Acordei com o bip do temporizador do fogão e agradeci por aquele fogão ser tão metido a besta e ter aquele sistema.
Se não a minha rabada teria queimado. Apaguei o fogo e esperei sair a pressão da panela. Nenhum dos rapazes tinha voltado ainda, então resolvi aceitar o convite deles e ir tomar um banho de mar.
Fui para o meu quarto e vesti um biquíni estilo asa-delta, que era quase um fio-dental, mas não tão ousado. Eu gostava de expor a minha bunda, era bem redondinha e até tinha algumas estrias, mas eu não ligava pra isso. Eu não era modelo-manequim ,era uma farmacêutica e uma mulher de verdade, a parte de cima era tomara-que-caia.
Eu sempre tive seios pequenos então podia usar e abusar desse tipo de modelo.
Prendi os cabelos num rabo de cavalo alto, pus uma canga e calcei minhas havaianas.
Coloquei o protetor solar e meus óculos de sol no rosto. Meu astigmatismo não me permitia andar abaixo do sol sem eles, ainda mais na praia onde a areia era alva e refletia a luz solar.
Segui para a praia e os avistei assim que pus o pé na areia, eles estavam jogando vôlei. Acenei pros três e Jorge desviou a atenção pra mim, sacando a bola que veio direto no meu rosto, me derrubando no chão.
Que droga! As bolas pareciam ter uma estranha atração pela minha cabeça. Não era a primeira vez que aquilo acontecia.
Fiquei deitada no chão, olhando pro alto, a lente dos meus óculos estavam rachadas, e eu estava tonta. Logo vi três rostos masculinos acima de mim.
- Você está bem? - Bruno foi o primeiro a perguntar, estendendo a mão para me ajudar a ficar de pé.
- Nunca jogou vôlei na vida? - Perguntou Jorge cruzando os braços, ele sorria, mas não era um sorriso simpático.
-Admite que você jogou essa bola na minha cabeça de propósito, pra se vingar pelo cinzeiro- me apoiei em Bruno, sentando e tirando os óculos- Droga! Eu acabei de trocar essas lentes!
- Toma... Pegue o meu - Adriano tirou o óculos do rosto oferecendo para mim.
- Se tivesse me acertado com uma bola desta, eu ficaria até bem mais feliz... Mas o prazer foi todo meu depois da cinzeirada. - Jorge olhou para o meu corpo, e deixou claro oque ele estava dizendo.
-Não vou nem me dignar a responder esse seu comentário infeliz.
- Obrigada gato, mas os meus são de grau!- levantei limpando a areia do meu bumbum e pernas, os três ficaram encarando sem disfarçar- O que foi nunca viram um par de coxas?
- Ainda bem que vai se calar... - Jorge se inclinou ao meu ouvido. - É o nosso segredinho mais intimo. - Jorge piscou para mim e se afastou pegando a bola.
-Você é desagradável assim com todo mundo, ou é só pra me provocar mesmo?... Devia ensinar bons modos ao seu amigo, Bruno.
Os rapazes riram olhando para Jorge.
- Qual é garota... Se toca... Você generaliza demais as coisas... - Jorge colocou a bola embaixo do braço. - Desprezível igual a todos... Bem que ficou louquinha para que caísse sobre você ontem de manhã, me puxando daquele jeito.
- Ah... Devo? - Jorge parou e aprontou para ele mesmo. - E quem vai pagar o conserto do encanamento entupido a zilhões de anos?... Você?
Abri a canga, estendendo na areia, coloquei a bolsa em cima dela e apanhei o protetor solar, espalhando pelo meu corpo.
- Esse negócio está ficando interessante. - Disse Adriano cruzando os braços, Bruno riu e fez o mesmo e ficou assistindo a nós dois discutir na paia, Junior se juntou a eles, sentou-se e ficou olhando para nossas caras.
-Não fui eu que te aluguei a casa! E você só está mordidinho porque ela foi vendida pra mim e não pra você. Vai chorar no colo da mamãe- virei de costas pra ele e joguei os cabelos sobre o ombro
- Pode passar protetor nas minhas costas, por favor! Eu não alcanço. - provoquei
- Agora ela se cala... Teve coragem de comprar a casa sem ver se tinha alguém morando... agora que é a proprietário não está nem aí pelos prejuízos que to tomando. - Jorge estava indignado.
-E o que você quer que eu faça? Não tenho culpa se você alugou a casa em ruínas. Como eu disse, não fui eu que aluguei pra você.
- Olha aqui... Se vocês passarem protetor... eu juro que fecho as portas da minha casa para vocês. - Jorge falou sério ao ver Bruno pegar o protetor de suas mãos.
-Qual é cara... Ela pediu por favor. - Jorge arrancou o protetor solar das mãos de Bruno.
-Nossa, que criança malcriada! Vai me deixar pegar uma insolação? E a casa também é minha
- Sai daqui! - Jorge se jogou na areia ao meu lado e me encarou deitando na areia. - quer que passe protertorzinho Lade Aline? - Jorge espremeu quase o protetor inteiro nas mãos e tacou nas minhas costas, e começou a esfregar, mas parecia uma massagem tailandesa do que escorregar a mão mas minhas costas.
-Caramba! Vai devagar... Eu sou uma dama! - Apesar dele estar sendo um tanto rude, aquele contato da sua mão com a minha pele foi quase um choque e estava me provocando diretamente onde eu era mais sensível, arqueei um pouco as costas, automaticamente elevando o meu bumbum e soltei um gemidinho- Acho que já deu né, Jorge!- virei bruscamente e como ele não se moveu suas mãos acabaram ficando na minha cintura, percebi a respiração dele acelerada e nossos olhares novamente se encontraram, empurrei ele na área que caiu com a bunda no chão. - Vou para o mar!
Parti correndo pra água, precisava diminuir a tensão lá embaixo e com certeza eu ia usar meu brinquedinho que tinha na bolsa mais tarde
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O Inquilino
Любовные романыAline Viana é uma farmacêutica pragmática e com mania de limpeza, que por anos guarda cada centavo que ganha pra comprar a casa em que sua mãe trabalhou como domestica e ela e o irmão foram criados. Os anos passam e ela compra essa casa de por...