Capítulo 1- Decisões

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A semana tinha começado com um sol maravilhoso, a semana prometia, Pilar olhava sua filha brincar no jardim, antes de leva-la a escola e ir trabalhar, a menina era a luz de seus olhos, sua vida, o divórcio com Eduardo estava sendo muito doloroso, para ela e para a pequena Sofia.

Sofia: Olha mamãe, eu consigo voar. – fala a pequena correndo de braços abertos no jardim da casa.

Pilar: Sim meu anjo você pode tudo, inclusive voar. – ela sorria para a filha.

Amparo: Senhora, a senhora tem visita.

Pilar: Quem é Amparo, a essa hora da manhã? – ela se levantou e foi até a sala para ver quem era.

XX: Senhora eu sou um oficial de justiça, vim lhe entregar essa intimação.

Pilar: Como? Uma intimação? – ela pega o documentos e olha, fica tontão ler seu conteúdo, ele teve coragem de mexer com o que não podia.

OFic: Senhora tem que assinar aqui, por favor. – ele entrega outro papel Pilar assina e Amparo o leva até a porta.

Amparo: Eduardo cumpriu a ameaça?

Pilar: Sim, ele está pedindo a guarda de Sofia, mas nós sabemos o real motivo dele.

Amparo: Sim sabemos, a herança que seu pai deixou para a pequena, pois quem tiver a guarda dela, terá controle do dinheiro.

Pilar: Maldito. Preciso resolver isso. – nesse momento sua pequena entra na sala e olha a mãe de modo assustado.

Sofia uma menina de 6 anos, inteligente que só, esperta, tinha infelizmente lembranças nada boas do casamento de seus pais, e além disso tinha medo dele, pois viu por várias vezes ele agredir sua mãe verbalmente e da última vez, o que fez Pilar pedir a separação, a agressão física na frente da menina. Ela tinha os olhos verdes lindos, igual aos da mãe, as duas eram muito parecidas e bem unidas.

Sofia: Ih pela cara de vocês duas a coisa tá feia. – falou a menina parada na porta do jardim. – É o Eduardo de novo mamãe.

Amparo: Não fale assim Sofia, ele ainda é seu pai.

Pilar: Filha seu pai, sempre vai ser ele.

Sofia: Ele deixou de ser meu pai, quando me bateu e te bateu mamãe. E tem mais ele só me fez sabe lá como, mas se você se apaixonar de novo, quem sabe eu ganhe um pai de verdade.

Amparo y Pilar: Sofiaaaaaa. -as três riram da situação, a garota era mais que levada, era muito esperta.

Pilar levou a filha para a escola e foi para a empresa, Carbajal Monteiro e Associados, era uma empresa de acessória jurídica e empresarial de negócios internacionais, o pai de Pilar, Pedro Luís Carbajal, juntamente com um falecido amigo a fundaram, Senhor Gusmán Montenegro, que acabou vendendo sua parte para o amigo depois de uma briga com o filho mais velho, que não quis assumir as empresas e foi ser veterinário, e hoje é dono do maior Haras de Monterrey.

Pilar: Lupe, bom dia, pode pedir para Emília vir a minha sala, por favor. E depois que ela sair peça para Guilherme vir em seguida, e pode por favor me trazer uma xícara de café bem forte. Obrigada, o que seria de mim sem minha secretaria adorável. – elas sorriram e Pilar foi para sua mesa. Depois de acertar os novos contratos com Emília, Guilherme entrou, ele era o advogado da empresa e amigo de Pilar.

Pilar: Guilherme preciso de um advogado de confiança para isso aqui. – ela entrega a intimação para ele, que lê e fica pasmo.

Guilherme: Ele realmente se acha o tal, minha vontade é de quebrar a cara dele.

Pilar: Não só a sua. Mas o que posso fazer para que não perca a guarda de Sofia, sabemos que ele vai jogar sujo.

Guilherme: Sim, e bem sujo, mas vamos agir primeiro. Pode deixar comigo. Vou ligar para um amigo e depois conversamos. Você já conversou com Sofia sobre isso?

Pilar: Não, claro que não. Sei que devo, mas agora não é o momento. - ele se despede e sai da sala.

Pilar tenta trabalhar, mas sua mente está em sua filha, como vai dizer para sua menina que o pai pode ficar com a guarda dela. Ela ficou pensando e resolveu viajar com a filha por uns dias, trabalhou um pouco e tentou na verdade até que Lupe anunciou que ela tinha visita.

Lupe: Senhora, está aqui uma senhora chamada Monserrat Ruiz de Montenegro, querendo falar com a senhora.

Pilar: Pode mandar entrar Lupe. – ela se levanta e fica aguardando a entrada da senhora. – Tia Monse, quanto tempo.

Monserrat: Muito tempo minha querida, como você está? Está tão lindo quanto a última vez que nos vimos, isso faz alguns anos.

Pilar: Sim titia, foi no velório de meu pai. Mas o que faz aqui, quando chegou ao país?

Monserrat: Cheguei ontem e vou para a fazenda daqui dois dias. Vou para ver Atílio. Meu filho terá uma surpresa quando me ver.

Pilar: Ele ainda está na fazenda? Bom vamos, pra minha casa, jantamos juntas você vai adorar ver o quanto Sofia cresceu.

Monserrat: A não, vamos para o hotel, não quero ver  a cara do entregável do seu marido.

Pilar: Já não somos mais casados tia, nos separamos tem um ano.

Monserrat: Graças a Deus, sua mãe deve estar em festa no céu, e seu pai deve ter descansado em paz. Ainda não sei por que diabos se casou com Eduardo. Poderia ter se casado com Atílio, eu iria adorar.

Pilar: Tia, por favor, sabe que um dia gostei de Eduardo, pensei ser amor, mas não era, e depois veio Sofia. Atílio nunca me quis, eu era só a fedelha mimada que o olhava cavalgar pela fazenda. Ele sempre falou que eu era muito novinha para ele.

Monserrat: E que tal você e a pequena irem para a fazenda comigo daqui dois dias? Assim não tenho que enfrentar a ira de Atílio Montenegro sozinha. - ela riu alto fazendo Pilar rir também

Pilar: Tia você é uma figura. Mas não posso tenho que viajar dom Sofia para tratar de um assunto importante. Eduardo quer a guarda dela, mas ele só quer por conta da herança do papai, que deixou para ela, e quem tiver a guarda dela tem o controle do dinheiro.

Monserrat: Puta Madre, que demônio de homem. Está aí mais um motivo para você ir para a fazenda comigo. Lá ele não vai te prosseguir ou te chatear até o dia do julgamento.

Pilar: Ok, vou pensar, mas tenho que ver as coisas da empresa e de casa, Amparo terá que ficarem casa caso Eduardo entre em contato. Que eu duvido muito.

Monserrat: Ok pense, nos vemos no jantar, vou fazer comprar agora. – se despediram e foram para seus afazeres.

Pilar ficou um pouco mais na empresa, depois foi buscar a filha, que estava toda eufórica, trazia um panfleto da escola falando sobre a colônia de férias, e todas as amigas iriam e na manhã seguinte teria uma reunião de pais para acertarem quem iria para a tal colônia.

Sofia: Por favor, por favorzinho mamãe me deixa ir, eu juro que não lhe peço mais nada.

E assim foi a noite toda Sofia pedindo para ir para a tal colônia, quando a tia Monserrat chegou foi só abraços e presentes, o jantar correu tudo bem, elas riram e se divertiram com as coisas que Sofia fazia, até imitar a mãe ela fez. Depois Pilar colocou a filha na cama, se despediu da tia e foi dormir. Sofia convencera a mãe a ir na tal reunião da colônia, lá ela tomou conhecimento, falou que a filha não poderia sair com ninguém sem a autorização dela, nem mesmo com o pai. E que só a assim a filha poderia ir, depois de dirigir para a empresa, chamou Emília, Lupe e Guilherme, que a ajudassem, ela ficaria fora por uns dias, depois ele fez uma ligação.

Pilar: Tia Monse, o convite para ir a fazenda ainda está de pé?

Pilar: Tia Monse, o convite para ir a fazenda ainda está de pé?

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