Capítulo 12- A Cura vem com ações

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Atílio: Vamos, vou de te colocar na cama minha pequena.

Pilar: Não, acho que quero mais da sua cura. - ela sorri dengosa.

Atílio: Antes precisamos conversar, sobre tudo, e sobre nós. Pequena você realmente nunca teve outro homem além do Maldito, e já quer mais de mim, hoje fui terno e delicado com você, mas nem sempre será assim. - Pilar sentou no sofá e se tapou, sentiu um medo. - Calma minha pequena, não vou te machucar nunca, e tampouco vou exigir algo que não queira, por isso temos que conversar, sim. - ele vestiu a cueca e a calça, sentou no sofá ao lado dela e a puxou e ficou abraçado a ela.

Pilar ficou receosa, ficou sentido o cheiro dele, era bom, mesmo quando ele fumava, poucas pessoas não têm cheiro de cigarros quando fumam, ele é uma dessas pessoas.

Atílio: Está tudo bem, pequena não vou atacar você, não aqui nem agora. - ele deu uma gargalhada, zombando dela, que deu um tapa nele, bem no braço com a picada. - Ahhh maldita.

Pilar: Me desculpa, a picada de cobra.- ela deu um beijo no braço, ele sorriu.

Atílio: Pilar, pequena, Sofia é muito pequena, e curar as feridas dela, vamos precisar de auxílio. -ele a olhou sério.

Pilar: Sim, nós duas vamos a uma psicóloga, eu nunca fui forte fisicamente e aprendi a ser tolerante por anos com os abusos psicológicos e física de Eduardo, minhas cicatrizes são mais profundas, e acho que o mesmo acontece com Sofia, ela ficou mais madura para certas coisas e ainda é a minha menininha. -ela abraçou mais no corpo de Atílio que retribuiu o abraço.

Atílio: Sabe que sonhei com isso um dia, te amar você e te ter assim. Mas ao longo doa anos, eu tentei com muitas mulheres, tentei ser aquele garoto que te olhava a montar, ou na piscina da casa da fazenda, eu sei que tem cicatrizes assim como eu tenho, mas eu nunca vou te fazer sofrer ou te machucar física ou emocionalmente.

Pilar: Estás me seduzindo sr. Montenegro. - sorriu e continuou. - Eu sinto que não confio em determinados homens, só acho que devemos ser cautelosos com tudo isso, sim. - ela tocou o rosto dela, sentiu o quando sua expressão estava suave, seus olhos tinha um verde que enfeitiçava qualquer mulher, e ela percebeu que ele era vulnerável para algumas coisas.

Pilar se virou e o beijou, um beijo intenso, ele deslizou as mãos pelas pernas dela que estava expostas, ela sentiu que ele estava ficando excitado novamente e intensificou o beijo, ela não sabia de onde vinha tanto desejo, tanta paixão carnal assim, nunca sentira isso com Eduardo.

Atílio: Mulher quando você quer, é igual dinamite.

Pilar: E você o estopim. - ela sorriu, ele olhou dentro dos olhos dela, era outra, voltou a ser a jovem atrevida e tímida, sorridente e meiga que um dia ele conheceu.

Atílio: Pequena, quero que a partir de agora seja honesta comigo, sim. Quero que me pergunte tudo que queria saber, e me conto o que sente.

Pilar: A verdade, ok. Mas a pergunta é você ira me escutar, e falar a verdade para mim também?

Atílio: Vamos tentar ser honesto um com o outro. - ele a ajeitou no colo dele a beijou. - Vamos começar assim. - deslizou a mão para o meio das pernas delas. - Diga-me a verdade sim, o que sente quando eu te toco aqui.

Pilar: Sinto um arrepio gostoso pelo meu corpo e sinto que vou explodir. Eu nunca senti isso, sempre que...- ela parou.

Atílio: Shiii, esse passado sofrido irá esquecer um dia, somente lembrar e sentirá os meus carinhos e amor por você. Adoro seu perfume, humm, delicioso em você, o que é?

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