Jorge e seu dia de Trabalho

4.2K 457 28
                                    

Renata e eu subimos a serra conversando, depois cantamos nossas musicas preferidas, para irrita-la, gostava de desafnar em algumas parte, no fim, não foi para a escola e seguiu comigo direto para o escritório.

- Renata?... O que faz aqui? - Perguntou meu pai preocupado, logo deram-se um abraço logo.

- Eu e o jorge subimos juntos... - Disse ela apontando para mim, sorria animado. - O Jorge ta namorando, e a Aline é uma pessoa maravilhosa.

Me senti envaidecido, realmente as duas se deram muito bem e isso não tinha preço para mim.

- Namoranso? - Papai me olhou de uma foram estranha, não era de surpresa e nem de que gostou da noticia, aproveitei e me adiante.

- Não é só um namoro... A gente ta morando junto, pratiamente um casamento!

Papai engoliu em Seco puxou Renata para o escritório e me olhou sobre os ombros.

- Depois vamos conversar sobre isso... - Deu-me as costas e seguiu com Renata.

Carol estava ao meu lado, nos olhamos, ela praticamente de boca aberta, como se ivesse entendido a mesma coisa que eu, que não gostou do que dissemos.

- O que está acontecendo? -Perguntei a Carol que chegava mais cedo do que todos e muitas vezes via coisas que me fofocava depois.

- Um homem esteve aqui no escritório, entrou com seu pai e ficaram um bom tempo na sala dele, depois foi embora parecendo um galo de briga.

Consultei o relógio.

- Droga... Eu tenho uma audiencia agora de manhã... Mas depois quero saber que merda está acontecendo.

Passei a manhã inteira remoendo a forma que papai tinha me olhado, mas era tanta coisa para se fazer, o transito de São Paulo também bão ajudou muito, cheguei as 15h no escritorio, mal entrei na sala e papai veio me encontrar.

- Percebi que Junior não veio com você! - Disse papai entrando na minha sala e fechando a porta, o olhei de lado e não respondi. - Posso me sentar?

- Fique a vontade! - Indiquei a cadeira para ele enquanto ligava o computador, colocando os processos na mesa, ele me olhava curioso.

- Jorge... Precisa deixar a casa onde está morando... - Soltou ele passando o dedo no lábio, receoso de que eu explodisse.

Olhei para ele de boca aberta depois caí na gargalhada e ele esperou pacientemente para que me acalmasse.

- Não vou deixar a casa... Fora de cogitação. - Voltei para o monitor.

- Você vai deixar a casa e vai deixar essa moça...

Chacoalhei a cabeça em negativa e o olhei.

- Ninguém vai me tirar da casa e muito menos da vida da Aline... -  Nos encaramos por um bom tempo, algo me dizia que a presença do home logo cedo era pelo que conversávamos.

Respirei fundo e me encostei na cadeira.

- Qual é a acusação desta vez? - Pergutei sem medo de ter a resposta.

- Atentado ao pudor e acédio sexual... - Papai fez um bico. - Ele consegue que você vá preso de imediato, mesmo Aline depondo de que estão juntos, ele vai manter a denuncia e dirá que sua irmã está sendo coagida a mentir por medo.

Gargalhei novamente, não sei por que, mas aquilo não me surpreendia, olhei bem para ele.

- Deixa ele fazer a denuncia... - Dei de ombros. - Ele só vai ter doi problemas... Um: Aline deixa-lo, e dois: Eu processa-lo depois que tudo for esclarecido.

O InquilinoOnde histórias criam vida. Descubra agora