O Inquilino

Domingo e o concurso público

Eu e Aline fomos sedo para a cama, por mais que insistia para que eu descansasse para a prova no Domingo, eu estava uma pilha e transar com ela me fazia um bem danado e me acalmava.

Acordei eram quase 5h da manhã, estava mais que aceso, saí da cama deixando Aline dormir, era justo já que a ultima transa foi as 2hs da madrugada e a comi de todas as formas e jeitos e gozei no seu botãozinho apertadinho, sorri com a lembrança, antes tinha tanta resistência e agora era louca para me enterrar atrás dela.

Calcei os chinelos puxei a bermuda e saí de fininho do quarto indo direto para o escritório, Junior veio comigo, se sentou e olhou para o ar condicionado, Sorri, puxei o controle remoto e liguei e revi as matérias e foi assim até Aline aparecer, já estava de dia, olhei no relógio e já passavam das 9hs.

- Bom dia! - Disse sorrindo.

(Aline) 
-O que está fazendo?

(Jorge)
 - Revisando algumas coisas....

(Aline)
 A que horas é a prova?

(Jorge)
- é as 13hs...

(Aline)
 -Não devia estar revisando nada no dia da prova!- me aproximei dele e beijei seu pescoço e o abracei pelo ombro

(Jorge)
- Não tinha nada para fazer... Até que foi bom.. - Cruzei as mãos sobre meu peito puxando Aline para escorregar as mãos no meu peito e colar o rosto no meu, suspirei. - Bainho tomado... Fresquinha... - gemi gostosa sentindo sua presença. - Acho que vou dar uma corrida enquanto você passeia com o Junior.

(Aline)
 Passei a mão nos seus cabelos da nuca a testa, acarinhando-o. Ele fechou os olhos!

- Está nervoso? -eu trazia nas mãos uma correntinha com um quartzo rosa que coloquei em seu pescoço- Era da minha mãe! É pra te dar sorte!

(Jorge)
- Não estou nervoso... Estou ansioso por que o Junior não vai estar lá comigo... - Levei a mão ao pingente. - Obrigado... - tombei a cabeça para traz e recebi um beijo gostoso, leve, cheio de amor.

(Aline)
-Sempre usei essa pedra em dias de prova e ela sempre me deu sorte. O Júnior vai estar por perto sim. Vou chamar a Ticiane e vamos passar a tarde no barzinho em frente há PUC. Então, é só você pensar que nós estamos pertinho

(Jorge)
- Você é tão perfeita... - Puxei Aline para se sentar no meu colo, a beijei apaixonado. - hummmmm... está com fome? eu faço o café e depois a gente sobe e almoça perto do local da prova... Liga para a Tissy e fale para ela almoçar com a gente.

(Aline)
- Certo! E depois podemos comemorar o sucesso da prova!

(Jorge)
- Como quiser... - Sorri e a beijei.

(Aline)
- Tenho certeza que em breve o meu Dr Jorge Quintino. Será o Meritíssimo juiz Quintino. Aposto que meu sogro vai se sentir muito orgulhoso

(Jorge)
Sorri animado, brinquei com as sobrancelhas e cheirei seu pescoço longamente.

- Nosso casamento parece estar tão longe... Quero ver você de noiva, já pensou num vestido!? - Acariciei seu rosto ajeitei seu óculos no rosto e brinquei com seus cabelos.

(Aline)
- Ainda não andei devorando revistas de noiva? Mas, certamente farei isso em breve... Posso casar de Jeans e camiseta?

(Jorge)
- Não!!!!!... - Disse tomando distancia de seu rosto. - Eu quero você de vestido de noiva... Eu sou chato, nunca me casei antes!

(Aline)
- E não vai se casar nunca mais depois de mim! - Me ergui e simulei empolgação -Já sei! Quero um livro vestido de princesa cor-de-rosa

(Jorge)
- Rosa!? - Fiz careta. -Rosa... - Fiz uma careta de que estava enjoado.

(Aline)
- E se eu quiser me casar num vestido rosa?- me fiz de indignada.

(Jorge)
- Aline... de cor champanhe até aceito...mas Rosa... Tem que me mostrar uns para ver se realmente eu gosto...

(Aline)
- Você não tem que gostar, nem deixar de gostar. O vestido é meu, eu caso até de preto.

(Jorge)
Me levantei e torci a boca, cruzei os braços.

- Estou com fome... - A encarei sério.

(Aline)
- Amor, eu estou brincando tá? Quero um lindo vestido branco. Provavelmente, costa-nua.

(Jorge)
- Ahhhhhh... Que delicia...tomara que caia? - Pisquei para ela, puxei Aline para sair do escritório e descemos para tomar o café da manhã.

(Aline)
- Gosto de tomara-que-caia. Quem sabe?-dei de ombros.

(Jorge)
Ajudei Aline a por as cosas na mesa enquanto ela fazia o café, dei comida para o Junior e nos sentamos, a conversa ficou em torno do casamento e do que gostaríamos que tive, eu gostava de conversar sobre isso, pois me dava uma margem para pensar nhoque seria legal para escolher.

(Aline)
Telefonei para Tissy depois que tomamos café. Requisitando a companhia dela para a tarde enquanto eu esperaria Jorge até as 17:00.

(Jorge) 

Saímos eram quase 10:30horas, Ligamos para Ticiane no caminho e pedimos a ela que nos encontrasse próximo a PUC na Perdizes, tinha um restaurante muito bom próximo da Universidade.                       

Encontramos Tissy sentadinha nos esperando, nos cumprimentamos e já fiz o pedido, uma macarronada a bolonhesa, almondegas, batata frita e suco de maracujá para mim, as meninas foram de vinho, minha testa não parava de suar, só de imaginar que iria ficar em uma sala fechada comum monte de gente.

(Aline)
- Jorge, relaxa! - Apertei sua mão. Eu percebia a sua apreensão e sabia que não era só por causa da prova- São só pessoas como você que vão fazer uma prova. Não vão te fazer nada.

(Jorge)
Sorri e olhei para Tissy sem jeito, engoli em seco. Tissy retribuiu o sorriso para que  não me sentisse encabulado.

- Não é as pessoas... é a sala... Só espero que o professor não feche a porta. - Olhei no relógio. - Tenho que ir. - Me levantei. - A chave do carro, o meu celular estão com você... É... - Puxei o guardanapo e sequei a testa. - A ração do Junior está na bolsa dele. - Me inclinei novamente e dei outro beijo. - Me espera aqui.

(Aline)
-  Se ficar muito nervoso, morda a caneta! - Tissy sugeriu. - Vai canalizar as suas energias pra isso e aliviar a tensão de estar em um ambiente fechado!

Ele encarou-a curioso.

- Ela é claustrofóbica. Entende do que está falando! Boa prova, meu amor!

(Jorge)
- Obrigado... - Acenei para as duas e saí levando a caneta e o lápis e a borracha.