Aline espera por Jorge

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(Aline)
Eu olhava o relógio na parede a cada cinco minutos, eu estava ansiosa pra ver o Jorge, mas ele não ligava, já começava a me sentir triste e decepcionada. Talvez tivesse surgido alguma urgência pra ele resolver e ele não viria. Tentei ligar e o telefone sequer chamava e caia na caixa postal. Não deixei recado, já estava resignada a ideia de que só falaria e o veria em casa no dia seguinte. O problema é que eu já estava morrendo de saudades.

(Jorge)
Foi uma luta para deixar o guarda me deixar entrar com o carro no estacionamento privativo dos médicos, era o lugar mais seguro para deixar Junior dentro do carro, já que ele estava morrendo de sono, assim poderia deixar os vidros abertos, estacionei, chamei o guarda, dei uma grana para ele olhar o carro para mim, e expliquei que meu cachorro iria ficar lá dentro, não podia fechar os vidros.

- Por favor? - parei no balcão de informações. - Onde fica a farmácia?

- Primeiro andar... Mas está fechado a essa hora para pegar remédio.

- Não... Eu quero falar com Aline Viana... Sou Advogado, é urgente.

A mulher torceu a boca e mandou que seguisse para o primeiro andar, caminhei com calma entre os funcionários e pacientes que ali circulavam, fui seguindo as plaquinhas grudadas na porta, até que parei já me sentindo perdido e confuso, aquele não era meu ambiente.

(Aline)
Cansei de esperar mais que o Jorge me ligasse, e como não tinha muita movimentação aquele horário, pedi para a moça da recepção ficar de olho na farmácia, enquanto eu ia tomar um café e comer um sanduíche. Segui na direção da escada para ir até a cantina e parei subitamente, avistando aquele homem alto de terno no meio do corretor, parecendo perdido. Meu coração deu um salto no peito e eu me aproximei pelas suas costas tocando seu ombro.

- Parece perdido, Senhor! Posso ajudá-lo?

(Jorge)
Me virei assustado, dei risada ao constatar de quem se tratava, chacoalhei a cabeça.

- As pessoas daqui são mal humoradas... e essas plaquinhas são confusas. - Apontei para cima. - lá na frente manda seguir, aí chega aqui ele manda eu voltar?! não entendi!

(Aline)
- É um pouquinho confuso mesmo. Mas, com o tempo a gente se acostuma!

(Jorge)
- Eu não liguei por que acabou a bateria do meu celular... - torci a boca mostrando o celular. - Poderia por para carregar para mim só para chegar em casa, enquanto a gente... sei lá... conversa um pouco ou come alguma coisa. - Pisquei para ela.

(Aline)
-Vem comigo! - voltamos pelo corredor e ele ficou esperando do lado de fora, enquanto eu acentuava a farmácia e conectava seu celular ao carregador. Voltei para o lado de fora e acenei pra que ele me acompanhasse- Aqui o pessoal é meio mal-humorado devido as condições precárias de trabalho, jornadas duplas, leitos superlotados. É complicado trabalhar feliz quando você não tem as condições necessárias pra exercer um trabalho satisfatório.

(Jorge) - Entendo... Mas por serem concursados... Deveriam sorrir, existe um monte de gente querendo um emprego publico... Eu sou um. - Sorri seguindo-a.

(Aline)
- Se você tivesse essa rotina aqui todos os dias ia entender. Esses corretores lotados de pacientes que esperam que você tenham todas as respostas e que acha que a culpa é sua se não tem leito, se não remédio, se não tem vaga...-dei de ombros- Claro que a gente sempre tem que dar o nosso melhor, mas as vezes é osso. - Segui com ele até o fim do corretor onde tinha uma sala que estava sendo reformada. Como eu não tinha pensado antes que ali era o melhor lugar pra ternos alguma privacidade. Não havia trabalhadores ali a noite -Bem vindo a nova farmácia satélite do hospital!

(Jorge)
Não esperei que nos adaptássemos ao local, mas vi que estava passando por uma reforma, puxei seu braço fazendo girar, segurei pela cintura e a beijei com fome, guloso, puxando sua camisa e procurando o botão da sua calça, queria estar dentro dela e não dava para ficar enrolando.                       

- Este é o melhor lugar?... Ninguém entra aqui? - Perguntei entre um beijo e outro.

(Aline) - Sim! Aqui só tem movimentação durante o dia!- inverti as posições e o coloquei contra a parede- Eu quero muito você dentro de mim, Jorge! - gemi enquanto abria o seu cinto e botão da calça- Mas, temos no máximo meia hora e eu quero bem mais que isso!-o puxei para um beijo ao mesmo tempo que baixava sua calça e cueca- Me dá seu paletó!

(Jorge)
- Pra que quer meu paletó?  - Fiquei confuso, mesmo assim tirei e lhe entreguei.

(Aline) - Pra forrar o chão! -ele me olhou com uma cara de protesto- Não posso sair daqui com marcas nos joelhos e a calça é branca,Jorge! Eu lavo e passo depois.

(Jorge)
- Não, Aline... - Sacudi a cabeça. - isso não é justo...

(Aline)
-Por que não?-me aproximei dele e sussurrei em seu ouvido apertando-o- Vou te fazer gozar gostoso na minha boca como disse que faria de manhã!-me afastei- Mas, não vou me ajoelhar nesse chão sujo!

(Jorge)
- Não é justo eu ter prazer e você... - Caramba, ela se ajoelhou e me agarrou.

(Alice)
- Cala a boca, Jorge!- eu o abocanhei, antes passando a língua por toda a extensão do seu pau, chupando e lambendo seus testículos, bati com seu pau em meu rosto e ele me encarava com uma carinha de safado, mordendo o lábio e prendendo as mãos em meu coque.

(Jorge)
- Você gosta disso... - Gemi baixinho vendo aquela brincadeira deliciosa.

(Aline)
Coloquei-o todo na boca, chupando-o firme e apertando os lábios em torno dele. Iniciei um movimento de vai e vem, afundando-o em minha boca e arranhando suas pernas, cravei as unhas em sua pele

(Jorge)
- Puta que Pariu... Que boca.... - Joguei a cabeça para traz comecei a forçar meu pau na sua boca, levei as mãos a cabeça, eu queria gozar e uivar.

(Aline)
Senti ele pulsar em minha boca e o gostinho levemente salgado que antecedia o gozo. Apertei mais os lábios em torno dele e o senti se esvair em minha boca, em jatos abundantes, engoli tudo e me ergui.

-Quer saber que gosto você tem?-perguntei antes de capturar sua boca num beijo- Você tem um sabor delicioso.

Ele estava arfante!

(Jorge)
- Me mostre... - Puxei sua nuca e a beijei com vontade.

O InquilinoOnde histórias criam vida. Descubra agora