Passei no apartamento para pegar há Duda, o meu berro que dei na minha sala ecoava na minha mente, subi até o setimo andar, toquei a campainha e esperei.
- Papai... - Gritou Duda ao abrri a porta.
- Oi filhota. - A peguei no colo, mas não entrei.
- Oi Alex... - Patricia estava elegante em um tubinho preto, cabelo solto e maquiada.
- Cadê as coisas da Duda... - Pedi me virando de lado para não ter que olhar na cara dela.
- Por favor, Alex! - Ela tocou no meu braço. - Precisamos conversar!... entre por favor?
- Já conversamos... - A olhei rispido. - Não me force a ser um animal com você... - A encarei. - Vagabunda! - Soutei baixinho para duda não escutar.
- Aqui estão as coisas dela. - Patricia pegou a mochila e me entregou, puxei de sua mão e dei as costas.
- O que acha da gente ir comer naquela lanchonete que tem brinquedo?
Duda riu e bateu pauminhas, descemos até a garagem, era triste ter que sair do apartamento, deixar tudo para Patricia por causa de Duda, mas ela era minha filha e memso não sendo de sangue, não abriria mão dela.
Segumos para a Henrique Shalmman, estacionei e descemos, o parquinho de diversão era algo que Duda adorava brincar, tirei seus sapatinhos e deixei pular e muito, escorregar e fazer amiguinhos, depois comprei um Mc Lanche feliz que comeu com gosto, há peguei no colo e fomos embora.
No caminho para o apartameto que aluguei pensei se nnao seria bom dar uma passada e ver se realmente aquele cretino estava fazendo uma festa de noivado, podia espiar de longe e ver se Alne está realmente feliz, dei a volta e fui para o guarujá, Duda dormia no banco de traz agarrada ao seu paninho rosa.
Duas horas depois estava parado na rua da casa dos dois, olhando de dentro do carro a farra, a musica alta e muita gente, definitivamente a vida da minha irmã seria isso, um agito e festa o tempo todo, e queria ver por quanto tempo ela iria aguentar isso, fora que ele estava levando uma vantagem danada, morava na casa quem minha irmã comprou com o suor do seu trabalho e não pagava nada, apenas as despesas que seria o mínimo.
Bati no volante, o meu caso era pior, eu fui enganado por anos, perdi a pessoa que amava, traí Ticiane e a perdi para o resto da vida; Respirei fundo e permaneci no carro olhando.
Percebi que todos estavam indo para a praia, minha vontade de ir ver o que se passava foi maior, desci do carro, abri a porta traseira, peguei Duda no colo, tranquei o carro e caminhei o mais proximo que pude, sorri ao ver Aline tão linda, vestida de branco, descalça e sorrindo feliz, mamãe teria orgulho de vê-la desta maneira tão alegre, a musica fez Duda acordar, olhou em volta sem entender nada, quis descer do meu colo e se sentou aos meus pés e ficou olhando para toda aquela gente, coçou os olhinhos e me olhou.
- É festa de parabéns, papai? - Ela torcia a lingua na boca me olhando curiosa.
- Eu acho que sim, Duda... - Coloquei as mãos na cintura sem saber qual o próximo passo que iria dar, voltei a olhar para Aline e para toda aquela gente, Vi Ticiane de longe, cabelos soltos e usava um vestido leve para uma noite gostosa como aquela, tinha que adimitir, aquele moleque sabia dar uma festa e organizar tudo, era perfeito e Aline merecia.
- Papai? - Duda me olhou ainda sentadinha nos meus pais. - Quero refigelante! - Ela apontou paraum garçom que passava entre os convidado, fiz um sinal para ele que veio generoso e entregou um copo para Duda, como ninguém alí era conhecido, ficamos parados no mesmo lugar e de longe assisti os noivos se casarem, pelo menos era o que eu entendi, depois daria um jeito de saber de Tissy o que realmente rolou.
Logo fui embora, estava esfriando e Duda estavam com sono, resolvi ir para a outra ponta da praia e alugar um quarto de hotel, me hospedei com Duda, na manhã seguinte aproveitaria a praia com ela.
Duda
Alexandra Viana - Alex
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O Inquilino
RomanceAline Viana é uma farmacêutica pragmática e com mania de limpeza, que por anos guarda cada centavo que ganha pra comprar a casa em que sua mãe trabalhou como domestica e ela e o irmão foram criados. Os anos passam e ela compra essa casa de por...