Aline Viana é uma farmacêutica pragmática e com mania de limpeza, que por anos guarda cada centavo que ganha pra comprar a casa em que sua mãe trabalhou como domestica e ela e o irmão foram criados.
Os anos passam e ela compra essa casa de por...
(Aline) - Ok! Parei com as brincadeiras! Chega de show de horrores antes que você enfarte.
Mudei a pagina da revista e mostrei a ele um que realmente me agradou.
(Aline) - Foge ao branco, tem uma estampa bonita e acho que é um caso a ser pensado.
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(Jorge) - Ainda não está no meu agrado... Mas melhorou... - Olhei para Aline. - Você passou por uns aí super lindos. - Apontei para a revista.
(Aline) - Que tal esse? É rosa, mas é neutro. E esse detalhe em renda é uma graça, e tomara-que-caia como você sugeriu. Eu só não usaria essa flor no cabelo. O que acha, Ré?
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(Renata) - Ficou muito bonito... Mas essa rosa no pescoço num rola!
(Aline) - Não tinha reparado nela! - Marquei um sinal de v indicando que aquele seria uma possibilidade e passei a outra página.
Automaticamente me apaixonei pelo vestido no momento em que pus os olhos nele. Jorge podia se queixar e choramingar o quanto quisesse. Eu já tinha a minha decisão.
-É esse! - ergui a revista para Renata.
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(Renata) - Uau... É lindo! - Peguei a revista e babei por ele, Jorge arrancou da minha mão.
(Jorge) - Até que enfim algo descente... Gostei. - Disse olhando para Aline que não parecia muito convencida. - Estou falando sério... É bem diferente...
(Aline) - Gostou mesmo?!-má aninhei a ele beijando seu pescoço.
(Jorge) - Gostei!... Não deixa de ser branco, com detalhes em rosa e delicado, gostei.
(Aline) O abracei forte, grata por não precisar dar um surto pra usar o vestido que queria.
- Agora temos que escolher o seu terno.
(Jorge) - Sério? - Olhei para Aline. - nada de Rosa, muito menos Salmão... - Enfiei o dedo na goela imitando náusea, Renata gargalhou.
(Aline) Poderíamos colocar você num bom terno preto risca de giz, com um chapéu. Mais ou menos como no filme O Poderoso chefão.
(Jorge) - Gosto disso... Mas não rola chapéu! - Abri a revista que Aline estava na mão e vi quando ela passou por ele.
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(Aline) - Lindo!... Vou ter muito prazer em arrancar esse terno do você.
(Jorge) - Corro o risco de ser estuprado. - Gargalhei. - Tô brincando, amor!
(Renata) - Olhem este aqui, crianças! - Renata já tinha deixado marcado em outra revista, abriu e nos estendeu.
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(Aline) Meus olhos brilharam. Já imaginava Jorge num daqueles, incrivelmente lindo.
(Jorge) - O primeiro tem o colete com tecido opaco, o outro com tecido acetinado. - Mostrei para Aline. - Gosto mais do que é opaco!... E você?
(Aline) - Eu achei os dois lindos! – Afirmei.
(Jorge) Marquei um V o terno que escolhi.
***&***
Boa noite meus amores!
Estamos chegando na reta final do primeiro livro O Inquilino.
Espero que estejam gostando deste casal divertido e desastrado!
Peço desculpas de ante mão pelas poucas postagens esse fim de semana prolongado, mas as vezes alguém da família precisa de socorro ou um trabalho emergencial aparece.
Amanhã voltaremos ao normal, eu e Neila pretendemos fechar o livro até terça-feira.
