BITCH | versão inédita

31.

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um beijinho na bundinha p/ vocês ♥

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Na noite que eu finalmente percebi quem eu quero ao meu lado. Louis estava inquieto ao meu lado na cama. Ele tinha sua cabeça encostada em meu ombro e uma de suas pernas enroscada na minha. Seu braço em cima de meu tronco. Corpo colado ao meu e mente longe.

— Onde você se encontra nesse momento? — perguntei jogando meu celular no canto.

— Você realmente defendeu o Niall? — perguntou levantando sua cabeça e desgrudando de mim.

— Não só defendi como o chamei de amigo...

— Por que você fez isso? O que você vai ganhar com isso? — seu rosto não era feliz, era apenas uma equação complicada para se resolver.

— Nada. — dou de ombros — Louis, se você acha que foi uma brincadeira, a verdade é que não foi. Eu realmente considero Niall... Até mesmo Liam, como meus amigos. Eu fiz merda com eles e com vocês, contudo eu nunca senti ódio deles. Só de mim por sentir fala deles.

— Você não esta falando isso pelo fato de ter perdido todos os "seus amigos"? — usou suas seus dedos para fazer aspas para "seus amigos".

— Não. Estou falando isso porque é verdade Louis. Fora que eu não perdi meus "amigos". — utilizo das aspas também.

— Ok, deixa ver se eu entendi. Você se rebelou contra os caras que se acham os fodas do colégio e você realmente acha que não perdeu? — deu uma risada boba — Harry você é um tanto quanto ingênuo.

— Duvido que eles estejam contra mim. Eles sabem que é a abelha rainha do colégio. — digo me sentindo realmente ofendido — Eu continuo sendo a vadia do colégio.

— Quer apostar? — perguntou com um sorriso atrevido e seus olhos hostis brilhando.

— Você sabe que eu não escapo de uma boa aposta. O que você quer apostar?

— Poste uma foto no Instragram, qualquer uma e veja quais serão os comentários. Se a maioria for negativa eu ganho e você perde, caso contrário você ganha e eu perco. — ele se levanta e senta na escrivaninha e pega minhas fotos soltas.

— O que eu vou ganhar? — sorrio me sentando na beira da cama, com meu celular na mão e o olhando.

— Você pode fazer o que quiser comigo. — ele sorri com malicia no olhar e nos lábios.

— O que eu quiser? — levanto e junto meu corpo com o dele.

Suas pernas enrolam no meu quadril e minhas mãos ficam firmes em seu quadril. Nossos lábios brincam de se provocar sem se tocar. Seus olhos puxam os meus para uma brincadeira que só sei perder. Seu cheiro me seduz para algo que sei que vou ficar só na vontade. O corpo dele encosta-se ao meu, diminuindo a distância que só atrapalha.

— Tudo que você quiser. — sua voz fez massagem em minha orelha e seus lábios deram uma pequena mordida nela também.

— Acho bom se preparar então. — provoco puxando seu cabelo e mordendo seu pescoço.

— Se bem que — ele se afasta empurrando meu corpo com seu pé e acabo caindo no chão — você vai perder. Ou seja, você terá que fazer o que eu quero.

— E o que você quer de mim? — pergunto ajeitando meu cabelo que bagunçou com minha queda.

— Nada sexual se você quer minha sincera opinião. — sorri com maldade e volta a mexer nas minhas fotos.