Capítulo 7- Me pede de novo seu beijo de aniversário

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O tema musical deste capítulo é Carlos Riveira -  ¿Cómo Pagarte?

Desfrutem.

Pilar ficou um tempo no banho, depois pegou uma toalha colocou nos cabelos vestiu o roupão e saiu para o quarto e gritou desesperada.

Pilar: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.- o grito dela foi tão alto que Atílio ouviu do escritório e correu para saber o que estava acontecendo, quando entrou no quarto viu a cena, seus olhos tinham ódio e fogo, raiva ao ver que ele estava ali olhando para Pilar.

Atílio estava parado na porta do quarto de Pilar e olhou para a cara do índio que estava ao lado da cama dela, ele iria matar o índio ali mesmo de tanto ódio que tinha. Monserrat veio depressa ao ouvir os gritos de Pilar.

Monseserrt: E então Dakoda era uma serpente. – falou aflita.

Dakoda: Sim era e das grandes. – ele levantou a serpente que estava em suas mãos. A menina da cidade teve sorte por entrar raivosa no quarto e ir pra a sala da banho, caso contrário o patrão iria perder seu amor novamente. – ele sorriu irônico olhado para Atílio que estava ao lado de Pilar naquele momento.

Pilar: Meu Deus, você me viu entrar e não falou nada. - falou olhando assustada para ele.

Dakoda: Se eu falasse quando a menina entrou, a serpente teria escapado. – ele foi para a janela, e saiu do quarto.

Atílio: Às vezes acho que esse índio tem poderes estranhos. Vem Pilar vai ficar no meu quarto ainda não acho seguro aqui. – Monse sorriu e saiu sem ser notada e ele pegou na mão de Pilar.

Pilar: Não e não, eu não vou dormir no seu quarto, na sua cama muito menos com você boçal.

Atílio: Mas para com isso pequena, não vou dormir com você, já falei que não vou tocar novamente, quero cuidar de você ou nem isso você vai permitir

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Atílio: Mas para com isso pequena, não vou dormir com você, já falei que não vou tocar novamente, quero cuidar de você ou nem isso você vai permitir. Mulher doida, está ai tremendo, e se me lembro bem, quando viu a serpente a anos atrás na baia não dormiu até que minha irmã deitou com você, ou não se lembra mais.

Ele sorriu, sabia que tinha razão, mas não falaria novamente. Viu que a mãe não estava mais ali, e foi saindo.

Pilar: Espera. Sei que sua mãe não gosta de dormir com alguém ao seu lado, ainda me pergunto como ela ficou com seu pai. Mas se eu for para seu quarto onde você vai ficar. – ele segurou a mão dela, estava fria, igual a uma pedra de gelo, ele esfregou e as beijou.

Atílio: Vou ficar no meu quarto só que no sofá. Assim te cuido a noite.

Pilar: Não é justo. – ela sorriu. Te deixo que deite na cama, mas vai prometer que não vai me tocar. – ele sorriu e a pegou no colo e foi para o quarto dele.

Quando chegaram ele a colocou na cama e foi para o banheiro se banhou, quando voltou ela estava com uma camisola que buscou no quarto rápido enquanto ele estava no banho voltou se deitando do lado dele da cama, ele sorriu. Atílio foi ao closet vestiu uma camiseta e uma calça de pijama, não era de costume usar, pois sempre dormia nu, era mais cômodo assim. Ela se moveu na cama deixando parte da perna a mostra, ele ficou admirando ela, até que percebeu que ela tinha acordado.

Pilar: Para de me olhar assim como se fosse me comer. – falou se tapando e puxando o cobertor.

Atílio: Isso não é verdade, não quero te comer, quero fazer você mulher e de verdade, e isso é bem diferente uma coisa da outra. – falou sincero quando puxou somente o cobertor deixando ela usar o lençol, assim não se tocariam.

Pilar: Fiquei com medo realmente dele no meu quarto. – falou quebrando o silencio.

Atílio: Me deu um medo sem tamanho quando te ouvi. – ele se viu de lado ficando de frente. Me lembrei de quando caiu do Trovão a primeira vez, que gritou para que eu não o matasse. – ele tocou o rosto dela. – Me lembro também no dia do seu aniversário de 18 anos antes de partir, que foi até a baia do Trovão, e eu estava tratando dele, quando me pediu um beijo na boca de aniversário. – ele ficou vermelha e escondeu o rosto.

Pilar: Sim eu me lembro, e lembro o que você respondeu. " Não beijo quem eu não quero" me feriu. – ele sorriu e falou.

Atílio: Mas me responda uma coisa, você o amou?

Pilar: Sim, no início sim, ele era gentil, todo um cavalheiro, e me levava para passear e me fazia rir.

Atílio: E quando mudou?

Pilar: Uns dois anos depois que nos casamos, ele saia todas as noites e voltava bêbado e queria coisas comigo e seu eu falasse não ele ficava violento. E as vezes ele não conseguia por conta da bebida e ficava raivoso e colocava culpa em mim.

Atílio: Bom pelo beijo que me deu, dissimula muito bem.

Pilar: Não pedi sua opinião. -ele foi para mais perto dela e sorriu.

Atílio: Que pena! Eu poderia te dar muitos conselhos. E antes que você chegar a uma conclusão, eu prometo que não vou brincar com você. Na verdade, eu vou ser generoso e sei que você não teve um homem de verdade. Portanto você é como uma virgem. Temem o contato sexual e você ficar nervoso com os homens ... – ele ficou perto dela, suas respirações estavam pesadas e aceleradas, o coração de Pilar ficou descompassado ela estava com medo e ao mesmo tempo o desejava.

Atílio: Daqui três dias será seu aniversário.

Pilar: E você se lembra?

Atílio: Todos os anos. Nunca esqueci, na verdade eu nunca esqueço o que é importante para mim. - ele a tocou e puxou para mais perto dele, ficando quase em cima dela, que fechou os olhos quando ele sussurro.

Atílio: Me pede novamente seu beijo de aniversário.

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