Part. 2 - Paixão

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- De todas as formas que eu imaginei essa noite... Nada se encaixa nisso. - Ian abaixou a cabeça, olhando nossos pés descalços. - O Gregg não tá em casa, então aquilo lá deve tá uma zona e...

Sua voz foi sumindo até que ele se calasse. Não rebati, permaneci olhando sua feição de lado. Não conhecia aquele Ian. Geralmente, ele era um cara confiante, orgulhoso, cheio de si, mas aquele diante de mim estava... Frustrado?

O elevador abriu diante de nós, fazendo seu clássico barulho. Passei a língua no lábio inferior, tendo que raciocinar rápido. Olhei nosso reflexo no espelho e quando vi o quanto combinávamos, dei o primeiro passo, puxando Ian pelo cós da bermuda. Empurrei seu corpo até que suas costas estivessem contra o metal frio e ele se arrepiou.

- Hoje, aqui, agora, pra ontem. Me surpreenda. - Sussurrei perto de sua boca e depois, mordi seu lábio inferior e o puxei.

Ian quase deu um soco no botão, apertando seu andar. Começamos a nos beijar antes mesmo das portas se encontrarem e nem mesmo a pressão do elevador subindo nos fez parar. As mãos de Ian deslizavam por minha cintura, apertavam minhas costas e depois, puxavam meus cabelos. Nossas coxas estavam coladas de forma que eu podia sentir sua excitação contra meu ventre.

- Ok, tenho que respirar. - Me afastei, puxando ar para os pulmões, mas isso não impediu a boca de Ian deslizar por meu pescoço, mordendo a pele clara e provavelmente, deixando marcas.

Fui salva pelo elevador, que abriu diante do apartamento de Ian. Me afastei dele, rindo e corri até a porta, me encostando na parede. Ele mordeu o lábio inferior sorrindo e como se entrasse na brincadeira, veio caminhando lentamente até mim, me olhando de cima a baixo.

- Se eu fosse você não chegava assim tão perto... - Alertei, erguendo a sobrancelha. Ian soltou uma risada e me puxou pela camisa.

- Não tenho medo de você, pequena.

Suas mãos então deslizaram até apertarem minha bun/da com força.

- Ei! - Protestei, batendo em seu braço. Ele sorriu, safado.

Ian deslizou as mãos até minhas coxas e as suspendeu com facilidade, prendendo minhas pernas em sua cintura. Envolvi os braços em seu pescoço e beijei seus lábios até que estivéssemos dentro do apartamento. Como ele abriu a porta, eu sinceramente não sei.

A única coisa que eu sei é que logo depois, minhas costas foram de encontro ao sofá da sala, cheio de roupas sujas e com cheiro de homem. Ele parou em pé diante de mim e me encarou com um sorriso pervertido.

- Eu sabia que um dia ia te ter aqui. – Sussurrou, entredentes, com um tom carregado na maldade.

- Que convencido. – Soltei uma risada, cutucando sua coxa com a ponta do pé. – Vai ficar só olhando, é?

Ian negou com a cabeça e voltou para trancar a porta. Logo depois, caminhou apressadamente na minha direção, e quando pensei que deitaria seu corpo sobre o meu, ele envolveu os braços em meu corpo e me pegou no colo.

- Lembra o que eu disse? Na minha cama.

- Qual o problema com a sala?

- O problema é que eu fiz uma promessa. - Ian esticou a mão até a maçaneta de seu quarto e quando estávamos lá dentro, chutou a porta até a mesma bater com força.

Ele me jogou de longe na cama, o que me fez gargalhar surpresa e quicar no colchão macio. Então, apagou a luz e tirou a bermuda, ficando só de boxer e veio caminhando na minha direção, com o olhar queimando sobre mim.

- Só de te olhar já fico com um tesão do cara/lho. - Ele morde o lábio inferior de uma forma tão intensa que eu acho que vai machucar. Mas droga, a boca dele só fica vermelha, o que me faz ter apenas um pensamento: "Deus me perdoe por gostar de puta/ria".

Ian deita sobre mim, encaixando nossas coxas. E depois, sorri. Amo esse sorriso safado que ele dá toda vez que me vê.

Abro as pernas para encaixar seu corpo entre o meu e sinto aquele volume contra meu short. Não consigo controlar o gemido e Ian parece enlouquecer com isso. Arranca meu short num rápido movimento e aperta minhas coxas com as mãos, com um olhar de quem quer me devorar.

- Você tá tão gostosa que me dá calafrio...

- Para com isso, tô ficando louca. - Sussurrei, sentindo suas mãos alisarem perto de minha calcinha.

- É o que acontece quando você tem a carne fraca e conhece alguém com pegada forte.

Nem quis rebater a sua frase tão convencida. Era a mais pura verdade.

Puxei seu corpo pra cima do meu pelos ombros e pedi por sua boca. Ele atendeu de forma calorosa, tomando meus lábios com um desejo alucinante. Aquilo era de outro mundo. Não era normal acumular tanta vontade em uma única pessoa.

Senti suas mãos deslizarem por minhas costas, me erguendo de leve para encontrar a barra da camisa. Aos poucos, minha barriga foi aparecendo e depois, meus seios, até que eu estava só de calcinha e sutiã diante dele.

- Faz ideia de como você é linda?

- Não. - Dei um sorriso. - Mas você pode dizer.

Ele sorriu de leve, mordendo o lábio. Puxou minha mão e colocou sobre seu peito ofegante, permitindo que eu sentisse seu acelerado batimento cardíaco. Aquilo me deixou feliz de uma forma que eu nunca tinha imaginado ficar.

- Sente o meu. - Sussurrei, provocante.

Puxei sua mão e coloquei sobre meu seio esquerdo, mas nenhum de nós dois queria mais saber daquele papo de coração acelerado. Ian apertou meu peito por cima do sutiã, então deslizei as mãos para trás e desabotoei a parte de cima da lingerie.

Seus olhos brilharam quando me viram daquela forma. Joguei o sutiã pro lado, ouvindo-o ir de encontro ao chão e fechei os olhos, deitando as costas na cama. Ele rapidamente acariciou minha barriga, apertando minha cintura e depois subindo com o movimento, até chegar aos seios. Seu toque era quente e firme, carregado de luxúria e ao mesmo tempo tão delicado que eu quase gritei por mais.

- Vai se arrepender disso amanhã?

Abri os olhos, surpresa com sua pergunta.

- Não sei. - Assumi num sussurro. - Vamos ter que esperar amanhecer.

- Enquanto isso... - Ouvi o sorriso pervertido na sua voz e dei uma risada.

- Enquanto isso você faz de tudo para que o meu único arrependimento amanhã seja não ter feito isso antes.

Eu havia postado o capítulo, mas houve um problema e ele não tinha aparecido, tive que retirar a publicação e publicar de novo, desculpe.

Sem revisão.

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