Você acha que sou alguma inútil?

  - O que? - franzo o cenho

  - Maena... Eu sei muito bem o que a sua marca Goltaline tem, eu sei a força que aqui dentro tem - ela coloca o dedo indicador no meu peito - acha mesmo que eu perderia tempo hipnotizando você? Eu sei suas fraquezas, e você sabe das minhas forças não é? Gostaria de ver a sua irmã morta encima da sua mãe esquartejada e horas depois saber que Nicolas sofreu um grave acidente? - ela sorri balançando a cabeça - eu acho que não. Agora se retire, antes que eu tire a única coisa que te faz forte agora mesmo. - ela diz se referindo a minha marca Goltaline

   Dou de ombros indo ate a porta mas eu paro e volto a encarar Seiremes que me encara ainda de pé
 
  - Você acha mesmo que uma droga de uma marca me faz forte? - coloco a mão em meu ombro - o que me faz forte é o que tem dentro de mim, diferente de você... Eu não preciso de ajuda ou excercitos para me sentir forte o suficiente para fazer algo, se quiser tire de mim a minha marca Goltaline, tire de mim também o amor que eu sinto por Nicolas, faça-me esquecer de tudo o que eu passei no mundo dos humanos... Mas a única forma de você poder rir de mim ou fazer algum tipo de deboche porque eu demostrei algum dia ser fraca ou que eu não consegui fazer algo sozinha com as minhas próprias mãos vai ser o dia da minha morte - me a próximo de Seiremes e agarro o seu pescoço - quer me ver fracassada sua vadia? Então mate-me! Porque enquanto eu estiver de pé... - sorrio - nada e nem mesmo... Você, vai conseguir me deter!

  Seiremes agarra a minha mão tirando do seu pescoço mas eu aperto ainda mais dando para aparecer o seu sangue escorrer. Ela me fuzila com os olhos e passa a mão na sua garganta ensanguentada e lambe o seu sangue

  - Acha mesmo que vai conseguir me derrotar? - ela tira minhas mãos de seu pescoço e já posso escutar meus ossos estralarem - pobre de você. - ela sorri e eu gemo alto sentindo a dor em meu braço - eu...

  - Senhorita Seiremes - Joemy diz aparecendo na sala - desculpa interromper vossa majestade, acontece que o exercito de Zemerferin está aqui, e eles querem acabar com vossa majestade minha altíssima.

  Seiremes me encara e pela primeira vez vejo preocupação em seus olhos assim como nos meus

  - Droga! - eu e Seiremes falamos em uníssono.

  Ninguém além de mim pode derrotar Seiremes, se Lordes conseguir, ele dominará o oceano com suas crueldades, assim como Seiremes disse... A guerra começa agora, e o final está bem próximo.