Capítulo 35 - Meus meninos, nossos filhos, sempre cabe mais.

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  "Ser Mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra." 

Barbosa Filho.  


Atílio longe sentiu o corpo tremer e uma dor no peito, sua mulher e seus filhos estavam em perigo. Era quase 23h quando ela dentro do quarto gritou sentido que suas forças estavam se esgotanda, Dimitri entrou no quarto com algumas toalhas limpas, uma tesoura e duas caixas e uma chaleira com água quente.

Pilar: Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, Atílioooooooooooo me ajudaaaaaaaaaaaaaaaa..... seus olhos fecharam....

Dimitri, estava fazendo que pudesse para ajudar, mas aquele era novo para ele, ele sabia de matar e ocultar, ferir e machucar, não de ajudar a trazer ao mundo vidas.

Pilar: Deixe-me ir, eu vou morrer se tiver meus filhos aqui, eles são grandes demais para um parto natural. – ela falava usando a pouca força que ainda lhe restava, ela queria Atílio ao seu lado.

Dimitri: Não podemos sair daqui agora, Carmem nos mata. E sim vou ajudar você, mas nunca ajudei a trazer vidas e sim a tirar elas, então vamos fazer isso junto. – dizia ele com um sotaque forte russo bem carregado.

***

Na fazenda, Atílio estava nervoso, sentia que algo estava acontecendo com sua Pequena e ele não estava perto. Andava nervoso de um lado para o outro, quando o telefone tocou e no mesmo momente que Dakoda entrou e assentiu com a cabeça.

Atílio: Alô.

Carmem: OI cowboy, como você está?

Atílio: Onde está minha mulher sua puta, cretina, vagabunda de quinta, viúva negra. – ele escutou ela dando uma gargalhada maldosa.

Carmem: Antes era amor, formosura, delicia, agora subi no seu conceito. A – DO - RO. Mas vamos ao que interessa. 50 milhões agora e mais 50 milhões quando entregar sua esposa, e claro 200 milhões por cada bebê, que por falar nisso já estão nascendo. Quer ouviu sua mulherzinha urrar de dor dando a luz aos seus?

Atílio: Onde ela está, onde levo o dinheiro, sua cruela.

Carmem: Sabe que não sou idiota, Atílio esse valor não se saca assim do nada, ainda mais quando sua mulher já foi dada como desaparecida. Anote a conta para transferência. E se tentar rastrear a ligação ou a conta, eu saberei amor. – ela deu os números para ele. Agora escute o quanto ela grita, ela esta sofrendo. Não vamos deixar isso acontecer não é Cowboy. Uma hora, dentro de uma hora a conta deve conter 450 milhões e os outros 50 assim que estiver aqui.

Atílio: Eu vou te matar se acontecer algo com Pilar ou com meus filhos.

Carmem: Ah avise sua irmã que o que é dele está guardado.

Atílio: Ouse chegar perto da minha família novamente, eu acabo com você. – ela entrou no quarto onde Pilar gritava de dor, dando a luz aos meninos. Atílio se desesperou ao ouvir os gritos dela. Carmem desligou.

Carmem: Ela pode morrer?

Dimitri: Não sei, mas acho que devemos levar ela para um hospital.

Carmem: Dimitri, o russo, está com o coração batendo no peito? Pensei que não tivesse isso. – ela sorriu e saiu do quarto.

Pilar se contorcia de dor, já não tinha forçar para empurrar os filhos para fora. Duas horas haviam se passado desde que a bolsa rompeu, a dor era lancinante, ela estava ao ponto de desmaiar, quando em um momento de lucidez ouviu a voz de Dakoda e o uivo de seu lobo.

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